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Fonte: Globo Esporte.com.brPublicidade
Ketleyn Quadros e Diogo Silva são exemplos de atletas brasileiros que se formaram nesta terça, após encararem a dura rotina da vida de um militar
Fardados, com cabelos cortados e expressão compenetrada, era até difícil reconhecer os 101 atletas brasileiros que se formaram nesta terça-feira como marinheiros, em cerimônia realizada no Centro Esportivo da Marinha (Cefan), no Rio de Janeiro. Após três semanas de intensivos treinamentos, a turma, composta por grandes nomes do esporte do país, como a judoca medalhista olímpica Ketleyn Quadros, já pode se preparar para o objetivo principal da nova conquista: disputar os Jogos Mundiais Militares de 2011, no Rio.
- Com este projeto, unimos o útil ao agradável. Acho que o militarismo e o esporte têm tudo a ver. Essa parceria já acontece em vários lugares do mundo – disse a judoca Ketleyn Quadros, após confessar ter sentido um “frio na barriga” durante a cerimônia.
Para Diogo Silva, agora os atletas brasileiros terão uma responsabilidade maior ao defenderem a pátria nas competições.
- Com a incorporação à Marinha, nós passamos a representar não só o esporte, mas todos os brasileiros. Para muitos atletas, essa foi uma das melhores oportunidades nos últimos anos – comentou o campeão pan-americano no taekwondo.
Durante o curso, os 101 atletas tiveram cerca de quatro horas de aulas teóricas, que deram noções de fisiologia, nutrição, psicologia e regras militares. Os alunos também tiveram aulas práticas em seus respectivos esportes.
- A Marinha está se preparando para os Jogos Militares de 2011, que serão realizados aqui no Rio de Janeiro. Para isso, temos o orgulho de dispor de uma linha de atletas de primeiro nível – explicou o comandante Maurício Miranda, chefe das equipes do departamento de desporto da Marinha.
Disciplina esportiva facilitou a adaptação dos atletas
Uma das mais importantes premissas do militarismo, a disciplina, ajudou na compreensão e adaptação dos atletas à nova rotina. Acostumados com a vida regrada do esporte, eles passaram a valorizar ainda mais a importância da disciplina.
- Acho que vai mudar a minha disciplina dentro e fora dos campos. Já é uma felicidade enorme defender a pátria, como militar, é uma responsabilidade maior ainda – disse a jogadora de futebol Maycon, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim.
A técnica da seleção feminina de judô, Rosicléia Campos, acompanhou a formatura de suas dez atletas e também destacou a importância da disciplina herdada do esporte.
- O judô já é um esporte que prima pela disciplina. A Marinha só veio a complementar. Por isso, para elas foi muito fácil a adaptação.
Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
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