Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Lancet faz retratação de estudo ligando vacina a autismo
Revista já havia manifestado arrependimento pela publicação do trabalho de Andrew Wakefield, em 1998
LONDRES - Uma importante publicação médica britânica retratou-se nesta terça-feira, 2, de um estudo errôneo que ligava a vacina tríplice ao autismo e a doença intestinal.
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A retratação da Lancet vem um dia depois de uma revista concorrente, a BMJ, ter divulgado, sob embargo, um comentário pedindo a retratação formal do estudo. O comentário deveria vir a público nesta quarta-feira, 3.
O comentário da BMJ afirma que desde o estudo encabeçado pelo médico britânico Andrew Wakefield foi publicado em 1998 pela Lancet, "seus argumentos foram considerados como comprovados por muitas pessoas, e o horrível drama social da demonização da vacina ganhou vida própria".
Depois que o estudo controverso foi publicado, muitos pais pararam de vacinar os filhos, levando a um ressurgimento, no Reino Unido, do sarampo.
Estudos subsequentes não foram capazes de comprovar a ligação entre vacina e autismo, mas muitos pais continuam desconfiados.
No Reino Unido, a taxa de vacinação nunca mais voltou a subir, e surtos de sarampo tornaram-se comuns.
Dez dos 13 coautores do estudo repudiaram as conclusões do trabalho há vários anos, e a Lancet já havia declarado que a pesquisa jamais deveria ter sido publicada.
"Nós retratamos completamente o artigo de nosso registro de publicações", afirma nota dos editores da Lancet divulgada nesta terça.
na semana passada, o Conselho Geral de Medicina do Reino Unido decidiu que Wakefield demonstrou "desprezo brutal" pelas crianças usadas no estudo, e agiu com falta de ética. Wakefield e os dois colegas que não repudiaram o estudo correm o risco de perder o direito de praticar a Medicina.
Para realizar o estudo, Wakefield retirou amostras de sangue de convidados da festa de aniversário de seu filho, e pagou 5 libras (cerca de R$ 15) a cada criança pela contribuição.
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