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Fonte: JC OnlinePublicidade
Professores de escolas públicas que não possuem curso superior poderão fazer faculdade custeada pelo governo federal. Quem tem licenciatura, mas ensina em área diferente da formação também terá a chance de ingressar na universidade.
O mesmo vale para docentes graduados, mas em cursos que não têm ligação com educação, como é o caso, por exemplo, de engenheiro que ensina matemática. No Brasil, serão 330 mil vagas em 90 instituições de educação superior, até 2011. Para Pernambuco, haverá 27.432 vagas nas quatro universidades públicas: UFPE, UFRPE, UPE e Univasf, mais o Instituto Federal de Pernambuco (Ifes-PE), antigo Cefet-PE. Os cursos começam no próximo semestre. A novidade faz parte do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, que será lançado hoje, em Brasília, pelo presidente Lula, no Centro de Convenções Brasil 21. O governador Eduardo Campos representará os chefes dos Executivos estaduais.
Segundo o Ministério da Educação, existem no Brasil cerca de 600 mil docentes lecionando na educação básica sem graduação ou com licenciatura, mas ensinando disciplina diferente da que estudaram. A partir desta realidade o MEC definiu o número de vagas no programa. Dos 26 Estados brasileiros, cinco não aderiram ao plano (RS, MG, SP, AC, RO), além do Distrito Federal. Para candidatar-se às vagas é preciso ser vinculado à rede pública (federal, estadual ou municipal) e estar ensinando. Os cursos são para quem ensina na educação infantil, ensinos fundamental e médio, educação de jovens e adultos (EJA) e educação especial.
Pernambuco tem 93,20% dos docentes das séries finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) com formação superior. O maior índice de profissionais sem faculdade é na área de belas artes, artes plásticas e educação artística (15,07%), seguida de física (9,84%) e educação física (8,51). História detém o percentual mais alto de nível superior, 95,18%. No ensino médio, 94,69% dos professores têm diploma universitário. Física e química são as disciplinas que mais carecem de formação – 10,67% e 10,47%. História tem o maior percentual de graduados, 96,25%.
“Vamos investir R$ 1 bilhão por ano em formação de professores, dinheiro já no orçamento. As vagas do plano de formação são para os próximos quatro semestres e exclusivas para docentes em exercício da profissão. Mapeamos com os secretários estaduais de Educação, Undime e as universidades, as vagas que serão oferecidas”, destaca o ministro da Educação, Fernando Haddad. O secretário de Educação de Pernambuco, Danilo Cabral, elogiou a iniciativa. “O plano se soma aos investimentos que o Estado tem feito na formação do professor. Nos últimos dois anos realizamos cerca de 50 mil capacitações e custeamos, desde o ano passado, pós-graduação para quase 3 mil docentes”, observa.
Também há oferta de cursos a distância, facilitando a vida dos professores de municípios distantes da capital. Para o segundo semestre deste ano serão cerca de 4 mil vagas no Estado. A UPE é a instituição com mais vagas (11.034), até 2011. Nos cursos presenciais, professores poderão estudar no Recife, em Nazaré da Mata, Garanhuns e Petrolina. A distância, haverá polos em Floresta, Salgueiro e Ouricuri. A Rural tem 9.338 vagas, a maioria para ensino a distância. Em seguida vêm Univasf (4.170), UFPE (1.990) e Ifes-PE (900). “As graduações presenciais serão para professores que já têm licenciatura e farão a segunda formação. Cada curso terá um ano ou ano e meio de duração”, explica a pró-reitora acadêmica da UFPE, Ana Cabral.
Cada universidade vai definir como preencher as vagas. Caso a procura seja maior que a demanda, poderá haver sorteio eletrônico. Amanhã, no site do MEC (www.mec.gov.br) estarão disponíveis vagas e cursos por universidade. As inscrições serão feitas pelas secretarias estaduais e municipais de Educação. O MEC fará cadastro online, que começa no próximo mês.
por Margarida Azevedo
Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
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