sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O que vem acontecendo com os Transtornos do Espectro Autista (TEA)


O que vem acontecendo com os Transtornos do Espectro Autista (TEA)


http://www.autismoerealidade.com.br/2011/04/o-que-vem-acontecendo-com-os-transtornos-do-espectro-autista-tea/
Uma acirrada discussão acerca da existência de possível epidemia de autismo, tem gerado alguns impasses importantes em termos de saúde pública.  O causador da polêmica é um estudo que associou o
aparecimento do autismo ao uso da vacina de sarampo. O resultado, fruto de um trabalho com sérias limitações metodológicas, tem sido utilizado por alguns para justificar o aumento de até 20 vezes na
prevalência do autismo nos últimos 20 anos (1 caso para 2000 em 1990; 1 caso para 110 em 2010).
O que provavelmente vem motivando essas questões deve-se, em grande parte, às dificuldades de identificarmos casos não tão frequentes em grandes populações. Como ir de casa em casa, numa cidade de 2 milhões de habitantes, e perguntar se existe ali alguém com quadro de autismo? Caso fosse possível, e a resposta positiva, como ter certeza de que  a pessoa mencionada realmente tem autismo? Para que isso fosse possível, teríamos que ter milhares de entrevistadores super bem treinados em dar o diagnostico! O custo seria inviável. Diante dessas dificuldades, dois tipos de estudo são basicamente utilizados. No primeiro caso,  conta-se os casos em centros de tratamento ou em cidades muito desenvolvidas, como  as da Suécia, Dinamarca, etc., e verifica-se os registros de atendimento à saúde. É claro que para termos sucesso na contagem  todos os casos devem estar lá. No segundo, treina-se profissionais de escolas para indicarem as pessoas  que deverão ser consideradas. Novamente,  é necessário que todas estejam na escola. Estudos com as duas abordagens têm sido feitos, porém sempre existem perdas. Uma outra alternativa seria contar os casos de uma pequena comunidade.  Porém, como a prevalência inicial era muito baixa, já que   em  uma população de 10.000 habitantes esperávamos
encontrar em torno de 4 pessoas e, mais atualmente  em torno de 100 pessoas, teríamos em termos estatísticos  uma amostragem muito pequena,o que poderia nos levar mais facilmente  a erros.

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