sexta-feira, 13 de julho de 2012

Paraolimpíadas> Linguagem inclusiva>Modalidades>09/07/12


Paraolimpíadas> Linguagem inclusiva>Modalidades>09/07/12


Linguagem sugere uma aula bem diferente, informativa,inclusiva...


Confesso que reflito muito sobre a inclusão. Não acho que a discriminação seja o alvo crucial.
Pior é não ter recursos financeiros. E não só para os atletas olímpicos.
Porém admiro atitudes belíssimas e corajosas, e esta é uma delas, por sinal  de âmbito internacional.
Oxalá o Brasil tenha disponibilidade para apoiar nossos atletas. Imagino as dificuldades, pois os atletas olímpicos sofrem um tanto...
Nas escolas as dificuldades  são enormes.Que novidade, não?
Outro dia estava eu asssitindo um debate pela tv sobre inclusão, em especial, os autistas.
Falou-se lá pelas tantas que as escolas públicas ficam "paradas ou estagnadas" com relação  a aceitação de matrículas de alunos com deficiências,quaisquer que sejam...
Mas não havia uma voz ali para dizer que as escolas públicas precisam ( entre tantos problemas) de adaptações básicas, em rede física, poe exemplo.
 Não é simplesmente matricular  o aluno incluído e jogá-lo  na sala de aula....Tudo requer treinamento,adaptação....
(Seria pessimismo meu dizer que nem as salas regulares estão prontas?)
Contudo o rótulo " a escola pública não quer receber alunos inclusivos", é vinculado a torto e a direito.
Melhor seria, nós professores de rede pública dizermos:
"Nós professores somos excluídas ao recebermos um salário indigno e incluídas numa discriminação vergonhosa".
Outro dia,li no facebook uma piadinha assim:
" Os técnicos de futebol são chamados de professores e os professores de tio"
Gente! Fiquei pasma! Esta piada significa o quê?
Para mim, professora  e aposentada ,me pareceu uma sentença de morte.
Nada contra os técnicos de qualquer esporte,mas... Conclui que nós é que precisamos de inclusão! Urgente!
Bem, paraolímpicos, sucesso para todos!

LINGUAGEM totalmente lúdica volta ao seu cantinho.
Vamos apresentar algumas sugestões de aulas paraolímpicas.

Apresentação
As pessoas com deficiências tradicionalmente discriminados pela sociedade, e desmotivados pela sua própria condição existencial, têm nas paraolimpíadas uma oportunidade para elevar sua auto-estima, direta ou indiretamente, além de provar para todos o seu valor como atleta e cidadão. Desde a XVI Olimpíada, realizada em Roma, em 1960, imediatamente após as Olimpíadas, e nas mesmas instalações são realizados as Paraolimpíadas ou os Jogos Paraolímpicos. Em Roma, a I Paraolimpíada teve a participação de 400 atletas e 23 delegações. As Paraolimpíadas vem crescendo também de prestígio junto à mídia, e proporcionando oportunidades de competição esportiva para aqueles que, superando as inúmeras dificuldades, treinaram duramente para o evento internacional.
História das Paraolimpíadas
Autoria: Marcos Júlio Lyra

Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado só teve início oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados. As primeiras modalidades competitivas surgiram nos Estados Unidos e na Inglaterra. Nos Estados Unidos surgiram as primeiras competições de Basquete em Cadeiras de Rodas, Atletismo e Natação, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América). Na Inglaterra, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de pacientes vítimas de lesão medular ou de amputações de membros inferiores, teve a iniciativa de fazer com que eles praticassem esportes dentro do hospital.

Em 1948,o neurocirurgião aproveitou os XVI Jogos Olímpicos de Verão para criar os Jogos Desportivos de Stoke Mandeville. Apenas 14 homens e duas mulheres participaram. Já em 52, os Jogos de Mandeville ganharam projeção, contando com a participação de 130 atletas portadores de deficiência. Tornou-se uma competição anual.

Em 1958, quando a Itália se preparava para sediar as XVII Olimpíadas de Verão, Antonio Maglia, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, propôs que os Jogos de Mandeville do ano de 1960 se realizassem em Roma, após as Olimpíadas. Aconteceram então os primeiros Jogos Paraolímpicos, as Paraolimpíadas. A competição teve o apoio do Comitê Olímpico Italiano, e contou com a participação de 240 atletas de 23 países.

Com o sucesso dos jogos o esporte se fortaleceu e fundou-se a Federação Mundial de Veteranos, a fim de discutir regras e normas técnicas. Ao longo dos anos, a competição foi crescendo muito. Por problemas de organização, as Paraolimpíadas de 1968 e 1972 ocorreram em cidades diferentes da sede das Olimpíadas, constituindo excessões na história dos Jogos Paraolímpicos. Em 1988, em Seul, os jogos voltaram a ser disputados na mesma cidade que abriga as Olimpíadas. O primeiro ano de participação brasileira foi 72.

As Paraolimpíadas são disputadas a cada quatro anos, nos mesmos locais onde são realizadas as Olimpíadas, usando a mesma estrutura montada para os atletas olímpicos. São 19 modalidades em disputa por atletas portadores de deficiências, divididos em categorias funcionais de acordo com a limitação de cada um, para que haja equilíbrio.

Paraolimpíadas: a superação do limiteContudo, a maior glória das olimpíadas dos deficientes não está somente na conquista de medalhas e na própria competição, está sobretudo no exemplo que esses atletas passam para centenas de milhares que vivem estigmatizados por suas deficiências físicas e mentais e sem perspectivas em suas casas. Mesmo quem não aspira ser atleta, pelo menos pode encontrar inspiração e coragem em acompanhar as notícias, onde termina se identificando com aqueles que superaram as inúmeras dificuldades com muita luta, coragem, persistência e dedicação por algum esporte. Saber que há pessoas que apesar das dificuldades de toda ordem foram à luta e venceram no esporte, pode irradiar otimismo, levantar a auto-estima e reorientar as perspectivas em muita gente.

A famosa frase do Barão de Coubertin, hoje desgastada nas olimpíadas, parece ganhar mais sentido como slogan dos atletas paraolímpicos, pois eles sabem e sentem que realmente “o importante não é ganhar uma medalha, mas simplesmente competir”. O atleta paraolímpico antes de competir nacional e internacionalmente teve que competir com ele mesmo; sem dúvida, superar esse primeiro obstáculo subjetivo não tem medalha que possa premiá-lo.

Se cada um dos atletas das olimpíadas tem sua história específica de sofrimentos e superação dos seus próprios limites, cada atleta paraolímpico carrega uma história de fazer filme para cinema. Existem aqueles que nasceram com deficiência e aqueles que adquiriram uma deficiência ao longo da vida. Há atletas com lesão medular, poliomielite, amputação de pernas e de braços, deficiência visual e mental.

Os atletas com deficiência física são classificados em cada modalidade esportiva através do sistema de classificação funcional. Este sistema visa classificar os atletas com diferentes deficiências físicas em um mesmo perfil funcional para a competição. Tem como meta garantir que a conquista de uma medalha por um atleta seja fruto de seu treinamento, experiência, motivação e não devido a vantagens obtidas pelo tipo ou nível de sua deficiência. Na natação, são 10 classes para o nado de costas, livre e golfinho, 10 classes para o medley e 9 classes para o peito. Os atletas com deficiência visual, já passam por uma classificação médica, baseada em sua capacidade visual. Entre os atletas com deficiência visual, há somente 3 classes. Apesar destas classificações serem aceitas pelo Comitê Paraolímpico Internacional – IPC, existe muita polêmica em relação a estes sistemas e muitos atletas são protestados durante as competições.

Somente o bocha, o goalball, o rugby e o halterofilismo são modalidades que foram criadas especificamente para a participação dos deficientes. De maneira geral as adaptações das modalidades convencionais para a participação dos atletas com deficiência são mínimas. Como é o caso das corridas com deficientes visuais, nas classes T11 e T12 onde são permitidos guias.

A divulgação dos Jogos Paraolímpicos fez com que ficássemos admirados, ou mesmo perplexos com a performance de atletas em cadeira de rodas, no atletismo, no basquetebol, de atletas cegos seguindo uma bola com guizo no futebol e de atletas sem braços e pernas competindo na natação. Estas imagens, agora, devem ficar registradas para repensarmos sobre nossas opiniões, conceitos e ações em relação a estas pessoas que estão com certeza muito próximas de nós, mas que só adquirem visibilidade social nesse tipo de competição. De acordo com os dados do CENSO 2000, o Brasil tem cerca de 14,5% pessoas com deficiência, portanto, são demandantes de projetos de inclusão social.

Todos reconhecem que à dimensão psíquica, física e social do esporte paraolímpico é muito significativa para os atletas, mas também contribui para a construção de um mundo verdadeiramente pluralista, que sabe respeitar e conviver com as diferenças sejam elas quais forem.

As pessoas com deficiências física e mental não precisam de nossa pena, ou de nossa compaixão, mas sim de estímulo, demonstração de apoio e de luta conjunta pela democratização das oportunidades de acesso para além do âmbito dos jogos, para que tenham uma existência cotidiana digna e feliz.

Brasil é Potência nas ParaolimpíadasO Brasil em Atenas competiu em 13 das 19 modalidades esportivas disputadas e obteve o 14º lugar, com 14 medalhas de ouro, 12 de prata e 7 de bronze, totalizando 33 medalhas. O crescimento do esporte paraolímpico tem uma explicação simples: financiamento, afirma o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Vital Severino Neto, que é deficiente visual. O Brasil levou a maior delegação para competir em Atenas de todos os tempos, com 98 atletas, 77 homens e 21 mulheres. Os atletas brasileiros nos jogos paraolímpicos bateram o recorde de medalhas se for comparados com os atletas que participaram das olimpíadas de 2004.

Foram dez dias de muita luta e vitórias surpreendentes nas terras de Zeus. Os nossos atletas mostraram nas Paraolimpíadas de Atenas que ser brasileiro é realmente não ter limites. O Brasil encerrou sua participação nas competições na 14ª posição no quadro geral de medalhas, com 14 ouros, 12 pratas e 7 bronzes.

Esta é a melhor participação do país nos Jogos Paraolímpicos, alcançando resultados superiores aos das competições de Sydney. O país também ultrapassou o México e passou a ser a terceira potência das Américas nos Jogos, atrás apenas dos Estados Unidos e Canadá. Outro grande feito é que as vitórias brasileiras dão ao país o título de Potência Paraolímpica Mundial.

A delegação brasileira começou a mostrar resultados antes mesmo de pisar em solo grego. Em Atenas, a equipe do Brasil contou com 98 atletas de 13 modalidades que fizeram uma coleção de 33 medalhas, 50% a mais que a quantidade de Sydney. As modalidades que mais abocanharam medalhas na competição foram o atletismo e a natação. No atletismo foram seis medalhas de ouro, cinco de prata e cinco de bronze. A Natação alcançou sete ouros, três pratas e um bronze.

Em beijing, no ano de 2008, a competição ficou mais acirrada, o Brasil conseguiu melhorar sua performance e ficou em 32º lugar, com 30 medalhas de ouro, 41 de prata e 46 de bronze, 117 no total.

Igualdade entre atletas olímpicos e paraolímpicos

Em 2004, a fim estabelecer práticas de igualdade, os atletas que competem nos Jogos Paraolímpicos, pela primeira vez na história do evento, não tiveram que pagar nenhuma taxa de participação.
Abolindo as taxas de participação, Atenas 2004 desejou eliminar toda a discriminação entre os atletas que fazem dos Jogos Olímpicos e dos ParaOlímpicos. Além da abolição das taxas, Atenas 2004 teve o primeiro comitê organizando para os jogos olímpicos que, operando sob uma estrutura de gerência unificada, foi responsável pela organização tanto dos Jogos Olímpicos quanto dos ParaOlímpicos. A divisão dos Jogos ParaOlímpicos foi responsável por fornecer o planejamento estratégico, a coordenação e a sustentação a todo o comitê, enquanto que trabalha próxima ao Comitê Internacional de ParaOlimpíadas.

Você sabia?
Esportes Especiais

“Nada é impossível quando a gente faz com vontade”. Esta frase é de uma campeã do atletismo, a brasileira Ádria Rocha Santos. Ela tem 4 medalhas de ouro de 8 de prata e, só um detalhe, ela é cega!
Isso mesmo!
Assim como a Adriana, milhares de atletas no mundo possuem deficiências físicas ou mentais e, mesmo assim, participam das Paraolimpíadas e dos jogos Parapan-americanos (que são as competições especiais das Olimpíadas e dos jogos Pan-americanos oficiais).
Em 2007, no Rio de Janeiro, os jogos do Parapan e do Pan serão realizados ao mesmo tempo e com os mesmos equipamentos. É a primeira vez na História que isto acontece!
São mais de mil atletas com deficiência (física, mental, visual…) competindo em 10 esportes:

Atletismo: As provas são as mesmas do atletismo comum, a diferença é que os atletas especiais podem competir em diversas categorias: cadeira de rodas, usando próteses ou com um guia (caso tenham deficiência visual).

Basquete: O basquete no Parapan é jogado com cadeira de rodas. São cinco jogadores em cada time. O tamanho da quadra e a altura da cesta são iguaizinhos aos dos jogos do Pan.

Natação: No Parapan, atletas com deficiência visual ou físico-motora competem na natação, em provas idênticas às do Pan. Um bastão de espuma avisa aos nadadores cegos quando o fim da piscina está chegando.

Halterofilismo: O objetivo deste esporte é levantar o maior peso possível. No Parapan, competem homens e mulheres com alguma deficiência de mobilidade. Os atletas ficam deitados e precisam levantar a barra de pesos até os braços ficarem totalmente retos.

Futebol de 5: Neste futebol os jogadores são cegos. A bola faz um barulhinho para que os jogadores saibam onde ela está. O goleiro é o único do time que enxerga. Para saber qual é o lado do adversário na quadra, há um sinal atrás de cada gol que alerta os jogadores.

Futebol de 7: No futebol com sete jogadores, participam pessoas com paralisia cerebral. As regras são muito parecidas com o futebol comum.

Judô: Lutam no judô, com as mesmas regras do esporte convencional, atletas com deficiência visual (que não enxergam nada, que só enxergam vultos ou que enxergam imagens pouco definidas).

Tênis de Mesa: No tênis de mesa só os deficientes visuais não jogam. Atletas podem jogar sozinhos, em duplas ou em equipes. Cada partida tem 5 sets valendo 11 pontos cada.

Tênis: O tênis no Parapan é jogado com cadeira de rodas. A quadra é a mesma. As regras também são iguais (a única diferença é que a bolinha pode quicar duas vezes no chão).

Vôlei: Os competidores especiais do Parapan jogam vôlei sentados. A rede é mais baixa (1,15 metro para as competições masculinas e 1,05 para as femininas). São 6 jogadores em cada time e uma partida tem 5 sets.


PARAOLIMPÍADAS 2012

De 29 de agosto a 09 de setembro de 2012 na cidade de Londres acontecerá a 14ª edição dos jogos Paraolímpicos. E dessa vez, com maior participação: 165 países, 19 a mais que a última edição em Pequim 2008, participarão dos jogos. Da mesma forma, o número de atletas também cresceu em quase 10%, com a participação de aproximadamente 4.200 competidores.

.Em 12 anos, desde a primeira edição dos Jogos, a competição contou com 400 atletas de 23 países em oito modalidades, em Roma, Itália. A partir de 1960, as Paralimpíadas passaram a acontecer a cada quatro anos, com crescimento do número de participantes e aumento do nível técnico. Desde Seul 1988 os Jogos Paralímpicos começaram a ser realizados nas mesmas cidades e locais das Olimpíadas, uma tendência que continuará pelo menos até 2020.

Dezesseis países irão estrear nos Jogos de Londres: Antígua e Barbuda, Brunei, Camarões, Comores, Djibuti, República Democrática do Congo, Gâmbia, Guiné-Bissau, Libéria, Malawi, Moçambique, Coréia do Norte, San Marino, Ilhas Salomão, Trinidad e Tobago e Ilhas Virgens dos Estados Unidos.

Até o momento, o País tem 135 vagas em 18 modalidades. As mulheres terão peso na participação brasileira em Londres. Já são 56 e o número deve aumentar ainda mais. O Vôlei Sentado Feminino fará sua estreia na competição e o Basquete em Cadeira de Rodas terá representação apenas feminina. Outra equipe formada por mulheres é a do Goalball, prata nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011. Também estreante, Elaine Cunha, será a primeira mulher a representar o Brasil na Vela.

Os atletas paraolímpicos participarão de 15 modalidades: 
* Atletismo * Basquetebol * Bocha * Ciclismo * Esgrima * Futebol de 5 * Futebol de 7 * Goalball * Hipismo * Judô * Levantamento de peso * Natação * Remo * Rugby * Tênis * Tênis de mesa * Tiro * Tiro com Arco * Vela * Voleibol

2 comentários:

krika disse...

Grata por divulgar meu trabalho

Mike Hussy disse...

It has really fabulous blog! I always accurately came here from http://byebra.pt that thoughts to be enthusiastic gummy tit improve enter in the class and it's real helpful.