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Corredores com deficiência visual têm seus guias, técnicos "batem" bastões na cabeça de nadadores na chegada ou marcam ritmo de passadas com palmas para o salto em distância
Mary Fisher, nadadora da Nova Zelândia, "sente" a chegada pelo tapper acionado pelo técnico (Foto: Hannah Peters/Getty Images)
De próteses dos corredores do atletismo a cadeiras de rodas do basquetebol, equipamentos de alta performance podem ser vistos nos Jogos Paralímpicos - mas os atletas também contam com apoios mais difíceis de serem percebidos pelo público. São menos “tecnológicos”, mas igualmente fundamentais para alguns esportes: são as orientações sensoriais passadas aos atletas durante as competições.
No goalball, por exemplo, as fitas adesivas no piso da quadra são uma orientação tátil para os atletas com visão comprometida sentirem com as mãos seu posicionamento em quadra. Amaranta Veloso, assistente-técnico de atletismo e natação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), conta como são as orientações “sensoriais” em algumas provas de suas especialidades: “O salto em distância do atletismo é bem auditivo. No caso dos atletas com visão comprometida, o técnico marca a corrida por palmas, que vão se acelerando para dar o ritmo da velocidade das passadas, até a batida na tábua antes do salto para a caixa de areia”.
Na pista, os corredores têm a seu lado os guias, com as cordinhas ou velcros que ligam os dois pulsos – de atleta e de seu orientador. Uma curiosidade é que em provas mais longas, como a de 5.000 m, o atleta pode até ter dois guias, que são trocados em determinados momentos, fora das raias internas.
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