quinta-feira, 4 de outubro de 2012

São Paulo deverá incluir exercícios na prescrição médica


São Paulo deverá incluir exercícios na prescrição médica
Médicos vão receber treinamento para recomendar atividade física aos pacientesMARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO


OBSERVAR A RESOLUÇÃO 218/97  DO CONSELHO NACIONAL DE SAUDE, ONDE DEFINE QUE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA SÃO CONSIDERADOS PELO CNS  COMO " PROFISSIONAIS DE SAÚDE"

http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=193


Um programa norte-americano que treina os médicos para que eles recomendem e prescrevam exercícios físicos a seus pacientes será lançado nesta quarta no Brasil.
O projeto "Exercise is Medicine" foi criado em 2007 pelo American College of Sports Medicine e pela American Medical Association e visa capacitar profissionais da área da saúde para a adição da atividade física aos tratamentos convencionais.
"Queremos que os profissionais entendam os benefícios da atividade física. A maioria ainda tem receio, acha que o paciente pode quebrar algo, ter um infarto, mas ele tem muito a ganharcom a inserção da atividade moderada no dia a dia", diz Sandra Mahecha Matsudo, médica e diretora-geral do Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul).
O centro é parceiro do American College of Sports Medicine há anos e foi o escolhido para liderar o "Exercise is Medicine" no Brasil.
RECEITA ESPECÍFICA
A ideia é que o médico aprenda a prescrever a atividade física para o paciente, de acordo com sua condição, e o indique para um profissional de educação física.
O programa americano tem "prescrições" de exercícios para diferentes doenças, como câncer, alzheimer, hipertensão e esclerose múltipla.
O projeto começará em São Paulo, numa parceria do Celafiscs com a Secretaria de Estado da Saúde e o apoio da Associação Médica Brasileira e da Associação Paulista de Medicina.
Nesta semana, 150 profissionais receberão treinamento, incluindo médicos, enfermeiros, educadores físicos e fisioterapeutas de 14 instituições -entre elas, Hospital das Clínicas da USP, hospital Albert Einstein, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e as sociedades brasileiras de diabetes e cardiologia.
O programa deve ter seu acesso ampliado para o Estado por meio de uma rede virtual de capacitação. No futuro, haverá também uma discussão com o Ministério da Saúde sobre como levar o curso para todo o país.
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