O Brasil bateu todos os recordes no Jogos-Parapan-Americanos de Toronto. A um dia do fim das competições, os atletas brasileiros chegaram a marca de 255 medalhas, sendo 107 de ouro, 74 de prata e também 74 de bronze. Neste sábado, o país ainda disputa medalhas no basquete (bronze), no goalball (ouro) e no futebol de sete (ouro). No México, em 1999, foram 91 ouros e, no Rio, em 2007, o maior número no total, 221 medalhas.
As marcas foram quebradas justamente nos esportes que mais medalhas deram ao Brasil na história dos Parapans e também em Toronto. O ouro de número 92 veio com Mateus Evangelista, nos 200m rasos T37. O velocista venceu com 22s08. Já o número total geral de medalhas foi superado com um emblemático pódio triplo na natação. As medalhas 229, 230 e 231 foram conquistadas por Vanilton Nascimento, Ruiter Silva e Matheus da Silva, ouro, prata e bronze, respectivamente, dos 100m livre, classe S9.
Tênis em cadeira de rodas
O Brasil encerrou a participação no tênis em cadeira nesta sexta com um ouro e um bronze nas disputas individuais. Natalia Mayara venceu a americana Kaitlyn Verfuerth por 2 sets a 0: 7-6 e 6-2.
O Brasil encerrou a participação no tênis em cadeira nesta sexta com um ouro e um bronze nas disputas individuais. Natalia Mayara venceu a americana Kaitlyn Verfuerth por 2 sets a 0: 7-6 e 6-2.
Ao fim da partida, além de celebrar a vitória, ela comemorou, também, a escolha da direção técnica do Brasil, que a nomeou porta-bandeira do Brasil na Cerimônia de Encerramento dos Jogos.
Na disputa pelo bronze no torneio masculino, Daniel Rodrigues superou o colombiano Eliecer Oquendo com tranquilidade e fez 2 sets a 0 (6-0 e 6-1).
“Ganhar o primeiro set foi a chave”, explicou a brasileira. “A vida inteira me preparei para um momento como este. É muito bom saber que tudo que a gente faz fora daqui está sendo recompensado”.
Natália ainda se emocionou por ter sido escolhida a porta-bandeiras do Brasil no encerramento dos Jogos. “Nunca esperei isso. Quando a Terezinha Guilhermina foi a escolhida para carregar a bandeira na abertura, fiquei pensando: um dia eu vou conseguir. Um dia eu vou ser importante para isso”, disse a tenista, que havia vencido também a disputa em duplas feminina.
Judô
No último dia da modalidade, o Brasil garantiu mais quatro medalhas. Foram duas de prata, conquistadas por Wilians Araújo e Alana Maldonado, e dois bronzes, por Antônio Tenório e Arthur Silva. Com os resultados, o país encerrou a participação na modalidade com sete judocas no pódio.
No último dia da modalidade, o Brasil garantiu mais quatro medalhas. Foram duas de prata, conquistadas por Wilians Araújo e Alana Maldonado, e dois bronzes, por Antônio Tenório e Arthur Silva. Com os resultados, o país encerrou a participação na modalidade com sete judocas no pódio.
Wilians Araújo começou bem a disputa pela medalha da categoria pesado. Foram três vitórias seguidas: contra William Montero da Venezuela e os americanos Robert Anderson e Steven Mulhern. Na luta pelo o ouro, o brasileiro foi derrotado pelo cubano Yangaliny Jimenez. O caminho de Alana Maldonado foi o inverso para chegar à prata da categoria até 70kg. A brasileira perdeu a primeira luta para a mexicana Lenia Ruvalcaba, mas se recuperou e venceu a venezuelana Naomi Suazo e a americana Christella Garcia.
“Uma participação muito boa. Acho que dá para chegar (ao ouro em 2016). Estou vindo neste ciclo, desde 2013, medalhando em todas as competições internacionais. Esse ano fui bronze no Jogos Mundiais na Coreia e ano passado bronze no Mundial, e essa medalha de prata é fruto de um trabalho que está sendo desenvolvido pelos meus técnicos”, vibrou Wilians Araújo.
Na divisão dos meio-pesados, o brasileiro Arthur Silva venceu o americano Benjamin Goodrich e ficou com o bronze. Competindo em nova categoria, até 90kg, Antônio Tenório, tetracampeão paralímpico, venceu o venezuelano Hector Espinoza na disputa do terceiro lugar. Além das quatro medalhas desta sexta, o Brasil teve os ouros de Michele Ferreira e Abner Nascimento e o bronze de Harlley Arruda.
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