sexta-feira, 22 de junho de 2012

Música na Equoterapia


Música na Equoterapia

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Simone Lucke
Hoje gostaria de ressaltar a importância da música nos atendimentos com deficientes físicos , intelectuais e emocionais.
Realizei sessões de equoterapia com acompanhamento musical e percebi que os praticantes reagem satisfatoriamente nas diversas áreas biopsicossociais. O ritmo pode significar ordem no movimento corporal. Exige do praticante concentração, estimula a memória e a  atenção, alegra, cria colaborações, integra e organiza a respiração e movimentos, além de ser um forte laço de integração entre o terapeuta e o praticante.
Antes, durante e após a sessão de equoterapia, a música pode ser empregada para ativar os praticantes tímidos e hipotônicos e , para provocar relaxamento muscular nos hipertônicos e hiperativos nas sessões de alongamento muscular.
Eu, particularmente, obtive grandes resultados com autistas averbais que chegavam nas sessões. Costumo brincar que alguns praticantes chegam averbais e com o passar do tempo na equoterapia temos que pedir : ” …agora, fica quietinho!!!…”. Sem dúvida a música é um grande estímulo.
Lógico que cada praticante tem as suas preferências musicais, o que torna a terapia bastante eclética. Mas, além do meu trabalho em hípicas, trabalho também na APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e descobri que existe uma música que todos, sem exceção, adoram. È a música Aquarela cantada pelo Toquinho. É incrível a aceitação desta música especificamente.
Mas, o mais incrível é que o cavalo também parece preferir esta música.
O que será que faz dela uma aceitação unânime?

Simone Lucke

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