domingo, 4 de março de 2012

Atividades físicas para quem sofre de asma

É correto dizer que a asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas em que as crises comprometem a respiração. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões, provocando sensação de sufoco.

Falta de ar, chiados, tosses e sensação de "aperto no peito" são os principais sintomas que podem aparecem a qualquer hora do dia, entretanto, é mais freqüente a noite, de madrugada ou o início da manhã.

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Com a melhora da condição física através dos exercícios, o asmático pode suportar com mais tranqüilidade os agravos da saúde, pois aumenta sua resistência, fornecendo-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas.

As atividades físicas motoras são importantes para a saúde física e mental dos pacientes de todas as idades. São essenciais para as crianças, pois proporcionam as experiências básicas de movimento, importantes no seu desenvolvimento.

Na adolescência, onde geralmente as atividades esportivas são mais intensas e competitivas, o asmático muitas vezes sente-se menos capaz. Devido a esse comportamento, o paciente evita as atividades físicas e esportivas. Dessa forma torna-se realmente menos apto por falta de prática e não por incapacidade física.

Com a melhora da condição física através dos exercícios, o asmático pode suportar com mais tranqüilidade os agravos da saúde, pois aumentam sua resistência fornecendo-lhe reservas para enfrentar as crises obstrutivas.

A participação regular em programas de atividades físicas pode aumentar a tolerância ao exercício e a capacidade de trabalho, com menor desconforto e redução de broncoespasmo.

A orientação adequada proporciona também uma série de benefícios, entre eles, a melhora da mecânica respiratória, prevenção e correção de alterações posturais, melhora da condição física geral e prevenção de outras complicações pulmonares.

Somente as atividades físicas adaptadas não constituem o tratamento da asma. A medicação e os cuidados com o ambiente também devem ser feitos para aumentar também a qualidade de vida do paciente.

Por Renato Romani
Clínico geral, especialista em medicina do esporte - CRM-SP 99.950

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