Documento foi elaborado pela Uerj. Ação de ‘O DIA’ na Baixada é citada como exemplo de incentivo
Olimpíada da Baixada já está na 15ª edição, com jogos de vôlei, futsal e atletismo, entre outros | Foto: Marcelo Martins /28.5.2011
A 15ª edição dos Jogos Olímpicos da Baixada teve início no último dia 2 e seguirá até 22 de julho. Os atletas disputam atletismo, basquetebol, futsal, futebol, vôlei, natação e xadrez. A competição está sendo realizada em Duque de Caxias, Queimados, Seropédica, Nova Iguaçu, Mesquita e São João de Meriti.
A radiografia esportiva constatou que, dos 92 municípios, 46 têm secretarias de Esporte e Lazer e cinco cidades não apresentam nenhum dirigente ligado ao esporte. Nas demais, o esporte é coordenado por assessorias ou secretarias de Educação, Turismo e Cultura. A secretária estadual de Esporte e Lazer, Márcia Lins, disse que o esporte favorece o desenvolvimento econômico. “O Maracanã é bom exemplo, pois há 5.500 operários trabalhando para a reconstrução de uma arena para os jogos”, apontou.
Cinco medidas para as prefeituras
- Promoção de competições regionais para a descoberta de novos atletas nas escolas;
- Publicação de editais que estimulem a realização de projetos esportivos no interior do estado;
- Sinalização das instalações desportivas, como forma de gerar visibilidade para a população local e turistas;
- Criação de roteiros turísticos, com foco nas atividades esportivas de cada município.
‘A Olimpíada constrói um país’
Presidente da Alerj, Paulo Melo (PMDB) destaca a importância da realização das Olimpíadas de 2016 para o desenvolvimento do Estado. Para ele, prefeituras da Baixada e do interior devem aproveitar o momento único vivido pelo Rio para crescer.
Paulo Melo: "A Olimpíada constrói um país" | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
1. De que forma as cidades podem se beneficiar de investimentos para a Copa e as Olimpíadas?
— É preciso aproveitar o momento. Nada desenvolve mais que o sentimento olímpico. Vamos ter uma Copa, mas o legado do século serão as Olimpíadas. A Copa constrói estádios, mas a Olimpíada constrói um País.
— É preciso aproveitar o momento. Nada desenvolve mais que o sentimento olímpico. Vamos ter uma Copa, mas o legado do século serão as Olimpíadas. A Copa constrói estádios, mas a Olimpíada constrói um País.
2. Como está o esporte no nosso estado?
— Muito distante ainda. Precisa se tornar um mecanismo de inclusão social. Não adianta fazer Olimpíada se o País não tiver um sonho olímpico.
— Muito distante ainda. Precisa se tornar um mecanismo de inclusão social. Não adianta fazer Olimpíada se o País não tiver um sonho olímpico.
3. Por muito tempo a Baixada ficou marcada pela violência. E hoje?
— A Baixada viveu a cultura da impunidade. Hoje vive novo momento, fruto da renovação política. Deixou de ser cidade dormitório e voltou a atrair grandes empresas. É polo de desenvolvimento.
— A Baixada viveu a cultura da impunidade. Hoje vive novo momento, fruto da renovação política. Deixou de ser cidade dormitório e voltou a atrair grandes empresas. É polo de desenvolvimento.
4. Que desafios a região ainda precisa superar?
— A segurança. A Baixada vai receber as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no tempo certo. O saneamento é fundamental. Há o déficit habitacional que precisa ser resolvido. O transporte melhorou com o Bilhete Único. Os novos trens da SuperVia com ar são um ganho para a região e há o desafio na saúde.
— A segurança. A Baixada vai receber as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no tempo certo. O saneamento é fundamental. Há o déficit habitacional que precisa ser resolvido. O transporte melhorou com o Bilhete Único. Os novos trens da SuperVia com ar são um ganho para a região e há o desafio na saúde.
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