sábado, 9 de outubro de 2010

FloreSer: Sobre amor e solidão

FloreSer: Sobre amor e solidão

Sobre amor e solidão


Channing Tatum e Amanda Seyfried vivenciam um casal marcado por diferenças: união entre uma aristocrática universitária e um soldado é o ponto de partida do filme
Descaradamente romântico, "Querido John", de Lasse Halstrom, conta a história de dois jovens que descobrem o amor pela aceitação de suas diferenças
Sucesso literário com suas obras escancaradamente românticas, o escritor Nicholas Sparks se tornou a bola da vez em Hollywood. Nos últimos 11 anos, nada menos de seis de seus romances foram adaptados para o cinema. "Querido John" trata de sentimentos e das possibilidades do amor. Mais propriamente, os caminhos oferecidos pelas possibilidades. Numa narrativa linear, desenvolve os encontros e desencontros entre dois jovens de classes sociais diferentes, a aristocrática universitária Savannah Curtis (Amanda Seyfried) e o soldado John Tyree (Channing Tatum). O forte do enredo é a evolução da paixão inicial para o estágio do amor.
A partir daí se desenrola a descoberta das diferenças pessoais, o entendimento da possibilidade de uma vida em comum, com felicidade recíproca. Pelo lado feminino, a segurança que ele a transmite e que a faz se abrir. Pelo lado dele, ela expressa a tranquilidade e a segurança de que necessita para enfrentar o seu mundo bem mais complicado.
Assim, da questão da aceitação inicial da possibilidade de que não amargarão dores e decepções com suas escolhas, esses personagens se transportam gradativamente para o amor, o qual será testado de diversas formas. O elemento motivador da união entre duas pessoas de classes sociais e personalidades diferentes passa a ser, em determinado momento da história, a separação.
Como soldado das Forças Especiais do Exército - uma unidade de elite considerada a mais versátil da área militar -, John tem que se integrar às ações da ocupação norte-americana no Afeganistão, em missões secretas e arriscadas. Enquanto isso, ela retorna à universidade e ao seio da família.
Cartas de amor
A distância se instala e o tempo de ausência dele se elastece por sete longos anos, se transformando num duro teste para a relação, motivado pela indecisão dele. Distância e tempo vão sendo supridos por um velho instrumento que faz a permanência do amor entre eles: a troca de cartas. O encontro físico se dá em breves períodos de licença dele.

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