quinta-feira, 27 de maio de 2010

VOLEI SENTADO DE PRAIA, VOLEI DE PRAIA PARAOLÍMPICO, BEACH SITTING VOLLEYBALL - 2ª PARTE

deboramorand — 22 de outubro de 2007 — 1º set jogado por atletas da Seleção de Volei Paraolimpico que ganharam o ouro no Parapanamericano do Rio de Janeiro em 2007 e alguns outros atletas colaboradores.


Etapa de Cabo Frio RJ de Volei de Praia do Circuito Banco do Brasil em 20 de outubro de 2007.





vejam o vídeo em :






Voleibol
Voleibol: descrição e histórico.

Em 1956, na Holanda, houve a fusão do voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem a rede, praticado por pessoas com mobilidade limitada e jogam sentadas, resultando no Voleibol sentado. Na modalidade podem competir amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora.


Na Paraolimpíada de Toronto (1976), o voleibol sentado teve jogos de exibição. Quatro anos depois, o esporte coletivo foi incluído no programa de competições dos Jogos Paraolímpicos de Arnhem, na Holanda, com a participação de sete seleções. Desde 1993 existem campeonatos mundiais da modalidade tanto no masculino como no feminino. Até Sydney (2000), o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentada e em pé. A partir de Atenas, por decisão do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) passaram a ocorrer disputas somente com atletas sentados. As mulheres participaram da competição pela primeira vez em Atenas. Nos Jogos Paraolímpicos de Pequim será a primeira vez que o Brasil entrará em uma disputa do porte.

No Voleibol sentado competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores (muitos são vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (seqüelas de poliomielite, por exemplo). Em relação ao convencional a quadra é menor, com 10m x 6m, e a altura da rede é inferior à da modalidade, com cerca de 1,15m do solo no masculino e 1,05m para o feminino. Os atletas jogam sentados na quadra. No voleibol paraolímpico o saque pode ser bloqueado. A quadra se divide em zonas de ataque e defesa. É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os do outro, porém as mesmas não podem atrapalhar o jogo do adversário. O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação, sendo permitido perdê-lo somente nos deslocamentos. Cada jogo é decidido em uma melhor de cinco sets, vencendo o time que marcar 25 pontos no set. Em caso de empate, ganha o primeiro que abrir dois pontos de vantagem. Há ainda o tie break de 15 pontos.
O voleibol paraolímpico é organizado internacionalmente pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD). No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico (ABVP).





Classificação

O sistema de classificação funcional do voleibol é dividido, portanto, entre amputados e les autres. Para amputados, são nove classes básicas baseadas nos seguintes códigos:
AK - Acima ou através da articulação do joelho (above knee)
BK - Abaixo do joelho, mas através ou acima da articulação tálus-calcanear (below knee)
AE - Acima ou através da articulação do cotovelo (above elbow)
BE - Abaixo do cotovelo, mas através ou acima da articulação do pulso (below elbow)
Código básico de classificação para amputados:

Classe A1 = Duplo AK
Classe A2 = AK Simples
Classe A3 = Duplo BK
Classe A4 = BK Simples
Classe A5 = Duplo AE
Classe A6 = AE Simples
Classe A7 = Duplo BE
Classe A8 = BE Simples
Classe A9 = Amputações combinadas de membros inferiores e superiores


Em les autres são enquadradas pessoas com alguma deficiência locomotora.

Atletas pertencentes a categorias de amputados, paralisados cerebrais ou afetados na medula espinhal (paratetra-pólio) podem participar de alguns eventos pela classificação les autres.

VEJAM MAIS EM : http://www.cpb.org.br/area-tecnica/modalidades/volei-paraolimpico

Nenhum comentário: