Experiência de inclusão na Alemanha
Inclusão de pessoas com deficiência
Numa pequena cidade da Alemanha, Kirchberg, por onde corre o rio Jagst, os cidadãos estão vivendo, há 40 anos, uma experiência muito rica: a Inclusão.
Bem antes de se utilizar este termo, todos os moradores desta cidade já estavam colaborando, de alguma forma, para este movimento: iniciou-se um trabalho com pessoas jovens, adultas e de 3a. idade com deficiências dos mais variados tipos. Hoje, são 250 atendidos, usando Weckelweiler (nome da Instituição) como referência.
Neste artigo, vamos ler sobre a vida presente deste lugar.
Os jovens e adultos moram sós ou em duplas em apartamentos de prédios espalhados pela cidade e na zona rural pertencentes à Weckelweiler ou em casas de famílias, que alugam apartamentos externos para eles.
A prefeitura local colabora, viabilizando transportes que facilitam a eles o acesso a todos os lugares. Claro, é um país de primeiro mundo, de uma cultura diferente, .mas serve para termos um vislumbre de que isto é possível e real. Cada país, cidade, escola, instituição, deve encontrar sua forma de “incluir”, sempre levando-se em conta sua realidade, cultura, etc.
Continuando, são 17 oficinas no total, onde desenvolvem os mais variados trabalhos: desde marcenaria, tecelagem, consertos de roupas, lustres de resina, serviço de correio e entregas, consertos de telhados, produção e loja de hort-fruti orgânicos, confeitaria, artigos em couro até uma casa, por onde todos passam para aprender as tarefas domésticas, e uma equipadíssima metalúrgica, autorizada pelo governo.
Mas, e o risco de trabalho? Segundo pesquisa do próprio governo, os acidentes numa oficina deste tipo, comprovadamente, são muito mais raros do que em oficinas convencionais. Por isso, o alvará para funcionamento.
Várias destas oficinas oferecem cursos técnicos, em parceria com empresas, e, ao final destes, que duram cerca de 3 anos, há tantas provas práticas, quanto teóricas.
Se não todos, mas muitos dos jovens e adultos, cursam a escola regular (supletivo). Professores da rede pública local se organizaram e desenvolveram, dentro dos padrões de seu país, um currículo adaptado e acompanham todo o desenvolvimento de cada um dos alunos, além de ministrarem as aulas.
Cada pessoa com deficiência possui e administra sua conta no banco. E existe um combinado entre os funcionários do banco para limites de valores retirados. Os funcionários das lojas e supermercados ajudam opinando sobre artigos comprados e trocos.
E além do trabalho e estudo, muitos participam de outras atividades como esportes variados, aulas de músicas e outras, orquestra, teatro, enfim, o que lhes interessar; e, aqueles que necessitam, recebem diversos tipos de terapias (até “lhamaterapia” – equoterapia em que se utiliza a lhama ao invés do cavalo), além de consultas médicas, psiquiátricas e outras.
Os idosos moram acompanhados de outras pessoas, ou em duplas, recebem sua aposentadoria e participam de programas especialmente desenvolvidos para eles.
Além disso, recebem terapias especiais, como massagem. Em outubro de 2004, um prédio na cidade estava sendo finalizado, para a moradia de casais com deficiência.
São muitas coisas diferentes do nosso país; mas é importante que sejam conhecidas ou sabidas.
Problemas, dificuldades? Onde não há? Lá não é diferente.
Para saber mais, acesse o link do Portal Vanmix: http:/vanmix.net/artigos/noticias/140
Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
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