quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Voar sem barreiras – Jornal Inclusão Brasil



 
 
 
 
 
 
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Este artigo foi escrito por Ricardo Shimosakai (Diretor da Turismo Adaptado) para o Jornal Inclusão Brasil, 18° edição, página 7. Distribuido na versão impressa na cidade de Sorocaba/SP e região, foi publicado em setembro de 2012
Apesar do transporte aéreo representar um dos principais meios de locomoção para o destino turístico, ainda se encontram muitas falhas em relação à acessibilidade.
Pessoas com deficiência física enfrentam dificuldades, principalmente no embarque e desembarque, quando não existem equipamentos adequados como passarelas de ligação e carros-elevadores. Outro grande problema é a falta de preparo das empresas aéreas em lidar com cadeiras motorizadas. Muitas delas proíbem o embarque da bateria, pois não sabem identificar uma bateria inflamável de uma segura feita de gel ou selada.
Os surdos dificilmente tem um atendimento adequado, com funcionários que saibam atendê-los em LIBRAS. Afinal muitas duvidas ou problemas podem ocorrer, e para solucioná-los geralmente é preciso estabelecer um diálogo. Além disso, surdos costumam ter problemas quando o portão de embarque é alterado, e a informação é passada pelo sistema de alto-falante.
Deficientes visuais usuários de cão-guia, muitas vezes são barrados, pois em alguns casos, é proibido de forma errônea, o embarque do animal juntamente com seu dono. O embarque de cães-guia é permitido, somente apresentando comprovantes de vacina. Somos cobrados para voar, então vamos cobrar para ser atendidos de forma adequada também.

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