TDAH e funções executivas
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (EUA) revelou que uma proporção significativa de crianças com TDAH (84%) apresentam déficit das Funções Executivas, comumente relacionadas ao baixo rendimento escolar e dificuldades de relacionamento. O estudo, apresentado pela Shire Farmacêutica no último Congresso Brasileiro de Neurologia Infantil3, realizado de 14 a 16 de novembro, em São Paulo, apontou que o tratamento do TDAH com dismesilato de lisdexanfetamina melhorou as funções executivas de 72% dos pacientes que apresentavam déficit.
Segundo Guilherme Polanczyk, psiquiatra do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, as funções executivas se referem a um grupo de mecanismos mentais superiores necessários para organizar e planejar uma ação, encontrar vias alternativas para atingir um objetivo, inibir uma resposta predominante, concentrar-se ou prestar atenção. "Nessas situações, agir de forma automática ou confiar no instinto ou na intuição seria imprudente, insuficiente ou impossível1", afirma o médico.
Ele explica que déficits nas funções executivas são frequentes em indivíduos com TDAH e estão associados a falhas no desempenho acadêmico, comprometimento de relações sociais e interpessoais e prejuízo do funcionamento global. "Contudo, déficit em funções executivas não é específico do TDAH e não está presente em todos os indivíduos afetados pelo transtorno2", ressalta ele.
O pesquisador Robert L. Findling (et. al) da Johns Hopkins Medicine and Kennedy Krieger Institute, Johns Hopkins University, analisou dados de um estudo aberto de 7 semanas de tratamento de crianças com TDAH com dismesilato de lisdexanfetamina e examinou a relação entre os sintomas do transtorno e uma medida de avaliação de função executiva chamada Behavior Rating Inventory of EF (BRIEF). Segundo ele, 84% dos participantes foram classificados como apresentando déficits na Função Executiva e, ao final do estudo, 72% desses pacientes não apresentavam déficits na avaliação final.
O estudo "Comportamentos da Função Executiva Relatados pelos pais e Avaliações Clínicas dos Sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção/ Hiperatividade em Crianças Tratadas com Dimesilato de Lisdexanfetamina" foi publicado no Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology, em fevereiro de 2013, volume 23, number 1. Doi: 10.1089/cap.2011.0120.
Segundo Guilherme Polanczyk, psiquiatra do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, as funções executivas se referem a um grupo de mecanismos mentais superiores necessários para organizar e planejar uma ação, encontrar vias alternativas para atingir um objetivo, inibir uma resposta predominante, concentrar-se ou prestar atenção. "Nessas situações, agir de forma automática ou confiar no instinto ou na intuição seria imprudente, insuficiente ou impossível1", afirma o médico.
Ele explica que déficits nas funções executivas são frequentes em indivíduos com TDAH e estão associados a falhas no desempenho acadêmico, comprometimento de relações sociais e interpessoais e prejuízo do funcionamento global. "Contudo, déficit em funções executivas não é específico do TDAH e não está presente em todos os indivíduos afetados pelo transtorno2", ressalta ele.
O pesquisador Robert L. Findling (et. al) da Johns Hopkins Medicine and Kennedy Krieger Institute, Johns Hopkins University, analisou dados de um estudo aberto de 7 semanas de tratamento de crianças com TDAH com dismesilato de lisdexanfetamina e examinou a relação entre os sintomas do transtorno e uma medida de avaliação de função executiva chamada Behavior Rating Inventory of EF (BRIEF). Segundo ele, 84% dos participantes foram classificados como apresentando déficits na Função Executiva e, ao final do estudo, 72% desses pacientes não apresentavam déficits na avaliação final.
O estudo "Comportamentos da Função Executiva Relatados pelos pais e Avaliações Clínicas dos Sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção/ Hiperatividade em Crianças Tratadas com Dimesilato de Lisdexanfetamina" foi publicado no Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology, em fevereiro de 2013, volume 23, number 1. Doi: 10.1089/cap.2011.0120.
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