Touch quer tocar todo mundo
O mundo está mais interconectado nesta semana, data escolhida pela Fox para uma experiência global. O canal americano está lançando mundialmente, desde segunda (19/3), sua nova série, “Touch”, sobre um menino autista capaz de enxergar as conexões do universo. Trata-se de um evento simbólico, já que o primeiro episódio foi exibido de forma antecipada em janeiro nos EUA. No Brasil, ele chegou apenas nesta segunda e, até o fim de semana, poderá ser visto também em países tão distantes quanto o Reino Unido, Alemanha, Israel, Rússia, Índia e China.
A partir do segundo episódio, porém, a distância entre as exibições será ínfima. Exibido nesta quinta (22/3) nos EUA, ele chegará ao resto do mundo em velocidade globalizante. No Brasil, sua transmissão acontece na próxima segunda, com quatro dias de defasagem em relação aos EUA. Não é tão veloz quanto a exibição de “The Walking Dead”, realizada pela mesma Fox com dois dias de diferença, mas seu alcance global é bem maior e sinaliza a predisposição da TV americana em seguir uma tendência já declarada em Hollywood, de considerar o mercado internacional como prioridade na arrecadação.
“Há 7 bilhões de pessoas no mundo, e menos de 400 milhões delas estão nos EUA”, declarou o produtor executivo Peter Chernin (“Planeta dos Macacos: A Origem” e série “Terra Nova”), ao divulgar a estratégia de lançamento para a imprensa. “É apropriado que uma série sobre conectividade tenha lançamento mundial”, conclui. “A história viaja a múltiplos países em cada episódio, então faz sentido que seu alcance também seja global”, completa Joe Earley, presidente do marketing da Fox.
“Há 7 bilhões de pessoas no mundo, e menos de 400 milhões delas estão nos EUA”, declarou o produtor executivo Peter Chernin (“Planeta dos Macacos: A Origem” e série “Terra Nova”), ao divulgar a estratégia de lançamento para a imprensa. “É apropriado que uma série sobre conectividade tenha lançamento mundial”, conclui. “A história viaja a múltiplos países em cada episódio, então faz sentido que seu alcance também seja global”, completa Joe Earley, presidente do marketing da Fox.
Para viabilizar o projeto, a Fox fechou uma cota de patrocínio multinacional com a Unilever, que irá anunciar seus produtos nos quatro cantos do mundo, durante a exibição da série. 100 países já compraram a ideia.
Ambicioso, o projeto nasceu paradoxalmente de uma percepção correta, que resultou numa execução equivocada de uma série já cancelada. Trata-se de uma extrapolação da recepção mundial aos primeiros episódios da série “Heroes”. Com personagens espalhados por Japão e Índia, além dos EUA, a séria tinha vocação para transcender as fronteiras americanas e, de fato, levou seus atores a uma turnê de divulgação mundial. Viajando ao redor do mundo em 2007, eles perceberam que, mesmo que a série ainda não tivesse estreado em alguns países, todos já a acompanhavam pela internet. Interconectividade, portanto.
Ambicioso, o projeto nasceu paradoxalmente de uma percepção correta, que resultou numa execução equivocada de uma série já cancelada. Trata-se de uma extrapolação da recepção mundial aos primeiros episódios da série “Heroes”. Com personagens espalhados por Japão e Índia, além dos EUA, a séria tinha vocação para transcender as fronteiras americanas e, de fato, levou seus atores a uma turnê de divulgação mundial. Viajando ao redor do mundo em 2007, eles perceberam que, mesmo que a série ainda não tivesse estreado em alguns países, todos já a acompanhavam pela internet. Interconectividade, portanto.
Tim Kring, criador de “Heroes”, é justamente quem assina o conceito de “Touch”. “Eu sinto que há um desejo claro de interconexão num mundo ligado pelas mídias sociais, que afeta a forma como se percebe a realidade atual”, Kring explicou, na divulgação do programa. “Eu sinto que é reconfortante saber que nossas vidas, não importa quão ínfimas seja, têm significado e que nossas ações cotidianas são acompanhadas por outras pessoas, que lhes dão um sentido maior”, comenta.
O tom da série é claramente otimista, segundo Kring, “para reafirmar o humanismo num mundo cada vez mais complicado”. A ideia é que todos os eventos do mundo estão interligados e estamos todos a um toque de distância, nem que seja, na visão mercadológica, a um toque de controle remoto.
O tom da série é claramente otimista, segundo Kring, “para reafirmar o humanismo num mundo cada vez mais complicado”. A ideia é que todos os eventos do mundo estão interligados e estamos todos a um toque de distância, nem que seja, na visão mercadológica, a um toque de controle remoto.
Na trama, o ator Kiefer Sutherland (série “24 Horas”) interpreta Martin Bohm, um viúvo que precisa descobrir uma forma de se comunicar com seu filho de 11 anos (David Mazouz), que tem autismo e não fala. Quando ele percebe que o menino consegue se expressar por meio de números e pode prever o futuro ao observar padrões que ele enxerga entre as pessoas, Bohm busca a ajuda do professor Arthur DeWitt (o veterano Danny Glover, de “Máquina Mortífera”), para tentar entender a situação.
“A ideia da série não é sobre superpoderes, é algo mais místico ou espiritual”, explicou Kring para a imprensa, buscando distanciar a percepção sensorial do menino Jake dos personagens de “Heroes”. E, também ao contrário de “Heroes”, as histórias serão concluídas a cada episódio e não ao longo de cada temporada – pai e filho encontrarão pessoas diferentes para ajudar em cada capítulo.
“A ideia da série não é sobre superpoderes, é algo mais místico ou espiritual”, explicou Kring para a imprensa, buscando distanciar a percepção sensorial do menino Jake dos personagens de “Heroes”. E, também ao contrário de “Heroes”, as histórias serão concluídas a cada episódio e não ao longo de cada temporada – pai e filho encontrarão pessoas diferentes para ajudar em cada capítulo.
Sutherland, por sua vez, também elogia a história por ela ser completamente diferente não só de “Heroes”, mas inclusive de “24 Horas”, fazendo com que seu retorno à telinha não evoque o mítico Jack Bauer, que marcou sua carreira. O ator estava em cartaz na Broadway com a peça “The Championship Season” quando recebeu o roteiro de “Touch” e só leu a proposta por insistência de um amigo.
“Eu queria passar algum tempo provando coisas diferentes da incrível experiência que eu tive com ‘24 Horas’, mas era tão bem escrito!”, comentou o ator. “Decidi fazer porque ela (a história) ‘falou’ comigo.”
“Eu queria passar algum tempo provando coisas diferentes da incrível experiência que eu tive com ‘24 Horas’, mas era tão bem escrito!”, comentou o ator. “Decidi fazer porque ela (a história) ‘falou’ comigo.”
Ele espera que a série também “fale” com o público. “Em um nível bem básico, acredito que ‘Touch’, como o título indica, irá ‘tocar’ o público. Pode não ser necessariamente do jeito que o público gostaria de ser cutucado, mas a série irá emocionar”, garantiu.
Fonte: http://pipocamoderna.com.br/
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