Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
domingo, 7 de março de 2010
SINDROME POS POLIO - ORIENTAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
ORIENTAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE :
Prefácio
VEJAM ARTIGO COMPLETO EM : http://www.saude.sp.gov.br/resources/profissional/destaques/sindrome_pos_poliomelite_manual.pdf
Nas últimas três décadas tem-se observado mais acuradamente ao redor do
globo que muitos dos indivíduos que tiveram a poliomielite paralítica desenvolvem,
décadas mais tarde, um conjunto de problemas de saúde como fadiga excessiva, dor
muscular e articular, e a nova fraqueza muscular, o mais alarmante de todos os sinais e sintomas.
Na década de 70, por causa de poucos artigos na literatura médica sobre as
alterações neurológicas, a postura dos profissionais de saúde foi de ceticismo. Para
complicar ainda mais, esse conjunto de sintomas não tinha nome. E sem nome, não
existia doença. Somente na década de 80, após o conhecimento da história de milhares
de pessoas com os mesmos sintomas na fase tardia da pólio, a comunidade médica
adotou o nome Síndrome Pós-Poliomielite (SPP).
A síndrome Pós-Poliomielite, entretanto, não foi uma nova descoberta, os
sintomas foram descritos pela primeira vez na literatura médica francesa em 1875, e na literatura médica mundial cerca de trinta e cinco artigos foram publicados até 1975.
Em nosso país a história registrada da transmissão autóctone do vírus da
poliomielite foi de 78 anos e após dezoito anos do último caso muitos dos sobreviventes estão vivenciando os sintomas da SPP.
Temos observado, sob uma forma sistemática que a SPP é uma realidade no
Brasil. Mais de cinqüenta por cento dos pacientes atendidos em nosso serviço com
história prévia de poliomielite apresentam a nova fraqueza muscular, acompanhada de
outros sinais e sintomas muitas vezes de caráter limitante. A caracterização dessa
entidade exigiu uma mudança na forma de atendimento a estes pacientes, sob uma
forma padronizada com envolvimento da multidisciplinalidade. Descobrimos que estes
pacientes são diferentes, apresentam características próprias que precisam ser melhor
entendidas e tratadas.
Os conhecimentos propiciaram implementação de serviço específico no
ambulatório de Doenças Neuromusculares na UNIFESP/EPM e reuniões informativas
regulares para os pacientes. Nestas reuniões com o engajamento pró-ativo dos
pacientes a criação da ABRASPP - Associação Brasileira de SPP.
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