segunda-feira, 6 de julho de 2015

LION: Novo tratamento para lesados medulares no Brasil


Nos primeiros meses após a lesão medular (LM), o organismo do paciente sofre uma série de alterações decorrentes da redução da atividade nervosa, tais como redução da pressão arterial e da frequência cardíaca, risco de insuficiências cardíaca e respiratória, alterações no sistema que regula a temperatura do organismo e perda do tônus muscular.
Passada esta fase, o organismo começa a se adaptar à nova condição, redistribuindo algumas funções e e os neurônios da medula assumem a função que antes cabia ao cérebro, que foi desconectado do sistema – fenômeno denominado de neuroplasticidade. Boa parte dos problemas enfrentados por estes indivíduos são consequência da forma desordenada com que se dá este fenômeno.
Pensando nisso, este tratamento foi criado para melhorar a qualidade de vida dos lesados medulares. Saiba como é realizado este tratamento:
O eletrodos são então implantados em contato com os nervos femorais – que controlam o músculo quadríceps femoral – os nervos ciáticos – que controlam o quadril e os pés – e os nervos pudendos – que controlam a bexiga, o reto (a porção final do intestino) e o ânus.
Os estímulos elétricos nos nervos pudendos relaxam a bexiga, aumentando sua capacidade, e contraem os esfíncteres da uretra e do ânus, diminuindo o risco de incontinência urinária e fecal.
Estímulos de baixa frequência nos nervos femorais e ciáticos diminuem a espasticidade nos músculos das pernas, além de recrutar fibras musculares, melhorando a atrofia muscular. Já os estímulos de alta frequência promovem a contração dos músculos quadríceps, extendendo os joelhos, e dos músculos dos glúteos e da panturrilha, ajudando a firmar os quadris e os pés. Estes movimentos permitem ao paciente exercitar as coxas e, com treino e muita fisioterapia, ficar de  e dar passos com o auxílio de um andador, como se estivesse usando órtese para estabilizar os joelhos.
Assista o vídeo abaixo, onde o Dr. Nucelio Lemos explica todo o processo:
Para maiores informações, entre em contato com a clínica responsável pelo tratamento:
Consultório Particular
(11) 3167-2928
Rua Tabapuã,888 cj63. Itaim Bibi. São Paulo-SP. CEP 04533-003.
Ambulatório de Neurodisfunções Pélvicas da UNIFESP (atendimento pelo SUS)
(11) 5573-9228
Rua Loefgreen, 1570. São Paulo

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