Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Manual para deficientes nas Olimpiadas da China
O manual de orientação para voluntários dos Jogos de Pequim será refeito por conter “linguagem inapropriada” ao falar sobre deficientes.
Os estereótipos usados em 20 das 200 páginas do calhamaço geraram protestos de entidades internacionais, e os organizadores do evento decidiram reescrever trechos do guia.
O texto, distribuído a 100 mil voluntários, afirmava que atletas paraolímpicos e espectadores com deficiências são um grupo especial, com personalidade e forma de pensar únicas.
Deficientes físicos eram classificados como “geralmente saudáveis mentalmente”.
“Mas eles podem ter personalidade incomum por causa de sua deficiência. Por exemplo, alguns são isolados, anti-sociais, introspectivos. Podem ser teimosos e controladores. E têm profundo senso de inferioridade”, dizia o manual.
Deficientes visuais também eram definidos introvertidos, pessoas que raramente demonstram suas emoções.
“Há de fato um problema de linguagem que reforça conceitos que buscamos eliminar. A generalização deve ser evitada. Deficientes não são todos iguais, como pessoas sem deficiências também não são”, declara Andrew Parsons, secretário geral do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB).
O dirigente, no entanto, avalia a criação do guia como um avanço. “Isso demonstra a preocupação em treinar bem as pessoas que irão atender ao público, aos atletas e aos dirigentes na China”, afirma ele.
Parsons conta que, em visitas a Pequim, impressionou-se com o trabalho para tornar a cidade e as instalações acessíveis. “A Cidade Proibida ganhou modificações para acessibilidade. Os Jogos levantam esse tipo de discussão. É um legado deixado por esses eventos.”
O comitê organizador da Paraolimpíada admitiu o uso de linguagem inapropriada, mas não crê em falha na concepção do guia. “Provavelmente foi por causa da diferença cultural e de erro de tradução. Mas, detectado o problema, já pedimos mudanças”, diz Zhang Qiuping, diretor dos Jogos Paraolímpicos.
Segundo agências internacionais, a versão em chinês do manual contém os mesmos termos do texto em inglês.
This entry was posted on Monday, June 9th, 2008 at 4:09 pm and is filed under Uncategorized, abnt 9050, abnt nbr9050, acessibilidade, nbr deficiente, norma nbr 9050, normas 9050, os deficientes, produtos banheiro, projeto banheiro, vaso sanitario, velhice. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário