sábado, 26 de setembro de 2015

Adaptação Curricular

soe

Um assunto tão questionado e discutido na rotina escolar, pois causa polêmica, em alguns casos resistência, insegurança e dúvidas. Não tenho a pretensão de sanar todos os aspectos citados, mas espero poder contribuir ao menos com a desconstrução que o processo de adaptação curricular é algo que necessite de muitos recursos e que não é possível executar na realidade escolar que vivenciamos.
Devemos priorizar inicialmente um momento anterior que se chama avaliação diagnóstica que é composta por um conjunto de sondagens, esse recurso irá proporcionar subsídios para que possamos investigar os conhecimentos prévios dos alunos, assim será possível direcionar uma adaptação curricular e intervenções em sala de aula condizentes com as necessidades educativas especiais de cada caso laudado.
Temos que considerar que quando nos referimos a elaboração de uma adaptação curricular não significa necessariamente na execução de uma nova grade curricular e sim na mudança de estratégias, recursos e da elaboração das atividades propostas, adaptando – as conforme o mesmo assunto abordado em sala, pois assim o educando estará inserido na mesma sala de aula e assistindo a apresentação dos mesmos conteúdos, desta forma se faz necessário que a atividade aborde os mesmos, mas de maneira menos elaborada conforme as potencialidades e dificuldades de cada caso.
Podemos fazer uso de alguns ingredientes importantes para que o educando compreenda melhor o contexto do que está sendo solicitado e possa cada vez mais executar com autonomia, desta forma é necessário priorizarmos a qualidade e não focarmos na quantidade, fazer uso de ilustrações, utilizar uma linguagem mais clara, selecionar textos curtos e formatarmos com mais organização utilizando marcadores gráficos.
Requer observação e muito critério para que realmente na prática o educando faça parte do processo ensino aprendizagem, lembrando que cada caso é único, ou seja independente do diagnóstico cada um apresenta suas necessidades especiais, além de considerarmos que iremos nos deparar com educandos que também irão precisar de um profissional ao lado para intervir de maneira mais direcionada, pois sabemos que cada um tem suas habilidades intelectuais, emocioais e atencionais.
Temos muito ainda à discutir sobre esse tema, mas espero contribuir na reflexão da prática inclusiva. Estou à disposição!
Consult – Consultoria Psicopedagógica Daniela Trigo.

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