O primeiro dia das provas de atletismo das Paralimpíadas Escolares 2014 teve destaque de integrantes da Seleção Brasileira de jovens. Sob os olhares do técnico-chefe do time nacional, Ciro Winckler, que acompanhou as provas de perto na pista do Ibirapuera, Thalita Simplício, do Rio Grande do Norte, e Gabriela Mendonça, do Mato Grosso do Sul, venceram suas provas com facilidade para ficar com a medalha de ouro. As Paralimpíadas Escolares são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com apoio da Coca Cola, e se estenderão até esta quinta-feira, 27 de novembro, em São Paulo.
Apesar de ser uma competição no fim da temporada, o tempo nos 100m, classe T13 (baixa visão) de Gabriela foi pouca coisa mais alto do que sua melhor marca. Com 12s99, a jovem de 16 anos ficou apenas 11 décimos acima do recorde pessoal. “Cheguei aqui esperando correr acima dos 13 segundos e me surpreendi. Já estou me preparando para o próximo ano, que será bem agitado e preciso estar muito rápida para tentar uma vaga no Parapan de Toronto (CAN) e no Mundial de Doha (QAT). Será um ano decisivo para mim”, disse.
Para Thalita, a marca de 13s08 nos 100m T11 (cego total) era esperada pela rotina que estava levando. A potiguar de 17 anos também encerra a temporada de competições nas Escolares, e faz planos para 2015. “Me preparei demais para este mês e espero responder com resultados bons. Ano que vem quero estar bem rápida para me manter na Seleção. E o segredo para conseguir é treino. Não existe mágica no esporte!”, analisa Thalita.
As duas estão com expectativas positivas para as provas de quinta-feira. Coincidentemente, Gabriela e Thalita têm suas melhores performances nos 400m de suas classes. “Estou agoniada para os 400m. Estou fazendo umas marcas boas nos treinos e quero confirmá-las aqui”, planeja Thalita. “O professor Ciro me recomendou os 400m e estou animada para essa prova”, resume Gabriela.
Goalball
No goalball, o auxiliar técnico da Seleção Brasileira feminina, Jonatas Castro, acompanha de perto a competição escolar. Já no segundo dia do evento, ele listou dois nomes que podem brilhar em um futuro breve: Deborah Prado, de Minas Gerais, e Larissa da Silva, do Rio de Janeiro, ambas de 17 anos.
No goalball, o auxiliar técnico da Seleção Brasileira feminina, Jonatas Castro, acompanha de perto a competição escolar. Já no segundo dia do evento, ele listou dois nomes que podem brilhar em um futuro breve: Deborah Prado, de Minas Gerais, e Larissa da Silva, do Rio de Janeiro, ambas de 17 anos.
“Nas Paralimpíadas Escolares, todos têm a mesma idade, e é mais fácil observar atletas que possuem uma qualidade técnica e que tenham liderança dentro quadra. Em Minas Gerais, observei a atleta Deborah e, no Rio de Janeiro, Larissa chamou a minha atenção. São nomes de quem eu aposto para o futuro”, aponta.
Ainda neste ano, está prevista semana de treinamento para a Seleção Brasileira, que será de 7 a 15 de dezembro, em Niterói (RJ). Como o calendário de competições está encerrado, a comissão técnica pretende chamar novos valores visando renovar o grupo. A vinda de Jonatas às Paralimpíadas Escolares serve exatamente para garimpar este tipo de atleta. Visita que traz ainda mais ânimo às competidoras.
“Eu sou nova e a atual seleção está muito forte, mas não custa sonhar. Para estar lá, estou me dedicando muito, mas se não der, com certeza irei para Tóquio-2020″, disse Larissa.
Bocha
A equipe do Rio Grande do Norte foi a grande surpresa da bocha nesta quarta-feira, no Anhembi. A delegação do Nordeste rivalizou com São Paulo e Rio de Janeiro – cujas delegações são maiores – em número de classificados para as fases decisivas da modalidade nas Paralimpíadas Escolares de 2014. Cada estado colocou três atletas no mata-mata, que irá definir os primeiros medalhistas do esporte.
A equipe do Rio Grande do Norte foi a grande surpresa da bocha nesta quarta-feira, no Anhembi. A delegação do Nordeste rivalizou com São Paulo e Rio de Janeiro – cujas delegações são maiores – em número de classificados para as fases decisivas da modalidade nas Paralimpíadas Escolares de 2014. Cada estado colocou três atletas no mata-mata, que irá definir os primeiros medalhistas do esporte.
Os potiguares Matheus Maycon (classe BC1), Ingryd Xavier (BC2) e Lucas Dantas (BC4) disputarão ainda na tarde desta quarta as quartas de final de suas respectivas classes para tentar seguir na briga por lugares no pódio. Matheus terá pela frente o sul-mato-grossense Marcial dos Santos, enquanto Ingryd enfrentará Fernando Anacleto, de Minas Gerais. Por fim, Lucas pegará Julia Antonieta, de São Paulo.
A bocha ocorre no pavilhão do Centro de Convenções do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo. A disputa das medalhas de ouro e bronze da bocha estão marcadas para ocorrer nesta quinta-feira, 27, último dia de competições. Tênis de mesa e judô também têm seus eventos no mesmo local.
Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro nas Paralimpíadas Escolares
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