Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Praia do Forte é cenário do primeiro salto solo de um tetraplégico no mundo
Praia do Forte é cenário do primeiro salto solo de um tetraplégico no mundo
Postado em : 22-02-2011 | Por : Leandro Portella | In : Notícias
Tags: Tetraplégico
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O céu de Cabo Frio ficou mais colorido nesta quinta-feira, dia 17 de fevereiro, quando a equipe de um dos mais famosos paraquedistas brasileiros, Luiz Henrique Santos, o Sabiá, esteve durante todo o dia na cidade, mais especificamente na Praia do Forte, para filmar um salto muito especial e acumular um novo recorde mundial.
A proeza se refere ao primeiro salto solo de um tetraplégico no mundo. O corajoso é Fábio Fernandes, coordenador do projeto “Praia para Todos”, implantado em algumas praias cariocas e que tem por objetivo torná-las acessíveis a cadeirantes. Fábio realizou dois saltos: o primeiro duplo, pela manhã, com o paraquedista Marcelo Schettini, e o segundo individual, com queda dentro da água. O salto mais do que especial será transmitido no próximo dia 27 no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo.
Domingão do Faustão – Programa » Conheça o primeiro tetraplégico a saltar de paraquedas » Arquivo
Conheça o primeiro tetraplégico a saltar de paraquedas
Um salto de paraquedas muito diferente. Luiz Sabiá levou o tetraplégico Fábio Fernandes para voar pelos céus de Cabo Frio. Pela primeira vez na história um cadeirante faz este tipo de salto. Para isso acontecer houve toda uma preparação, principalmente em relação as pernas. Fábio teve que fazer muita musculação.
A altura do salto era de 4500 metros. A adrenalina foi muito grande e a preocupação redobrada para nada dar errado. Enquanto assistia a matéria, Fábio emocionado dizia que os profissionais que ali estavam eram maravilhosos.
Durante a reportagem um depoimento bastante emocionante. O ex-baterista da banda O Rappa Marcelo Yuka falou sobre a superação deste problema. Ele sofreu um assalto, foi baleado e ficou paraplégico.
Depois de 45 segundos no ar Fábio chega à água e é recebido pela equipe de terra. “O cara me pegou ali na água me deu um abraço, muito feliz.”
No fim o agradecimento para todos que participaram deste projeto. “Obrigado gente por realizar esse sonho, muito obrigado mesmo”.
E para quem está em casa fica o recado dele. “Nossa vida serve de instrumento para abrilhantar e ajudar outras pessoas. Não existe limite para o ser humano e se existe, nós podemos quebrar.”
Campinas é eleita modelo de inclusão
Campinas está entre os seis municípios do Brasil que integram o projeto Cidade Acessível é Direitos Humanos, da Secretaria de Direitos Humanos, do governo federal, para divulgar e incentivar ações que facilitem o acesso dos cerca de 25 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência — 14,5% da população do País. Na prática, a proposta é oferecer privilégio em linhas de créditos para novas iniciativas inclusivas e reconhecer as já realizadas.
A cidade foi escolhida porque, segundo a Subsecretaria Nacional de Proteção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, já desenvolve iniciativas relevantes no setor. Em troca, os prefeitos assinaram termos de compromisso, em que os municípios se comprometem a trabalhar para atingir 100% de acessibilidade.
Além de Campinas — único representante de São Paulo —, fazem parte do projeto Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Joinville (SC), Rio de Janeiro (RJ) e Uberlândia (MG).
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2010/07/campinas-e-eleita-modelo-de-inclusao.html#ixzz1FG773Bx0
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O 1º mundo e o Brasil
Veja mais um artigo interessante do jornalista e palestrante Toni Vaz* a respeito da acessibilidade no país de 1º mundo e o Brasil. Confira!
Terceiro mundo não é falta de dinheiro, é um modo de pensar. Países como o Brasil, que contam com muitos recursos, pensam pequeno e de modo desmazelado. Passei 16 dias entre Nova York e Boston, participando de importantes eventos para meu crescimento pessoal e profissional. Posso dizer que foi a primeira vez na vida que vivi a liberdade plena, pois todos os lugares possuem acessibilidade para cadeirantes. Inclusive em restaurantes que tinham vários níveis de piso. Onde havia uma escada, havia também uma rampa ou elevador. Lá vi que tudo é para todos ou não é para ninguém. Nos supermercados as pessoas jamais deixam os carrinhos atravessados nos corredores, andam rente às gôndolas. Nas calçadas, nenhuma obra pode obstruir seu caminho, ninguém atravessa em sua frente e todas têm rampas.
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2010/11/o-1-mundo-e-o-brasil.html#ixzz1FG6RzF9E
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EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA - Escolas adaptam aulas de educação física para alunos com deficiência
Atividades de inclusão melhoram desempenho em outras disciplinas.
Várias escolas no país estão adaptando as aulas de educação física para atender alunos com deficiências físicas. Mônica Guimarães, de 15 anos, participa de atividades e esportes adaptados pela própria professora de educação física, Maria Conceição Moreira Lopes.
“Começamos com um trabalho para aprimorar a coordenação motora da Mônica e, em seguida, adaptei algumas regras de esportes que costumamos ensinar para os alunos. O basquete, por exemplo, passou a ser jogado com a bola de vôlei. Já o futsal, que ela adora e pratica com a ajuda de muletas, é jogado com uma bola de borracha, mais leve”, diz Maria Conceição ao G1.
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2009/09/escolas-adaptam-aulas-de-educacao.html#ixzz1FG5omNKd
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Jovens portadores de deficiência: sexualidade e estigma - Parte 1
Durante as próximas semanas, faremos um estudo do artigo “Jovens portadores de deficiência: sexualidade e estigma" das pesquisadoras Ana Helena Rotta SoaresI, Martha Cristina Nunes MoreiraI e Lúcia Maria Costa MonteiroII. Acompanhe, hoje, a primeira parte desse artigo.
Resumo
O presente artigo pretende ampliar a discussão sobre deficiência e sexualidade valorizando as expectativas, crenças, desejos e experiências de jovens com deficiência física. Refere-se a um recorte parcial dos dados da pesquisa de doutorado "Vocês riem porque eu sou diferente, eu rio porque vocês são todos iguais: as dimensões da qualidade de vida em jovens portadores de espinha bífida", que objetivou discutir a qualidade da vida de jovens portadores de espinha bífida em duas culturas: brasileira e norte-americana.
A percepção, interesse e problematização dos participantes em relação à sua sexualidade e seus desdobramentos na sua família, serviço de saúde e círculo de amizades motivaram um maior aprofundamento da temática e apontaram para a necessidade de abordar o conceito sexualidade de maneira englobante. Os discursos dos jovens priorizam quatro aspectos relacionados à vivência da sexualidade: (1) sexualidade e cuidado; (2) sexualidade, imagem corporal e as características desacreditáveis; (3) a sexualidade do portador de deficiência física através do olhar da violência, e finalmente; (4) a sexualidade e interrogação das informações médicas
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2010/06/jovens-portadores-de-deficiencia.html#ixzz1FG5B442b
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Manual de orientação: Reeducação Sexual do Lesado medular
O manual tem como objetivo auxiliar as pessoas com lesão medular e seus parceiros a esclarecerem dúvidas e/ou identificar medos e tabus, buscar um novo autoconceito e uma imagem corporal adequados a sua nova condição de vida.
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2010/10/manual-de-orientacao-reeducacao-sexual.html#ixzz1FG4rgPVR
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http://www.deficienteciente.com.br/2011/02/academias-se-adaptam-para-receber.html
Reduto de pessoas com corpos perfeitos e muita disposição, as academias muitas vezes são um ambiente hostil para quem tem algum tipo de deficiência física. Fazer exercícios, entretanto, é fundamental para a reabilitação física e psicológica de quem tem limitações de movimento. Pensando nisso, academias e até mesmo parques de São Paulo desenvolveram programas com equipamentos especiais para deficientes.
O biólogo Fernando Krynski, de 47 anos, perdeu grande parte do movimento das pernas após um erro médico há 15 anos. A vida na cadeira de rodas o fez deixar o trabalho de campo em sua área. Após anos fazendo reabilitação em centros de fisioterapia, ele resolveu experimentar a academia.
“Na época eu achei que não ia dar para treinar. Antes da cirurgia nem fazia exercício, não gostava de academia, mas era muito ativo no trabalho. Depois, achei que faltava algo, alguma atividade.”
Atividades físicas ajudam a recuperar movimentos perdidos e oferecem condicionamento para subir rampas e pegar objetos
A realidade é difícil especialmente porque cadeirantes precisam de um melhor condicionamento para subir rampas, descer calçadas, sair da cadeira de rodas e pegar objetos no guarda-roupa, entre outras atividades. "Os exercícios favorecem o controle de tronco para que a pessoa tenha mais mobilidade para fazer movimentos", explica Cleuton Nunes, treinador da Body Systems (grupo de profissionais que desenvolve programas de aulas para academias). Cleuton sofreu um acidente há pouco mais de um ano e perdeu as duas pernas. Há 8 meses, ele passou a oferecer um programa de ginástica coletiva e individual para cadeirantes no Instituto Lucy Montoro, em São Paulo.
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2011/01/atividades-fisicas-ajudam-recuperar.html#ixzz1FG4BEigK
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Autismo e Odontologia
Orientando os Pais
Qual a importância de levar meu filho autista ao dentista?
A prevenção é sempre o melhor caminho, então os pais devem incluir na rotina de seus filhos a visita ao dentista, afinal ele já está acostumado à consultas com fonoaudiólogas, psicólogas, terapeutas, etc. O profissional irá ensiná-lo a fazer a prevenção de cáries e doenças periodontais, além de técnicas facilitadoras para conquistar a boa higiene oral.
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2010/11/autismo-e-odontologia.html#ixzz1FG3yd3DL
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Minas Gerais já faz implante coclear
O implante coclear é um sofisticado equipamento eletrônico computadorizado utilizado como alternativa para os pacientes com surdez severa ou profunda, sensoriais e bilaterais, não beneficiados pelo uso de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI).
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2009/12/minas-gerais-ja-faz-implante-coclear.html#ixzz1FG3iBtgZ
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Mitos e preconceitos em torno do aluno com deficiência na escola regular e na escola especial
Hoje analisaremos o artigo "Mitos e preconceitos em torno do aluno com deficiência na escola regular e na escola especial" do professor e doutor Francisco J. Lima, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O texto foi escrito no ano de 2005, no entanto, durante a leitura, você poderá constatar que nada mudou, no que se refere a inclusão de alunos com deficiência nas instituições escolares.
Gostaria que ao ler este texto, você refletisse sobre o caso de Ricardo Evandro Souza Ribeiro, estudante com paralisia cerebral, que teve sua matrícula impugnada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). VAMOS AJUDÁ-LO, POIS ESTA LUTA NÃO É SÓ DELE, É NOSSA! É esse atual modelo de educação PRECONCEITUOSA E DISCRIMINATÓRIA que pretendemos deixar de herança aos nossos filhos?
O texto é longo, mas vale a pena ler até o final!
"Referimo-nos aos muitos alunos com deficiência, a quem é negado o direito à educação por diretores, coordenadores de curso, donos de escolas, professores, tutores legais, pais etc., por acharem que são eles que devem decidir a respeito da vida das pessoas com deficiência. E fazem isso, sob o argumento pueril de que "será melhor para o aluno com deficiência."!"
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Tetraplégico que fez campanha por tratamento nos EUA embarca em dezembro
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Após sete meses de tetraplegia, rapaz do DF comemora recuperação
A vida tinha, para ele, o prazer da próxima festa. Sempre. De segunda a sexta-feira, o trabalho. Era atendente administrativo, terceirizado, no Tribunal de Justiça do DF. Andava de um lado para o outro levando processos a gabinetes de desembargadores e juízes. No fim de semana, ninguém o segurava. Baladas, shows, micarês, barzinhos, paqueras, muitas paqueras. A próxima festa. Sonhos normais de um rapaz de 26 anos, que esbanjava saúde, jogava futebol, nadava bem e malhava muito. Tudo estava bem. E ele, cada vez mais, apaixonado pela vida.
Num desses domingos, o programa estava marcado: eram dois churrascos. Na Cidade Ocidental, município goiano a 50km de Brasília, onde vive desde um ano de idade, não há uma viv’alma que não o conheça. É famoso, convidado para todos os agitos. Aliás, festa que se preza, se ele não fosse chamado, não era festa.
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Seu filho tem síndrome de Down? Arregace as mangas. Vá à luta!
Como Joana Mocarzel, a Clara de Páginas da Vida, nascem por ano no Brasil 10 mil bebês com esse acidente genético. A forma como a notícia é dada à família pode determinar o seu desenvolvimento. Quanto mais você fizer hoje, melhor será a qualidade de vida dele no futuro. Estimule-o. Pratique inclusão social, tolerância e solidariedade. Todos nós sairemos ganhando.
Com base no acompanhamento de 1 800 pacientes de zero a 67 anos no Ambulatório de Atendimento à Pessoa com Síndrome de Down do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, garanto: a forma como o médico revela o diagnóstico faz tremenda diferença.
Impossível? Não. Tem profissional que ainda hoje chega e diz: "Mãe, teu filho tem Down, não vai andar, não vai se vestir sozinho, não vai&" Além de desrespeitosa, a postura é equivocada. Ninguém tem condições de afirmar até que ponto progredirá essa criança. Além disso, tira a esperança da família, desencorajando-a a buscar tratamento adequado. Resultado: rouba desse filho o direito de desenvolver toda a sua potencialidade. Um crime.
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Easy Voice 0.09 – Para pessoas com problemas na fala
EasyVoice é uma interface Text-to-Speech (TTS) para com pessoas com debilidade na fala.
Hoje enquanto almoçava deparei-me com uma noticia interessante na RTP e acabou de passar há momentos na RTPN. Estas são aquelas notícias que nos faz olhar para a vida de outra forma e que sempre que possamos devemos ajudar os outros.
Paulo Condado, doutorado pela Universidade do Algarve que tem paralisia cerebral, criou o Easy Voice para pessoas com dificuldades na fala ou mesmo ausência da mesma. Easy Voice é um sintetizador de voz que transforma texto em áudio e o envia através do Skype, usando a API (interface) deste.
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2009/12/easy-voice-009-para-pessoas-com.html#ixzz1FG1LHcmC
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Problema de infertilidade entre casais pode estar com o homem
Entre os fatores que podem desencadear a doença estão: as infecções e suas consequências (uretrites, orquites, epididimites e prostatites), a varicocele (varizes nos testículos) e os problemas imunológicos. Todas elas podem levar a um maior ou menor grau de oligoastenospermia (diminuição da concentração e da motilidade dos espermatozóides) ou mesmo azoospermia (ausência de espermatozóides no ejaculado).
“Os homens também devem estar atentos aos hábitos alimentares, sedentarismo, exposições a materiais pesados (como chumbo), uso excessivo de álcool, tabaco e drogas e principalmente ao calor na região dos testículos; pois a alta temperatura pode levar a infertilidade”, explica Dr. Philip.
Para que se identifique o problema, é necessário realizar um exame chamado espermograma onde se analisa a possibilidade de dificuldades na hora da fertilidade. “O sêmen é analisado no microscópio para que se determine a quantidade (concentração) dos espermatozóides, sua motilidade (movimento) e morfologia (formato). Esses exames são primordiais para garantir o sucesso da fertilização”, conclui o especialista.
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2011/02/problema-de-infertilidade-entre-casais.html#ixzz1FG0vJxAr
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Crianças com deficiência ganham transporte especial
A ideia é prestar atendimento às pessoas de programas de governo municipal e estadual ligados às áreas da educação, saúde, cultura e lazer, por meio de contrato firmado diretamente com a EMTU/SP. Na primeira etapa o serviço, operado por 52 micro-ônibus, será executado pelos motoristas autônomos credenciados na Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e que têm o Certificado de Registro de Operação.
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2010/04/criancas-com-deficiencia-ganham.html#ixzz1FG0eEEg1
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Futebol de Anões do CEARÁ
Já no aquecimento eles despertam curiosidade. São hábeis, organizados e pequenos. O Rapadura Cearense é diferente. É o primeiro time cearense formado só por anões. Pelas quadras da cidade, eles desafiam times infantis em partidas de futsal e tentam saltar o preconceito. Jogam por amor e em busca de dignidade. Ontem, no colégio Juvenal de Carvalho, foram convidados especiais de um evento beneficente organizado pela ONG Pequeno Nazareno.
O jogo foi festa solidária para a Pequeno Nazareno. Para o Rapadura Cearense era outra chance de aparecer, de se divertir e, principalmente, de promover sua causa. Em quadra, com toques rápidos, não tiveram dificuldade para ganhar time da instituição, formado por crianças carentes de 11 a 13 anos. Abriram 3 a 1, sofreram aperto, mas ganharam por 4 a 3.
O Rapadura Cearense é muito mais que lazer. “Sempre gostamos de jogar, mas queremos mostrar que somos capazes de qualquer coisa“, diz o organizador do time, Guilherme Negreiros, que é auxiliar dos Correios e um “militante“ da causa contra o preconceito com anões. “Quando se fala em anão, acham logo que vamos fazer palhaçada“, reclama.
Em quadra, Guilherme orienta e lamenta os vacilos do time. Lá atrás, o goleiro não deixa passar nada. Com a vitória do Rapadura, o camisa 1 ergueu os braços e, pela primeira vez, conseguiu relaxar e abrir um sorriso. Era como se mais uma missão da sua luta tivesse sido cumprida. E com direito a aplausos da torcida.
A história
O time surgiu do sonho do educador físico Luciano Martins de Oliveira, 51, em trabalhar com deficientes físicos. “Sempre quis, mesmo antes de entrar na faculdade.“ Depois de tentar emplacar o projeto no Rio de Janeiro e Brasília, Luciano encontrou por aqui o apoio perdido. Hoje o time é composto por 18 atletas e uma comissão técnica de quatro profissionais. Os treinos são sempre aos sábados, na quadra de uum escola, na Parangaba.
Fonte: O Povo Online
Referência: Inclusive - Inclusão e Cidadania
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2009/11/futebol-diferente.html#ixzz1FFzhVI5i
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Sugestão Cultural - Filme: Meu nome é Radio
A sugestão cultural de hoje, é o filme "Meu nome é Radio"" com o título original "Radio". Esse filme foi indicado pelo colega do twitter e facebook Lucas F. de Paula. Obrigada pela sugestão, Lucas!
Confesso a vocês, que o título do filme não me interessou muito, mas quando assisti, percebi que trata-se de um filme excelente, com várias lições de solidariedade e amizade. Além de ser uma história muito sensível, pois o personagem principal James Robert Kennedy (Cuba Gooding Jr.), possui deficiência intelectual, a performance de Cuba Gooding é maravilhosa! Vale a pena conferir! Assista o trailer...
Sinopse
Anderson, Carolina do Sul, 1976, na escola secundária T. L. Hanna. Harold Jones (Ed Harris) é o treinador local de futebol americano, que fica tão envolvido em preparar o time que raramente passa algum tempo com sua filha, Mary Helen (Sarah Drew), ou sua esposa, Linda (Debra Winger).
Jones conhece um jovem "lento", James Robert Kennedy (Cuba Gooding Jr.), mas Jones nem ninguém sabia o nome dele, pois ele não falava e só perambulava em volta do campo de treinamento. Jones se preocupa com o jovem quando alguns dos jogadores da equipe fazem uma "brincadeira" de péssimo gosto, que deixou James apavorado. Tentando compensar o que tinham feito com o jovem, Jones o coloca sob sua proteção, além de lhe dar uma ocupação. Como ainda não sabia o nome dele e pelo fato dele gostar de rádios, passou a se chamá-lo de Radio. Mas ninguém sabia que, pelo menos em parte, a razão da preocupação de Jones é que tentava não repetir uma omissão que cometera, quando era um garoto.
Ficha Técnica
titulo original: (Radio)
lançamento: 2003 (EUA)
direção: Michael Tollin
atores: Cuba Gooding Jr. , Ed Harris , Alfre Woodard , S. Epatha Merkerson , Brent Sexton
duração: 109 min
gênero: Drama
Assista o trailer abaixo:
Leia mais: http://www.deficienteciente.com.br/2010/03/sugestao-cultural-filme-meu-nome-e.html#ixzz1FFyu7jNJ
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[Down] PROPOSTA SOCIEDADE CIVIL AO PARLAMENTO BRASILEIRO PARA REGULAMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA . Leia e se concordar assine
!
Proposta ao Senado Federal: Caminhos para a Regulamentação da Convenção CDPD
Leia e se concordar assine!
Saudações Inclusivas.
http://inclusivarede.blogspot.com dia 27/02
Claudia Grabois
claudiagrabois@hotmail.com e cópia para cdpdsociedadecivil@inclusaoediversidade.com
domingo, 27 de fevereiro de 2011
PROPOSTA SOCIEDADE CIVIL AO PARLAMENTO BRASILEIRO PARA REGULAMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Prezados(as)
Tendo em vista a iniciativa parlamentar no sentido realizar oitivas junto à sociedade civil para instrumentalizar a regulamentação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o posicionamento da Sociedade Civil na Carta Aberta ao Senador Lindbergh Farias, com repercursão bastante positiva, encaminhamos texto com informações e propostas a serem consideradas no Plano de Trabalho da Comissã
Se você estiver de acordo com a proposta poderá aderir enviando seus dados (nome, cidade/estado e, se for o caso, entidade, breve qualificação, estado, observações) nos comentários da postagem no link:
http://inclusivarede.blogspot.com
ou pelos e-mails: claudiagrabois@hotmail.com e redeinclusiva@gmail.com
Juntos somos fortes!!!
O texto da carta com as assinaturas iniciais segue ao final desta mensagem.
Atenciosamente,
Regina Atalla – RIADIS
Claudia Grabois – Rede Inclusiva
Alexandre Mapurunga – ABRAÇA
PROPOSTA SOCIEDADE CIVIL AO PARLAMENTO BRASILEIRO PARA REGULAMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Senhores parlamentares
Uma vez que os países tenham ratificado a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), como é o caso do Brasil, surgem obrigações importantes e o corpo legislativo pode contribuir em grande medida para que se cumpram.
O Artigo 4, item 1 a, obriga os Estados a “Adotar todas as medidas legislativas, administrativas e de qualquer outra natureza, necessárias para a realização dos direitos reconhecidos na presente Convenção.” Neste processo recente de dar vida à CDPD, o Parlamento tem o importante papel de assegurar que todas as novas leis e regulamentos sejam coerentes com a CDPD e que promovam a sua finalidade, assim como é importante examinar as leis vigentes à luz deste documento.
Nós, representantes de entidades e movimentos organizados da sociedade civil consideramos que é fundamental que haja uma declaração ampla e inequívoca dos direitos das pessoas com deficiência, traduzida em legislação consolidada, de caráter minucioso que converta em realidade estas garantias.
Diz ainda o Art.4.1b que os Estados são obrigados a “Adotar todas as medidas necessárias, inclusive legislativas, para modificar ou revogar leis, regulamentos, costumes e práticas vigentes, que constituírem discriminação contra pessoas com deficiência.” Para cumprir este dispositivo será necessário um exaustivo exame das leis e regulamentos vigentes para modificar ou revogar o que estiver em desacordo com a CDPD.
No processo de regulamentação da CDPD, no âmbito do Senado e da Camara será de crucial importância envolver ativamente as pessoas com deficiência na redação desta legislação e em outros processos decisórios que nos afetem, do mesmo modo como ocorreu na própria redação deste tratado. Será preciso envolver também neste processo de construção representantes de governo, de organizações de Direitos Humanos, de especialistas e de juristas.
E como primeiro passo para qualificar este debate é necessário que todos os atores, incluindo os próprios parlamentares, se apropriem de todos os artigos da CDPD, tendo em vista de que esta é uma condição prévia para iniciar este amplo e complexo desafio de regulamentar este tratado.
No primeiro momento, é preciso ter uma visão na perspectiva dos Direitos Humanos, de forma contextualizada da Convenção em âmbito global, incluindo o processo de construção, os princípios basilares, as mudanças de paradigma e as novidades em relação a outros tratados de Direitos Humanos.
Entre as mudanças de paradigma, um dos pilares mais importantes da Convenção se baseia na compreensão de que a deficiência é resultado da interação entre uma pessoa e o entorno e , portanto, não é algo radicado numa pessoa como consequência de uma limitação física, sensorial, mental ou intelectual. Trata-se da mudança do modelo médico da deficiência para o modelo social. Esta compreensão irá repercutir de modo central na legislação que irá aplicar a CDPD.
Na segunda etapa deste debate será preciso examinar exaustivamente todos os artigos da CDPD, considerando os seguintes aspectos:
· Abandonar a atual abordagem assistencialista dos temas voltados à deficiência para outra com foco nos Direitos Humanos sustentados na garantia da acessibilidade, da vida independente, da inclusão plena e equiparação de oportunidades e da promoção da dignidade;
· Abandonar o modelo biomédico parametrizador da deficiência em favor do modelo social, onde o ambiente físico e social, assim como as condições de acessibilidade são fatores determinantes;
· Proibir e criminalizar os vários aspectos relativos à discriminação por motivo de deficiência;
· Proibir e criminalizar a falta geral de acessibilidade.
· Determinar aonde recaem as obrigações, incluídos os distintos níveis da administração pública e agentes estatais ou públicos;
· Detalhar o funcionamento dos instrumentos responsáveis pela implementação e pelo monitoramento dos direitos nela assegurados;
· Incorporar de modo sistêmico a acessibilidade plena e o conceito de desenho universal;
· Velar para que haja total coerência entre todas as propostas de regulamentação e os princípios da CDPD, incluídos os direitos Civis, Políticos, Econômicos, Sociais e Culturais que buscam reafirmar, proteger e assegurar a dignidade inerente, os Direitos Humanos e liberdades fundamentais das pessoas com deficiência.
Para operacionalizar este processo propomos:
1. Seminário introdutório sobre a CDPD com os seguintes temas: o processo de construção, os princípios basilares, as mudanças de paradigma, uma visão geral sobre os artigos e as novidades em relação a outros tratados de Direitos Humanos.
Nos permitimos sugerir os seguintes temas para tal abordagem:
· O processo de construção da CDPD - as mudanças de paradigma e a participação das Pessoas com Deficiência.
· Uma visão geral sobre os direitos expressos na CDPD
· Porque a CDPD é um tratado de Direitos Humanos
· Como dar vida à Convenção através da Regulamentação
· As inovações da CDPD
· Papel do CONADE na implementação da CDPD
· Papel do Governo na implementação da CDPD
2. A partir de um nivelamento no conhecimento sobre os aspectos gerais da Convenção dos principais atores (parlamentares, juristas, representante de entidades) envolvidos no processo de regulamentação, faz-se necessário uma segunda fase para aprofundar o debate relativo a cada artigo, confrontando-se os instrumentos jurídico-administrativos em vigor no Brasil, realidade da pessoa com deficiência e direito assegurado na Convenção. É muito importante que seja garantida a ampla divulgação, observando sempre os requisitos de acessibilidade à comunicação e ambientes físicos e que seja assegurada a participação dos mais diversos segmentos de deficiência. Nesse sentido, Realizar uma série de seminários sobre a CDPD com o exame de todos os artigos.
a. Definição de Pessoas com Deficiência (1)
b. Definições (2)
c. Obrigações Gerais (4)
d. Conscientização (8)
e. Acessibilidade (9)
f. Dupla vulnerabilidade:
· (6) Mulheres com deficiência
· (7) Crianças com deficiência
g. Situação de risco e emergências (11)
h. Direitos Civis e Políticos:
· (5) Igualdade e não-discriminação
· (10) Direito à vida
· (11) Situações de Risco e Emergências Humanitárias
· (12) Igual reconhecimento como pessoa perante a lei
· (13) Acesso à justiça
· (14) Liberdade e segurança da pessoa
· (15) Direito a não ser submetido a torturas e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes
· (16) Proteção contra a exploração, a violência e os abusos
· (17) Proteção à integridade pessoal
· (18) Liberdade de movimentação e nacionalidade
· (19) Direito a viver de forma independente e a ser incluído na comunidade
· (20) Mobilidade pessoal
· (21) Liberdade de expressão e opinião, e acesso à informação
· (22) Respeito à privacidade
· (23) Respeito pelo lar e pela família
· (29) Participação na vida política e pública
i. Direitos Econômicos Sociais e Culturais:
· (24) Educação (inclusiva)
· (25) Saúde
· (26) Habilitação e reabilitação
· (27) Trabalho e emprego
· (30) Participação na vida cultural, em atividades recreativas, lazer e esporte
· (31) Estatísticas e Coleta de dados
· (32) Cooperação Internacional
a. Implementação e Monitoramento (33)
3. Com o intuito de transformar o resultado das discussões em proposta de regulamentação da CDPD, sugere-se a criação de um grupo de trabalho formado por juristas, parlamentares e representantes das pessoas com deficiência.
4. Formação de Grupo de Trabalho de analistas legislativos e especialistas para exame das leis vigentes com a apresentação de estudo com indicações do que deve ser modificado ou revogado.
5. Propomos ainda a criação de uma comissão mista entre o Senado e a Câmara para ampliar o raio de ação desta pauta sobre a CDPD e seu processo de regulamentação, permitindo que haja coerência e unicidade na tramitação dos futuros projetos nas duas casas legislativas.
Assinaturas:
1. Regina Atalla – Presidente da RIADIS – CVI Brasil – CVI Bahia.
2. Claudia Grabois – Rede Inclusiva
3. Alexandre Mapurunga – Diretor Jurídico da ABRAÇA
4. Marcia Gori - Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de São José do Rio Preto/SP - Conselheira Estadual do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência/SP
5. Marta Gil - Coordenadora Executiva do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas –
6. Ricardo e Nena Gonzales - ONG Novo Ser
7. Helena Werneck coordenadora geral do Instituto Meta Social
8. Flavio Scavasin : coordenador da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, assuntos referentes à acessibilidade arquitetônica e digital, acesso à cultura e à educação e gestor do Fundo Estadual de Defesa de Interesses Difusos.
9. Gloria Moreira Salles : ONG Carpe Diem - Síndrome de Down
10. Marly dos Santos – Afubesp - Associação dos Funcionários do Grupo Santander, Banespa, Banesprev e Cabesp
11. Claudio Vereza – Deputado Estadual – PT – ES
12. Naira Rodrigues - Rede Inclusiva SP