Modernas técnicas de controle mental têm sido utilizadas para melhorar o rendimento de esportistas. Neurocientista e psicólogo explicam táticas
O esporte tem desenvolvido cada vez mais diferentes métodos de treinamentos técnicos, táticos e físicos, principalmente para os atletas de elite. O SporTV Repórter "Nas ondas do cérebro" mostra que é possível e essencial treinar também o cérebro. Diversos atletas já utilizam modernas técnicas de controle mental para melhorar o rendimento.
Em Brasília, o psicólogo Luis Orione utiliza o método de neurofeedback paratrabalhar os padrões de ondas cerebrais de atletas profissionais e consegue visualizar o efeito dos treinamentos através das imagens das ondas registradas no computador.
O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, cotado para o Prêmio Nobel de Medicina, tem uma teoria para explicar a diferença entre o cérebro de um craque e o de um atleta comum.
- Acreditamos que as ferramentas do esporte, como o carro, a raquete, o taco, a bola, são incorporadas pelo cérebro do craque, que as enxerga como parte do próprio corpo. Nesse momento, quando o atleta consegue fazer essa fusão de um objeto artificial com o corpo dele, ele se transforma em um cara acima da média - disse em entrevista ao "SporTV Repórter".
O esporte também pode ajudar o cérebro de atletas amadores ou de pessoas com doenças neurológicas, como autismo e déficit de atenção. Uma das técnicas mais curiosas é a marcha reversiva ou correr para trás.
- Quando saímos do padrão, provocamos uma bagunça cerebral que ajuda a desenvolver diversas funções cerebrais - explica o professor de educação física, Pablo Galletto.
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