quinta-feira, 31 de outubro de 2013

FALTAM 1042 DIAS PARA AS PARALIMPIADAS DO RJ

Goalball

Brasil pode ser denunciado à ONU por restringir o direito à educação de crianças com deficiência | Deficiente Ciente

Brasil pode ser denunciado à ONU por restringir o direito à educação de crianças com deficiência | Deficiente Ciente
Logotipo do PNE, sob fundo azul, degradê, as letras P, em verde, N, em amarelo, e E, em azul, abaixo escrito Plano Nacional de Educação.Logotipo do PNE, sob fundo azul, degradê, as letras P, em verde, N, em amarelo, e E, em azul, abaixo escrito Plano Nacional de Educação.
Pessoas com deficiência, ativistas, pais e especialistas pró-inclusão dizem que a redação que se pretende dar à Meta 4 do Plano Nacional de Educação, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que está tramitando em caráter terminativo na Comissão de Educação do Senado Federal, tolhe o direito de alunos com deficiência à escola comum. O texto do Senado traz a palavra preferencialmente, o que condiciona o direito da criança à sua capacidade.

Em entrevista, professor Jorge Henrique explica a polidez linguística no discurso sobre a inclusão | Deficiente Ciente

Em entrevista, professor Jorge Henrique explica a polidez linguística no discurso sobre a inclusão | Deficiente Ciente
O professor e poeta Jorge Henrique.
O professor e poeta Jorge Henrique.
O gloriense Jorge Henrique Vieira Santos é reconhecido não só como professor da rede pública estadual de Sergipe, mas também como poeta. Além de suas duas obras individuais: Mutante in Sanidade, 2001 (poesias) e “Glória” Cantada em Versos, 2008 (literatura de cordel), eleparticipa de diversas antologias, entre as quais: o I Prêmio Banese de Literatura (2004) e a II Antologia de Poetas Lusófonos (2009), esta publicada em Leiria  Portugal.
Boa parte de sua produção literária está disponível em sites e blogs na rede, principalmente em http://meu-verso.blogspot.com/ e em http://poetajorge.blogspot.com/. No entanto, nesta entrevista, concedida a Ramon Diego Câmara Rocha(*), Jorge Henrique não fala sobre poesia, mas sobre o fenômeno da polidez linguística no discurso que trata da inclusão da pessoa com deficiência na escola, objeto de suapesquisa de mestrado. Nesta conversa, Jorge esclarece as principais conclusões a que chegou com seu estudo e ressalta a importância de se refletir sobre a polidez nesse discurso específico, alertando para as implicações que os usos linguísticos podem trazer para o processo de inclusão escolar da pessoa com deficiência.

Portal Lerparaver, uma janela para o mundo

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Daniel Serra e António Silva

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Atividade física em indivíduos acometidos por lesões degenerativas da coluna vertebral | Educação Física

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O AUTISMO DO RIO DE JANEIRO PRECISA DE UNIÃO,FOCO,FORÇA E FÉ PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS

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O AUTISMO DO RIO DE JANEIRO PRECISA DE UNIÃO,FOCO,FORÇA E FÉ PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS 

by blogmundoazul 
blogmundoazul  | Outubro 30, 2013 às 5:47 pm | Categorias: Posts de Colaboradores  | URL:http://wp.me/p1OPGL-1sM 
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ONU emite nota com recomendações para atendimento de pessoas com deficiência em situações de emergência

ONU emite nota com recomendações para atendimento de pessoas com deficiência em situações de emergência

Estatísticas mostram que a taxa de fatalidade para pessoas com deficiência é duas vezes superior à das pessoas sem deficiência em situações de emergências
ONU coloca a pessoa com deficiência como foco entre prioridades
Para marcar o Dia Internacional para a Redução de Desastres, celebrado em outubro de cada ano, a Organização Mundial da Saúde, a CBM, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a Organização Internacional para a Migração, o Fundo das Nações Unidas para a Infância e o Escritório das Nações Unidas para a Redução dos Riscos de Desastres e seus parceiros estão publicando uma Nota de Orientação para destacar as necessidades das pessoas com deficiência antes, durante e depois de emergências.
Pessoas com deficiência são desproporcionalmente afetadas em emergências e vivenciam taxas particularmente altas de mortalidade nestes contextos. As emergências podem aumentar a vulnerabilidade e também criar uma nova geração de pessoas com deficiência devido a lesões, cuidados médicos e cirúrgicos de má qualidade, problemas psicológicos e de saúde mental induzidos por situações de emergência e colapsos na infraestrutura de apoio.
Pessoas com deficiência também podem enfrentar maior dificuldade para acessar alimentos, abrigos, instalações sanitárias e serviços de atendimento médico em situações de emergência.
Após um terremoto seguido de tsunami no Japão, em 2011, as estatísticas mostram que a taxa de fatalidade para pessoas com deficiência é duas vezes superior à das pessoas sem deficiência. Estimativas de alguns países sugerem que até um quarto de todas as deficiências podem ser associadas à violência e lesões. Estima-se que para cada criança morta como resultado de conflitos violentos, três são feridas e passam a viver com deficiência permanente.
Nota de Orientação sobre Deficiência e Gerenciamento de Risco de Emergências para a Saúde aponta as ações necessárias na área da saúde para assegurar que tanto os suportes regulares quanto os específicos à deficiência estejam disponíveis e acessíveis para as pessoas com deficiência antes, durante e depois de emergências.
A Nota descreve as etapas mínimas que as instituições na área da saúde, entre outras, devem cumprir para garantir que o suporte específico esteja disponível para as pessoas com deficiência e que a deficiência esteja inclusa no desenvolvimento e implementação de ações de saúde em todos os contextos de emergência.
A OMS quer assegurar a disseminação e implementação efetivas da Nota de Orientação por meio de suas respectivas organizações e redes e participará, com parceiros, dos eventos do Dia Internacional para a Redução de Desastres, em Nova York, essa semana, e está realizando as ações necessárias para assegurar a inclusão da deficiência no apoio da OMS às avaliações de risco, capacitações, respostas a emergências e atividades de recuperação em âmbito  nacional. Da mesma forma, as instituições relacionadas à deficiência estão trabalhando para integrar o gerenciamento de riscos de emergências nas políticas e práticas na área.
Os Estados Membros solicitaram à OMS o desenvolvimento de um plano de ação global sobre a deficiência que tenha como foco os papéis dos países, da OMS e de outros atores para melhorar a saúde das pessoas com deficiência. A OMS garantirá que o plano inclua ações para o fortalecimento do gerenciamento de riscos de emergência de acordo com a Nota de Orientação.
SERVIÇO
A íntegra original da Nota de Orientação pode ser encontrada no seguinte link, apenas em inglês: http://www.who.int/hac/techguidance/preparedness/disability 
Para contatar a OMS sobre a nota e outras atividades para fortalecer o tema e o gerenciamento de riscos de emergência para a saúde:  Alana Officer (officera@who.intou Jonathan Abrahams (abrahamsj@who.intpara mais informações.

Ciclo de Palestras da Casa de Criadores inclui Moda Inclusiva

Ciclo de Palestras da Casa de Criadores inclui Moda Inclusiva

Secretária de Estado, Dra. Linamara, destaca a importância do vestuário acessível
Stand apresentou modelos do Concurso Moda Inclusiva de edições anteriores. Foto: Nathalie Marques
A sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo foi palco para a abertura do ciclo de palestra Lições de Casa, que faz parte da 34ª Casa de Criadores.
A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella, falou sobre a importância da moda inclusiva. “É preciso pensar na acessibilidade do vestuário seja na etiqueta em braile, seja na forma como você faz o transpasse, é preciso imaginar hoje uma nova forma de vestir porque pessoas com e sem deficiência precisam ter oportunidade de comprar na mesma loja, com o mesmo estilo dentro do mesmo conceito de elegância e funcionalidades".
A Secretária ressaltou a necessidade de se agregar novos valores a esse elemento tão importante que nos veste, que nos enfeita e nos coloca de maneira absolutamente pronta para conviver em sociedade.
Ela destacou o aspecto econômico que envolve o setor de Moda Inclusiva. “Temos  um novo ciclo econômico, uma forma diferente de pensar o vestuário, a moda para que todos possam desfrutar com conforto, segurança, praticidade e funcionalidade”.
Confira ao final desta página a íntegra da fala da Secretária de Estado.
Entre as palestras desta edição da Casa dos Criadores, o vestuário acessível foi tema de mesa-redonda, com a participação de Daniela Auler, gestora do Concurso Moda Inclusiva.
Durante todo o evento, um stand do Concurso Moda Inclusiva apresentou peças de vestuário das edições anteriores. Esses looks desfilarão no Fashion Mob, um desfile de moda que tem como passarela as ruas de São Paulo e acontece em 10 de novembro.
Daniela ressaltou a importância da população com deficiência ser vista como consumidora. “Devemos colocar os produtos na loja, dessa forma, o mercado reconhece que existem 45 milhões de pessoas com deficiência, um público em potencial que cada vez mais gera renda”, destacou, acrescentando que “o agente transformador da moda gera inclusão e transforma todo um paradigma de um processo que está acontecendo”.
Casa de CriadoresO evento surgiu em maio de 1997, quando um grupo de jovens estilistas decidiu promover um evento para lançar suas novas coleções. Dessa iniciativa surgiu um evento que se transformou em uma vitrine da criação da moda brasileira. em 2013, a 34ª edição ocorreu entre 14 e 16 de outubro.
Moda InclusivaO Concurso Moda Inclusiva, realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, abre inscrições, anualmente há 5 anos, para estudantes matriculados em instituições de ensino superior, escola técnica ou profissionais formados na área de Moda. A finalidade é promover o debate sobre moda diferenciada e acessível, além de incentivar o surgimento de novas soluções e propostas em relação ao vestuário para as pessoas com deficiência.  
Este ano, foram selecionados vinte melhores trabalhos, que participarão da segunda fase do concurso, a confecção de suas peças. Os vinte “looks” selecionados pela Comissão Julgadora serão apresentados ao Corpo de Jurados no Desfile de Moda Inclusiva, que acontece em 19 de novembro deste ano.
“Queremos corações acessíveis”: íntegra da fala da Secretária de Estado* na abertura da 34ª Casa de Criadores, em 15/10/13
“Boa tarde a todos, vocês são muito bem recebidos aqui na nossa casa, prazer enorme oferecer esse espaço bonito elegante para que a gente possa discutir essa temática tão importante que é moda, esse papel cultural, esse papel absolutamente inovador que tem a moda, o vestuário na vida das pessoas e no espelho que reflete das mudanças da sociedade a vestimenta.
O traje, tem muito a ver com o momento social, político e econômico que o planeta vive e tem a ver com a sustentabilidade. Nós teremos um planeta cada vez mais sustentável, queremos uma moda cada vez mais capaz de se rever dentro desse contexto de preservação do meio ambiente, mas queremos também que a sustentabilidade alce voos para um novo conceito que é a acessibilidade.
O mundo inteiro entende que é preciso falar na sustentabilidade associando agora esse conceito da acessibilidade, como por exemplo, vocês estão aqui com a nossa intérprete de Libras. Comunicação é tão importante como o vestuário, nos coloca em contato com a sociedade e as comunicações precisam ser acessíveis. Independentemente de ter ou não na plateia uma pessoa com deficiência auditiva, nós sempre vamos ter a comunicação acessível, é uma forma de mostrar para a sociedade que nós queremos chamar a todos, todos precisam participar com as suas diferenças, respeitando a diversidade humana.
A moda tem o mesmo significado, independente ou não de você ter uma confecção, um estilo um desenho pensando nas pessoas com deficiência, você precisa pensar na acessibilidade, acessibilidade no vestuário seja na etiqueta em braile, seja na forma como você faz o transpasse, o fechamento, é preciso imaginar hoje uma nova forma, um novo produto porque pessoas com e sem deficiência precisam ter oportunidade de comprar na mesma loja com o mesmo estilo dentro do mesmo conceito de elegância e funcionalidade, agregar novos valores a esse elemento tão importante, que nos veste, que nos enfeita e nos coloca de maneira absolutamente pronta pra conviver em sociedade.
Mas também para desfrutar do esporte, do horário de relaxamento da forma de dormir com conforto e praticidade. Temos um novo ciclo econômico, uma forma diferente de pensar o vestuário, a moda para que todos possam desfrutar com conforto, segurança e praticidade, funcionalidade.
Alguns anos atrás, e não é do mundo de vocês, a gente falava em moda para criança que era quase alguma coisa “fora da caixa”. E você tinha azul para menino, cor de rosa para menina, e quando nascia, quando a gente não sabia, era amarelo. Hoje você tem a moda definida desde o primeiro mês de gravidez e todo mundo saiu ganhando com isso, por que você cria um novo ciclo econômico, você cria uma expectativa positiva para essa jovem mamãe, você cria todo um aparato de comércio e indústria que ajuda no crescimento do país.
Trazer esse mesmo conceito da moda inclusiva para a meia idade, para o idoso, para a criança, para o homem ou para a mulher. Na questão da deficiência tem uma grande importância, nós estamos estimulando o novo ciclo econômico mas acima de tudo estamos dando oportunidades, nós estamos equiparando oportunidades para que todos tenham acesso, e essa palavra distingue o mundo atual, quando nós estamos falando em sustentabilidade estamos querendo dizer mais gente do lado de cá, mais pessoas participando e menos pessoas do lado de lá, menos pessoas fora da sociedade, essa é a acessibilidade que inclui e, portanto, ela faz parte da sustentabilidade desse novo conceito que ilumina o mundo e que faz que cada um de nós sejamos mais responsáveis com o planeta.
Por isso, a alegria de tê-los aqui hoje e mais uma vez poder falar com novos públicos, colocando as ideias no coração e na cabeça dos jovens. No coração, porque nós estamos falando no pensar no outro, nós estamos falando em desenvolver um respeito à diversidade humana, uma moda que seduz, uma moda que abraça a todos, portanto é uma alegria ter aqui vocês nesta segunda edição com as Lições de Casa, convivendo com quem vai falar de moda, quem vai fazer moda, pensando também uma moda para pessoas com deficiência.
Eu quero cumprimentar o nosso secretário adjunto Marco Antonio Pelegrini, e toda a nossa equipe da Secretaria, e quero dizer para o André, idealizador da Casa dos Criadores, da alegria de compartilhar esse evento com vocês e quero agradecer muito a Daniela Auler, a nossa especialista em moda, que trouxe esse conceito para cá junto com toda a equipe dela.
Quero dizer para cada um dos senhores palestrantes, participantes, da alegria que nós temos de compartilhar esse tema tão importante no mundo atual que é a apresentação de cada um de nós, seja pelo currículo, seja pela nossa apresentação física. É fundamental para que se desperte o interesse no outro sobre aquilo que nós fazemos. É uma alegria tê-los aqui, é uma grande oportunidade para a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Eu trago para vocês um abraço muito carinhoso do nosso Governador Geraldo Alckmin, que associa a todos os seus projetos sociais, através da nossa querida Lu Alckmin, a questão da moda, porque a moda inclui, a moda traz as pessoas para dentro do nosso mundo.
Por isso que, com sucesso e solidariedade, através da Lu Alckmin e com grande apoio do nosso Governador, também colocou a moda, a costura o designer como um ponto fundamental para treinamento, para formação das pessoas mais carentes, que nem sempre tiveram oportunidade de desfrutar de uma educação de qualidade como os senhores.
Moda é hoje um fator de grande importância no Governo do Estado de São Paulo e recebê-los aqui é uma grande alegria. Que vocês desfrutem deste evento, deste espaço e sintam-se acolhidos e abraçados por todos nós e com a garantia que estamos aqui sempre de portas abertas para recebê-los, para discutir novas oportunidades de acessibilizar a moda, o vestuário e os corações. Queremos corações acessíveis. Bem vindos!
 *Dra. Linamara Rizzo Battistella é médica fisiatra, professora de Medicina da USP e Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo

OrCam - Novo dispositivo ajuda cegos a ver

Posted: 30 Oct 2013 05:29 AM PDT
 
A empresa israelense OrCam desenvolveu um dispositivo adaptado aos óculos que permite a pessoas com deficiência visual ‘enxergarem’ objetos e pessoas. Custando o mesmo preço que um bom aparelho auditivo, o dispositivo é capaz de identificar milhares de objetos mediante o simples apontar de dedos, transmitindo ao usuário a informação por meio de um sistema de áudio. Entres estes objetos estão rostos de pessoas conhecidas, animais, ônibus, textos de jornais e produtos de uma loja.
O dispositivo funciona com inteligência artificial e algoritmos especiais construídos em um pequeno computador alimentado por uma câmera e uma bateria de longa duração. Teoricamente, o OrCampoderia ser implementado em qualquer conjunto de sistemas que necessitam de identificação visual quando o usuário não pode ver. O dispositivo pode ser conectado com aparelhos auditivos e implantes cocleares.
Fonte: Revista Incluir 

Brasil e Alemanha apoiam paratletas

Posted: 30 Oct 2013 05:43 AM PDT
 
 Uma parceria inédita entre o Instituto Sócio Cultura Brasil-Alemanha (ISCBA) e o Esporte Clube Pinheiros de São Paulo visa impulsionar o paradesporte brasileiro. O setor, no qual o Brasil se destaca com campeões mundiais em várias modalidades, contará, a partir de agora, com a atuação do ISCBA.
Os recursos assim levantados serão destinados ao Esporte Clube Pinheiros (ECP), que apoiará paratletas já formados, assim como identificará jovens talentos em formação.
“Existe uma conexão muito forte entre a Alemanha e o paradesporte”, declara o Presidente do ISCBA, Klaus-Wilhelm Lege.
“Ela se revela não só na área de reabilitação médica e social, mas também em relação ao desenvolvimento de tecnologia, próteses e equipamentos esportivos”, informa o executivo.
A iniciativa se desenvolverá em várias fases. A primeira, que prossegue até dezembro deste ano, está voltada à captação de recursos. A partir daí, começa a segunda fase, que se estenderá durante o ano de 2014, e será dedicada ao desenvolvimento de atletas já integrados ao Esporte Clube Pinheiros e à identificação de novos talentos. “O projeto foi desenvolvido para ter um crescimento orgânico, agregando valores e benefícios a todas as partes envolvidas. Trabalhamos com vistas às Paralimpíadas de 2016”, informa Bruno Vath Zarpellon, coordenador do projeto no ISCBA.

Fonte: Revista Incluir 

Audiência pública discutirá a múltipla vulnerabilidade da mulher com deficiência diante de situações de abuso e violência doméstica

Posted: 30 Oct 2013 05:55 AM PDT
O evento vai acontecer no dia 7 de novembro.
 
Deputada Federal Rosinha da Adefal, Presidenta da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, convida para audiência pública para discutir a múltipla vulnerabilidade da mulher com deficiência diante de situações de abuso e violência doméstica, a ser realizado no dia 7 de novembro de 2013 (quinta-feira), às 9h30min, no Plenário 7 da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.

Farão parte da mesa representante da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (SNPD), do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conade), da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), e representando a sociedade civil a ONG Essas Mulheres e a Organização Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB).

A audiência contará com interpretação em Libras, legenda em tempo real e será transmitida ao vivo pelo portalwww.edemocracia.gov.br .
Esta é a primeira de uma série de audiências que serão realizadas para tratar da condição da mulher com deficiência.
Contamos com Vossa presença.
Fonte: Rede Saci 

EDUCAÇÃO FÍSICA - C E V

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

AUTISMO - [autismo] Análise cromossômica pelo Microarray

https://www.google.com.br/?gws_rd=cr&ei=lFRxUs7GFobgsATl1IGYDA#q=An%C3%A1lise+cromoss%C3%B4mica+pelo+Microarray

   

Meu nome é Cristina e sou mãe do Rafael de 1 ano e 8 meses TEA. Fiz algumas consultas médicas nos EUA e me solicitaram um exame chamado "ARRAY - CGH / análise cromossômica pelo microarray - CMA" Não tive oportunidade de realizar o exame por lá e agora não consegui encontrar o exame aqui em Belo Horizonte.
Consegui no Rio de Janeiro no Laboratório Sérgio Franco porém pela bagatela de R$5.155,00. Totalmente inviável. Alguém já fez este exame e sabe me responder se é feito pelo SUS ou plano de saúde? Aqui em belo Horizonte consegui existe um laboratório que faz um painél de autismo: Painel para Autismo - ANÁLISE DE DNA POR SONDA E PCR, mas acredito não ser o mesmo solicitado e temos o mesmo problema para conseguir autorização para o exame.


Eu trabalhei por dez anos com software para análise de resultados de experimentos com microarray (o software que desenvolvemos é usado pelos National Institutes of Heatlh, NIH, e pelo Center for Disease Control, CDC - tem detalhes em http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.84.229&rep=rep1&type=pdf e https://immport.niaid.nih.gov/immportWeb/display.do?content=ReleaseNotes ). 

Posso explicar por alto como esses exames funcionam - perdoem algum detalhe que tiver sido simplificado demais: 

Microarray 

Grosso modo, um microarray é uma plaquinha do tamanho de um cartão de crédito, subdividida em dezenas de milhares de caixinhas (como se fosse uma caixa de ovo). Em cada compartimento há uma pequena sequência de material genético (você pode enxergar cara caixinha como o marcador de um gene). Você pega uma amostra de tecido da pessoa, coloca um pouco em cada uma dos compartimentos. Se o material genético que você colocou "casa" (hibridiza) com o que está no compartimento aquele compartimento fica brilhante quando exposto à luz. 

Assim, com um único microarray você consegue pesquisar, de uma vez só, dezenas de milhares de trechos de material genético. Se você usa DNA nesses experimentos você consegue procurar por milhares de mutações específicas já associadas a autismo. Se você usa mRNA fica ainda mais interessante, porque você ao invés de pesquisar simplesmente a sequencia você obtém um perfil de expressão genética, ou seja, você fica sabendo quais genes estão ativos/funcionando (i.e., as proteínas que ele codifica estão sendo produzidas) ou não. Um único experimento com microarray produz uma quantidade tão grande de dados que é impossível um ser humano interpretar, é preciso programas de computador específicos e muito sofisticados (como esse que desenvolvemos), e mesmo assim a quantidade de erro e ruído é brutal, não é um resultado preto-no-branco de jeito nenhum. 

PCR

PCR (Polymerase Chain Reaction - NÃO confunda com Proteína C Reativa, que é um exame de sangue trivial que indica inflamação, e que no Brasil chamam erroneamente de "PCR") é só uma forma de você multiplicar material genético (DNA/RNA). Você pega uma amostra pequena e usa PCR para aumentar milhares de vezes a quantidade. Como você vai fazer vários experimentos isso é o primeiro passo de qualquer exame. É algo tão fundamental que tem caído drasticamente de preço, antigamente era uma fábula mas hoje dá pra fazer até em casa - http://openpcr.org/ . Por si só PCR não serve pra nada, é só para aumentar a quantidade de DNA/RNA que você tem. 

Sonda de DNA

A "sonda de DNA" é justamente o que vai em um dos milhares de compartimentos do microarray, serve para a mesma coisa. A diferença é que enquanto com um microarray você testa milhares de genes simultaneamente, com uma sonda comum você testa um de cada vez. O painel que você menciona deve testar uma pequena quantidade (uma dúzia?) de genes mais comuns. E como é uma sonda de DNA, não de RNA mensageiro, ele não mede expressão genética (você pode ter o gene mas ele nunca ter sido ativado). 

Vale a pena?

O importante em ambos os casos é que é EXTREMAMENTE improvável que o resultado desses dois exames sirva para alguma coisa, do ponto de vista do indivíduo e da família. Saber quais centenas de genes estão com a expressão alterada, ou quais genes apresentam variações na sequência (SNPs, polimorfismo de nucleotídeo único) é extremamente útil para pesquisadores - principalmente se você tem amostras de centenas ou milhares de indivíduos), mas individualmente, na prática, não serve pra nada, porque não há nada que possa ser feito. Ninguém sabe o que fazer com esses resultados, pesquisa nesse nível ainda está começando, não há medicamento, dieta ou qualquer coisa do tipo que vai ter efeito conhecido sobre esse tipo de alteração. 

Vejam a controvérsia que o teste de um único gene, provavelmente um dos mais famosos que existem, o BRCA2, para detecção de propensão à câncer de mama, causou quando a Angelina Jolie resolveu remover as mamas preventivamente. E olha que há pouca ou nenhuma dúvida sobre a associação entre BRCA2 e câncer! Para autismo o buraco é muito, muito mais embaixo. 

Em resumo: eu, particularmente, não esquentaria a cabeça para fazer nenhum dos dois exames, e com toda certeza não gastaria R$ 5K para isso. 

Murilo (pai do Max, 6 anos, autista, de Belo Horizonte)

-- 
Murilo Saraiva de Queiroz, MSc
Hardware Engineer at NVIDIA