quarta-feira, 9 de setembro de 2009

BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS - ARTIGO SOBRE Análise espirométrica em atletas de basquetebol em cadeira de rodas



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EXCELENTE ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA ELETRONICA EF DEPORTES.

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Introdução

A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto e podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis (FRONTERA, W.R.; DASON, D.M. e SLOVIK D.M., 2001).

A preocupação com a qualidade de vida das pessoas em condição de deficiência tem aumentado muito nos últimos anos. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2000) existe um número maior de portadores de deficiência física que o esperado, cerca de 14,5% da população brasileira.

Essa pesquisa mostra ainda o bom resultado, índices e medalhas conquistadas nas Paraolimpíadas pelo Brasil. Em cada edição das Paraolimpíadas novos testes e formas de adaptações destes são realizados, aumentando e motivando cada vez mais o esporte adaptado.

Com isso, vem acontecendo um aumento do número de estudos sobre pessoas em condição de deficiência e, sendo assim é facilitado o trabalho de especialistas em Atividade Física Adaptada no momento de efetuar avaliação e elaborar programas, com isso o processo de treinamento destes sujeitos passa por evolução, uma vez que novos conhecimentos são constantemente divulgados.

O objetivo deste estudo foi analisar a função respiratória em portadores de deficiência física praticantes do basquetebol em cadeira de rodas.

Os primeiros estudos espirométricos foram realizados por Lavoisier em 1790. O termo espirometria vem do latim (spiro = respirar e metrum = medida), e consiste em medir a entrada e saída de ar nos pulmões. O termo foi derivado da escola germânica e introduzido por KNIPPING (1929). Mas foi somente a partir de 1950 que a instrumentação alcançou níveis científicos mais elevados, possibilitando uma maior aplicação da técnica.

Segundo Barros Neto (2001), o teste espirométrico é um exame de grande aplicação, tanto para atletas como também para praticantes de atividade física não competitiva.

Este teste possibilita determinar variáveis respiratórias, metabólicas e cardiovasculares pela medida das trocas gasosas pulmonares durante o exercício e a expressão dos índices de avaliação funcional.

Para o mesmo autor (BARROS NETO, 2001), esse teste espirométrico traz na realidade, informações a respeito da integridade de todos os sistemas envolvidos com o transporte de gases, não envolvendo assim, somente os ajustes cardiovasculares e respiratórios.

Consiste em um exame não invasivo que mede trocas gasosas pulmonares, que registra o eletrocardiograma durante o exercício e serve para a analisar tanto a capacidade funcional como o desempenho físico.

É útil no diagnóstico diferencial entre falta de ar pulmonar e cardíaca e estabelece com precisão a intensidade de treinamento que deve ser prescrita a cardiopatas ou indivíduos sadios. Tal determinação é parcialmente útil na elaboração para treinamento de atletas e, doravante, para-atletas.

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