Nos casos mais graves, o diagnóstico é precoce e os doentes são protegidos (Paulo Pimenta)
João, com 12 anos, estava sempre alheado nas aulas, nunca olhava os professores nos olhos, mostrava-se indiferente às ordens que estes lhe davam e até os empurrava, caso eles se interpusessem entre si e algo que quisesse ver. Na escola foi classificado como "perigoso" e aos processos disciplinares seguiu-se a proposta de suspensão. Mas, se ela se tivesse concretizado, não serviria de nada, porque ele não entenderia o castigo. João era - e é - autista e uma entre muitas crianças que tardam a ser diagnosticadas e que, em vez de apoiadas e protegidas, são apontadas como mal-educadas e rejeitadas em sociedade.
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