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6 modelos com deficiência provam que beleza é para todos
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- Kica de Castro
EXISTEM PROFISSIONAIS SÉRIOS
A moda inclusiva era algo desconhecido para Rosy. Através de uma amiga, ela ingressou no mercado. Em 2012, participou de um concurso de beleza e os trabalhos foram surgindo. Quando conheceu a agência Kica de Castro, sentiu-se valorizada: “Fico feliz em trabalhar com eles, que realmente são profissionais. Eles cuidam de tudo e não deixam a equipe cair numa fria, pois há ainda muitas pessoas que querem que trabalhemos de graça”. - Kica de Castro
ACESSÓRIOS DE RODAS
Questões como estar bem com seu próprio corpo ou sentir-se aceita rondam o imaginário dessas mulheres, mas elas não se deixam vencer pelas dificuldades. O grupo mostra que a beleza não está apenas nos olhos de quem vê, mas também nas atitudes de quem se sente bonita. Aqui, cadeiras de rodas, órteses e muletas são acessórios de moda. - Kica de Castro
CAROLINE MARQUES, MISS BRASIL CADEIRANTE
Aos 9 anos, Caroline Marques sofreu um acidente de carro numa viagem com a família. A tragédia matou seu pai e a deixou em estado grave por três meses. Foram tempos difíceis e o período de recuperação foi longo. Caroline fraturou a coluna vertebral e ficou paraplégica. Mesmo pequena, não se deixou abater. Com o apoio de amigos e familiares, ela, que estava na 4º série do Ensino Fundamental, sequer repetiu o ano letivo. "Meus amigos me ajudaram muito. Sempre fui a queridinha deles! Não sofri preconceitos na infância. A própria pessoa com deficiência, às vezes, cria preconceitos e isso reflete nos outros".Sou muito vaidosa, quero estar bem comigo e me cuido mesmo. Meu cartão de visitas é o sorriso. Ser feliz abre portas! - Kica de Castro
"NÃO ABRO A PORTA SEM ESTAR ARRUMADA"
Durante a adolescência, Caroline Marques, 33 anos, se destacava por sua postura alegre e pela aparência. Conquistava os rapazes sem grandes esforços e chegou a ser questionada por causa de um namorado. Uma garota queria entender como uma moça numa cadeira de rodas namorava o rapaz mais bonito da rua. Caroline respondeu: “Não fiz nada, só fui autêntica".Desde a infância, ela tinha o sonho de ser modelo. Decidida a seguir em frente, aceitou o convite de uma amiga para fechar o desfile da marca Goóc. "Encarei o desafio. Assim que me viram cruzar a passarela, todos se levantaram e aplaudiram. Fiquei muito emocionada. Em estado de choque".Certo dia, Carol recebeu uma ligação de sua agência dizendo que iria receber uma nomeação. Sem compreender, foi ao encontro de um missólogo (olheiro especializado em descobrir misses). Ele a coroou 1º Miss Brasil Cadeirante. "Não acreditava! Era meu sonho desde pequena. Minha família me chamava de Miss Brasil 2000. Há muitas regras para ser coroada Miss e fui aprovada em todas". - Kica de Castro
PAULA FERRARI, MODELO COM SEQUELA DE MIELITE
Formada em fisioterapia com especialização em reabilitação neurológica, Paula Ferrari, 31 anos, já desenvolvia um trabalho como pesquisadora e educadora na área de sexualidade de pessoas com deficiência. Nesta época ela usava fotos de Kica de Castro nas palestras e cursos que ministrava.Em 2012, contraiu uma infecção medular que resultou em uma dificuldade de coordenação dos membros inferiores, comprometendo parcialmente a locomoção. Foi quando a fotógrafa a convidou para uma parceria diferente. A fisioterapeuta fez alguns testes e tornou-se modelo da agência. "O trabalho como modelo me ajudou muito com relação à autoestima, imagem corporal e veio em um momento perfeito na minha vida, em que precisava mesmo dar um 'up'".A gente espera um posicionamento diferente das pessoas. Sempre nos colocam como exemplos de vida ou como vítimas.As palavras de Paula mostram um desejo comum das modelos que fazem parte do casting da fotógrafa Kica de Castro: participar de uma sociedade realmente inclusiva e mostrar que todas têm sua beleza. - Kica de Castro
ROSY GAMA, MODELO PARAPLÉGICA
Rosy Gama tem 34 anos, é do interior da Bahia e veio para São Paulo em 1997, aos 16 anos, em busca de uma oportunidade de trabalho.No dia 14 de setembro de 2003, sofreu um acidente de carro voltando de uma balada com amigos e teve uma lesão medular irreversível.Assim que descobriu sua nova condição, Rosy entrou em depressão profunda: “Foi um processo difícil em que tive que ‘morrer’ e ‘renascer’ para uma nova vida”.Hoje me sinto mais sensual do que antes de me tornar cadeirante. A cadeira é para mim um acessório
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