quarta-feira, 31 de julho de 2013

O cego e o caçador

"A maior deficiência não está no corpo do deficiente físico, mas, na alma do preconceituoso." - blog de Céu

O cego e o caçador

 por Céu
O cego e o caçador
África Ocidental
Hugh Lupton
Do livro Histórias de Sabedoria e Encantamento
Era uma vez um homem cego que morava numa palhoça, com sua irmã,
numa aldeia na orla da Floresta.
Esse homem era muito inteligente. Apesar de seus olhos não
enxergarem nada, ele parecia saber mais sobre o mundo
do que as pessoas cujos olhos viam tudo.
Costumava sentar-se à porta de sua palhoça e conversar com quem passava.
Quando alguém tinha problemas, perguntava-lhe o
que fazer e ele sempre dava um bom conselho.
Quando alguém queria saber alguma coisa, ele dizia, e suas
respostas eram sempre corretas.
As pessoas balançavam a cabeça, admiradas:
- Como é que você consegue saber tanta coisa, sem enxergar? E o
cego sorria, dizendo:
- É que eu enxergo com os ouvidos.
Bem, um dia a irmã do cego se apaixonou. Ela se apaixonou por um
caçador de outra aldeia. E logo o caçador se casou
com a irmã do cego.
Depois da festa de casamento, o caçador foi morar na palhoça, com a
esposa.
Mas o caçador não tinha paciência com o irmão da mulher, não Tinha
nenhuma paciência com o cego.
- Para que serve um homem cego? - ele dizia.
E a mulher respondia:
- Ora, marido, ele sabe mais coisas do mundo do que as pessoas que
enxergam.
O caçador ria:
- Ha, ha, ha, o que pode saber um cego, que vive na escuridão? Ha,
ha, ha...
Todos os dias, o caçador ia para a floresta com seus alçapões,
lanças e flechas. E todas as tardes, quando o caçador
voltava à aldeia, o cego dizia:
- Por favor, amanhã deixe-me ir com você caçar na floresta.
Mas o caçador balançava a cabeça:
- Para que serve um homem cego?
Dias, semanas e meses se passavam, e todas as tardes o homem cego
pedia:
- Por favor, amanhã deixe-me caçar também. E todas as tardes o
caçador dizia que não.
Uma tarde, porém, o caçador chegou de bom humor. Tinha trazido
para casa uma bela caça, uma gazela bem gorda.
Sua mulher temperou e assou a carne e, quando
eles acabaram de comer, o caçador disse ao homem cego:
- Pois bem, amanhã você vai caçar comigo.
Assim, na manhã seguinte os dois foram juntos para a floresta, o
caçador carregando seus alçapões, lanças e flechas,
e conduzindo o cego pela mão, por entre
as árvores. Andaram horas e horas.
Então, de repente, o cego parou e puxou a mão do caçador:
- Psss, um leão!
O caçador olhou ao redor e não viu nada.
- É um leão, sim, mas está tudo bem. Ele não está faminto e está
dormindo profundamente. Não vai nos fazer mal.
Continuaram seu caminho e, de fato, encontraram um leão dormindo a
sono solto, debaixo de uma árvore.
Depois que passaram pelo animal, o caçador perguntou:
- Como você sabia do leão?
- É que eu enxergo com os ouvidos.
Andaram por mais quatro horas, e então o cego puxou de novo a mão
do caçador:
- Psss, um elefante!
O caçador olhou ao redor e não viu nada.
- É um elefante, sim, mas tudo bem. Ele está dentro de uma
poça d'água e não vai nos fazer mal.
Continuaram seu caminho e, de fato, encontraram um elefante imenso,
chapinhando numa poça d'água, esguichando lama
nas próprias costas.
Depois que passaram pelo animal, o caçador perguntou:
- Como você sabia do elefante?
- É que eu enxergo com os ouvidos.
Continuaram seu caminho, se aprofundando cada vez mais na floresta,
até chegarem a uma clareira. O caçador disse:
- Vamos deixar nossos alçapões aqui.
O caçador armou um alçapão e ensinou o cego a armar o outro. Quando
os dois alçapões estavam armados, o caçador
disse:
- Amanhã vamos voltar para ver o que pegamos. E os dois
voltaram juntos para a aldeia.
Na manhã seguinte, acordaram cedo. Mais uma vez, foram andando pela
floresta. O caçador se ofereceu para segurar
a mão do cego, mas o cego disse:
- Não, agora já conheço o caminho.
Dessa vez, o homem cego foi andando na frente. Não tropeçou em
nenhuma raiz nem toco de árvore. Não errou o caminho
nem uma vez.
Andaram, andaram, até chegarem à clareira em que tinham armado os
alçapões.
De longe, o caçador viu que havia um pássaro preso em cada alçapão.
De longe, viu que o pássaro preso em seu alçapão
era pequeno e cinzento e que o pássaro
preso no alçapão do cego era lindo, com penas verdes, vermelhas e douradas.
- Sente-se ali - ele disse. - Cada um de nós apanhou um
pássaro. Vou tirá-los dos alçapões.
O cego sentou-se e o caçador foi até os alçapões, pensando:
- Um homem que não enxerga nunca vai perceber a diferença.
E o que foi que ele fez? Deu ao cego o pequeno pássaro cinzento e
ficou com o lindo pássaro de penas verdes, vermelhas
e douradas.
O cego pegou o pássaro cinzento nas mãos, levantou-se e os dois
rumaram de volta para casa.
Andaram, andaram, e a certa altura o caçador disse:
- Já que você é tão inteligente e enxerga com os ouvidos,
responda uma coisa: por que há tanta desavença,
ódio e guerra neste mundo?
O cego respondeu:
- Porque este mundo está cheio de gente como você, que pega o que
não é seu.
O caçador se encheu de vergonha. Pegou o pássaro cinzento da mão do
cego e deu-lhe o pássaro lindo, de penas verdes,
vermelhas e douradas.
- Desculpe - ele disse.
Os dois continuaram andando, e a certa altura o caçador disse:
- Já que você é tão inteligente e enxerga com os ouvidos,
responda uma coisa: por que há tanto amor, bondade
e conciliação neste mundo?
O cego respondeu:
- Porque este mundo está cheio de gente como você, que
aprende com seus próprios erros.
Os dois continuaram andando, até chegarem à aldeia.
E, a partir daquele dia, quando alguém perguntava ao cego:
- Como é que você consegue saber tanta coisa, sem enxergar?, era o
caçador que respondia:
- É que ele enxerga com os ouvidos... e ouve com o coração.

Experiência de pessoas que vivem com o autismo


Existem muitos mitos acerca do autismo e do que uma pessoa com autismo é capaz de fazer. É comum definirmos o futuro de uma pessoa diagnosticada como sendo incerto e tendendo para a total dependência. Porém, hoje em dia já é possível observar diversas histórias de pessoas com Transtorno de Espectro Autista, que levam uma vida produtiva, que sim, limitada em muitos aspectos por conta do autismo, mas que são capazes de fazer, basicamente, o que qualquer outra pessoa poderia fazer, apenas de um jeito diferente.
A primeira história que eu trago é da pequena Iris Halmshaw, de Leicestershire, Inglaterra, de apenas três anos. Iris foi diagnosticada com autismo quando tinha um ano. Ela apresenta, principalmente, dificuldades na hora de se relacionar com outras pessoas, perturbando-se facilmente com fatores externos. Por conta disso, foi estimulada a pintar por sua avó e sua mãe. Hoje, os quadros de Iris são vendidos por até 1.500 dólares, e a ideia é de que se faça uma exposição de suas obras.
A segunda história que eu trago é sobre dois amigos,  Tracy Thresher e  Larry Bissonnette. Os dois se conheceram em 1990. Tracy é advogado e Larry é pintor e logo se tornaram amigos. Decididos a esclarecerem para o mundo do que se tratava o autismo e como uma pessoa que tem autismo se sente, resolveram fazer um documentário e viajar pelo mundo divulgando sobre o mesmo.
No documentário perguntam ao Tracy o que significava, para ele, ter autismo e ele respondeu: “Estava preso dentro de um corpo que não funcionava como deveria e eu não era capaz de mostrar isto para as pessoas”. O objetivo do documentário é mostrar que as pessoas com autismo são como todo mundo, que tem suas limitações em algumas áreas, assim como qualquer outra pessoa, e que só precisam ter atenção e não ser discriminados. Larry afirmou: “Somos muito mais parecidos com vocês do que imaginam”.
A terceira história que eu trago é da canadense, Carly Fleischmann. Carly foi diagnosticada com dois anos com autismo severo, por conta disso, os médicos disseram para sua família que ela jamais conseguiria se comunicar com eles e que ela não teria uma “vida normal”. Além disso, ela teria um atraso mental que a deixaria equiparada a uma criança de seis anos.
Apesar desse prognóstico, seu pai sempre tentou incentivar uma comunicação de Carly com o mundo. Aos 10 anos, seu pai percebeu que Carly tinha escrito a palavra “help”, ajuda em inglês, em seu computador. Desde então, a menina tem se comunicado com as pessoas através da escrita, principalmente usando o computador como instrumento.
Carly participa de redes sociais e tem um site (http://carlysvoice.com/home/), no qual ela conta sobre seu dia-a-dia e suas experiências no mundo, como ir tomar café com sua família em um restaurante, por exemplo. Ela também e já escreveu um livro, com a ajuda de seu pai, chamado Carly`s voice (A voz de Carly). O livro fala de sua experiência como autista.  Hoje Carly é quase adulta e foi aceita na Universidade, onde começará a estudar em breve.
O texto de hoje teve um único objetivo: mostrar que é possível sim ter uma vida produtiva mesmo tendo o diagnóstico de Transtorno de Espectro Autista. Porém, é preciso que, além de estimular essas pessoas a vencerem as barreiras e limitações que veem com o autismo, a sociedade tem que acabar com o preconceito e abraçar essas pessoas e suas diferenças.

Oficina de contação de histórias é destinada a profissionais da educação especial em Foz do Iguaçu

Por   | Para: CBN Foz


A contação de histórias em sala de aula ajuda na concentração, socialização e integração das crianças, além de melhorar a atenção.
PROCESSODESAFIADOR
Este conjunto de aprendizado proporcionado por meio da apresentação de uma história será tema de uma oficina para os professores da área de educação especial. A oficina será na próxima sexta-feira (02), das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00, no auditório do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), que fica próximo ao Detran.
O curso vai reunir 65 professores que trabalham em salas de recurso, classes especiais e no Centro de Atendimento para Deficientes Visuais, que funciona na Escola Municipal Ponte da Amizade. No horário da manhã serão realizadas técnicas de relações interpessoais e a parte teórica da contação de histórias, com a professora Hérica Leão. No período da tarde, os participantes farão a parte prática construindo um avental para contar histórias aos seus alunos.
Cada professor criará o seu material, o qual terá como tema a “higiene bucal”. Seguindo um roteiro, que será dado pela professora Hérica, eles farão aplicações de diversos tipos de materiais  nos aventais, que ajudem as crianças a entenderem e participarem da história.
Há muito tempo, a contação de histórias vem sendo usada pelos professores na missão de educar. A intenção do curso é mostrar que esse pode ser um instrumento muito maior na atuação em sala de aula, tanto para quem ensina quanto para quem está aprendendo. A história funciona de forma produtiva, despertando a sensibilidade e o interesse dos alunos que ouvem. Para quem conta, a aula é mais produtiva e prazerosa.

Autistas famosos e surpreendentes | Deficiente Ciente

Autistas famosos e surpreendentes | Deficiente Ciente
Temple Grandin (autismo de alta funcionalidade)
Temple Grandin (autismo de alta funcionalidade)

Albert Einsten, físico teórico
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"O Rafinha é diferente. Mas hoje eu não queria ter um filho diferente dele", afirma Jô Soares a respeito de seu filho autista | Deficiente Ciente

"O Rafinha é diferente. Mas hoje eu não queria ter um filho diferente dele", afirma Jô Soares a respeito de seu filho autista | Deficiente Ciente
Em 1986, com Flávia Soares: as duas caras-metades
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Artista disléxico transforma rabiscos em rostos de famosos

Artista disléxico transforma rabiscos em rostos de famosos

ilustrador Vince Low

Espanha tem a primeira vereadora com síndrome de Down | Deficiente Ciente

Espanha tem a primeira vereadora com síndrome de Down | Deficiente Ciente
Ángela Bachiller, que tem síndrome de Down, toma posse como vereadora na cidade de Valladolid, no norte espanhol
Ángela Bachiller, que tem síndrome de Down, toma posse como vereadora na cidade de Valladolid, no norte espanhol

OS BAIANOS: Aline, sempre a um passo apenas do paraíso | Deficiente Ciente

OS BAIANOS: Aline, sempre a um passo apenas do paraíso | Deficiente Ciente
Aline Melo na orla de Salvador. Foto: Pablo Reis

Será de manhã quando você se deparar com a jovem que corre de muletas na orla. Será uma nova manhã. Ela, que se locomove em um balé cibernético, onde os braços ganham extensões até o chão, vigas móveis, apoiando e impulsionando adiante. Será manhã naquele trecho entre Itapuã e Piatã e você será mais um na plateia informal impressionada, pode interromper a própria corrida em homenagem, ou dar uma buzinada de incentivo.
Aline Melo na orla de Salvador. Foto: Pablo Reis

Sebastião Salgado diz que seu filho com síndrome de down mudou sua compreensão da vida

Sebastião Salgado / Foto: Nikos Economopoulos

Sebastião Salgado / Foto: Nikos Economopoulos

Entrevista concedida a BBC em 2003
Reconhecidamente um dos maiores fotojornalistas do mundo, o brasileiro Sebastião Salgado tem uma carreira que casa beleza plástica com o engajamento social.
Seus ensaios fotográficos, como “Trabalhadores” e “Êxodos”, focalizam o sofrimento dos excluídos e dos deslocados.
Nesta entrevista exclusiva à BBC Brasil, Sebastião Salgado atribui seu interesse por causas humanitárias ao fato de ser pai do Rodrigo, que tem a síndrome de Down (o fotógrafo e sua mulher, Lélia, têm ainda outro filho, Juliano).

Jô Soares revela que se inspirou no filho autista para montagem de peça | Deficiente Ciente

Jô Soares revela que se inspirou no filho autista para montagem de peça | Deficiente Ciente
Jô Soares e seu filho autista Rafael que marcou presença no lançamento do livro do pai

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Os Lideres do Segmento



by Amauri Nolasco Sanches Junior e Marley Cristina Felix Rodrigues
"Não creio que a raça humana possa sobreviver aos próximos 1000 anos, a menos que nos espalhemos pelo espaço.”.
"Não creio que a raça humana possa sobreviver aos próximos 1000 anos, a menos que nos espalhemos pelo espaço.”.
Por Amauri Nolasco Sanches Junior
Stephen Hawking é, a meu ver,  a pessoa com deficiência mais famosa da atualidade e sem sombra de duvida, uma pessoa quem quebrou as barreiras do corpo e usou a tecnologia, com ajuda de amigos, ao seu favor. Ainda dizem que deram pouco tempo de vida ao cientista, que essa doença iria leva-lo a poucos meses que ela começou a aparecer os sintomas, se passaram quase 40 anos e não foi e ainda senta na cadeira de nada mais, nada menos, de Sir Issac Newton. Exemplo a ser seguido por nós deficientes, mas que comete erros como qualquer ser humano, também tem seus rancores e não menos, frases que mostram esses rancores. Umas delas é a seguinte: "Não creio que a raça humana possa sobreviver aos próximos 1000 anos, a menos que nos espalhemos pelo espaço.”. Mas Hawking, viveu numa outra época e em outro mundo que ainda acreditava em uma guerra nuclear iria fabricar um mundo mais ou menos como no filme Mad Max – quem não assistiu a historia de Max (Mel Gibson) um policial que perdeu sua família assassinada por uma gang pós-eclipse por vingança de ter matado o seu lider Night Rider. Max mata a gang e se isola no deserto australiano e no mundo onde não mais vê a cidade onde vivia e desdém qualquer civilização que possa encontrar – onde, mais ou menos nessa época e um pouco antes, haviam vídeos ensinando as crianças a se defenderem (supostamente), das explosões nucleares. Mas esse mundo não aconteceu – mesmo tendo programas sensacionalistas apostando nisso – não vai acontecer pelo simples fato de o ser humano não é burro e as grandes corporações não vão deixar isso ocorrer nem por petróleo, já que existem milhões de alternativas. Mas isso pode ser, e é, uma desculpa esfarrapada para governos acharem do direito de gastarem milhões de dólares em pesquisas para acharmos uma maneira de encurtar as viagens espaciais, ou é um meio de Hawking achou em desabafar seu ressentimento contra uma humanidade que o ignora por causa de sua doença e deficiência e não achou alguma cura para ela.
Como milhões de pessoas com deficiência, Hawking é humano e tem milhões de conflitos em seu intimo e faz dele um humano, com suas dores e desejos. Não é diferente de nenhum ser humano que tem que lhe dar com suas limitações e o meio que ele achou para supera-la é o estudo, ser o que ele sempre quis ser, um cientista que estuda o cosmo. Isso nos mostra como o ser humano se adapta e se sente envolto em sua cultura e sociedade, mesmo que essa sociedade lhe negue o seu lugar no meio dela. Afinal, a deficiência sempre esteve dentro da humanidade e dentro de todo complexo caminho biológico que os organismos se desenvolveram, porque isso é resultado muitas vezes, de uma mutação da espécie em se adaptar ao meio e temos, sem duvida, nos apegar a esses propósitos. Então, por que tratar essas anomalias como doenças sem conhecer? É a natureza humana fazendo do seu ideal algo real que nem sabemos que será realizado e posto em pratica – podemos ver dentro da historia a realização do estudo da eugenia e a pratica do comunismo que quase levaram o extermínio da própria raça humana quando tanto Hitler usou a eugenia, quanto o comunismo elevou a pobreza e a miséria no leste europeu, levaram a humanidade ao extremo da animalidade – pois cada organismo se mudara conforme o ambiente. Hawking não é diferente de um ser humano que pode andar, correr, pular e se frustra quanto a isso, ele nasceu no Reino Unido, mas é como eu e você sem por e sem tirar.
As tecnologias que Hawking está envolvido não fazem dele uma espécie de deus e nem um ser além do ser humano, mostra que o ser humano pode e deve se adaptar para sobreviver na melhor maneira possível. Talvez esse aparato tecnológico, é resultado de anos de pesquisa de seres humanos que puderam se solidarizar  com ele e dar, sem duvida, algum conforto e um meio para se locomover entre sua casa e seu trabalho. Esquecendo-se dessa solidariedade, talvez Hawking não viu a capacidade humana de se adaptar e ajudar o outro a se adaptar também, por meio de tecnologias acessíveis e adaptativas. Esqueceu porque é mais cômodo pensar assim – com toda certeza essa é um pensamento levado graça ao preconceito acadêmico de toda universidade de descartar e ridicularizar sabedorias populares e milenares só porque não são cientificamente estudadas e que mesmo alguns ramos, não são levados a serio – então alimenta um pensamento que o ser humano não pode evoluir e não pode se conscientizar da importância do nosso planeta. Se a humanidade não durara míseros mil anos – esquecemos de nossos bilhões de anos dês do único ser sobrevivente da extinção cambriana -  como ficaria toda essa luta de inclusão e de uma efetiva e bem sucedida evolução tecnológica? Stephen Hawking não é diferente de nenhum líder do segmento das pessoas com deficiência que se conforma em ter migalhas governamentais, em troca de seus sorrisos bonitos e sua conformidade suprema.
Por que digo isso? Alguns lideres se acham acima do bem e do mal – como não acredito em bem e nem mal, seria o que a sociedade pensa ser o bem e o mal – e fica as vezes ditando regras que muitas vezes não fazem. É um absurdo, por exemplo, acharem importante um Ambulift – um veiculo para subirmos em um avião sem ser “carregados” no colo – do que ficarmos em ônibus adaptado que nem tem na cidade onde o primeiro aparato foi entregue. Não há mal nenhum em ter esse tipo de veiculo, mas há prioridade muito mais urgentes de um veiculo para subirmos em aviões numa estimativa que a pessoa com deficiência só ganha um salário mínimo. Mais uma vez, são soluções paliativas que nada ajudam o segmento a dizer o que se refere a inclusão. Há milhões de coisas muito mais prioritárias do que ficar exigindo coisas se não tem coisas muitos mais prioritárias como a lei de aposentadoria especial, se nem trabalhamos, vamos pensar em aposentar? Isso só fará as empresas barrarem as pessoas com deficiência a não serem contratadas, porque além dos milhares de benefícios, ainda aposentam com menos tempo possível. Outra coisa é que ainda barramos na lei de cotas no que se diz laudo medico, pois isso é um tipo de atestado de deficiência. Algum negro usa o teste de DNA para provar que é negro e ter seu lugar na cota racial nas universidades? Tem algum teste que a FUNAI faz para os índios de tal tribo tem suas terras? Claro...precisamos adaptar aviões para viajar e esquecemos que o governo que determina a adaptação de tal aeroporto, não nos dá nem oportunidade de emprego onde temos que provar nossa deficiência e se o medico deixar, são aclamados como deuses, nós entramos no emprego. Já começa errado quando nos fazem fazer a prova do concurso, porque pelo que sei da lei, as repartições publicas devem reservar vagas as pessoas com deficiência que estejam aptas a tal cargo e com tantas maravilhas, o pessoal preocupado com “andar” de avião.
Umas das coisas que nunca entendi foi essa necessidade de algumas lideranças do segmento das pessoas com deficiência em achar que coisas tão pequenas vão ajudar o segmento, mas como diz um velho ditado, estão pondo o carro na frente dos bois. Não adianta ter aparelhos de ultima geração e não ter meios para se chegar neles e nem dinheiro para usa-las. Não seria melhor que as pessoas tivessem emprego e tivessem transporte para ai sim usar o Ampulift ou até ir numa praia adaptada? As pessoas necessitam ainda de coisas básicas como aparelhos de qualidade que são comprados pelo SUS – como minha cadeira de rodas que foi comprada pela entidade AACD como mediadora, uma cadeira da Ortobrás que é a pior marca de cadeira de rodas e ela desmontou e uma amiga doou outra senão iria cair. Ainda bem que tenho como reclamar e exigir coisas de qualidade e a pessoas com deficiência que mora no interior e numa favela? Como vai reclamar dessas “porcarias” que nos são compradas pelo dinheiro publico e são de má qualidade – não se tem ainda tratamento adequado em centros de reabilitação e nos postos de saúde, onde somos mandados para entidades como a AACD que agora é impedida de fazer operações, que lógico, já fez muita “burrada”. Não há governo nenhum que nos faça benefícios a não ser os movimentos e esses movimentos não são o Conselhos da vida ou as Secretarias que lhe correspondem com poder nenhum, não há poder em nenhuma nas secretarias que trata das pessoas com deficiência e sim a luta das próprias pessoas com deficiência em presidir e ajudar o segmento a crescer sem partidos, sem ideologias furadas que nada trarão a pessoa com deficiência.
Portanto, Hawking não é diferente dessa gente que “posta” seus nomes, coloca como prioridade coisas que nem precisamos no momento. Como o renomado cientista, as lideranças já pensam em explorar o espaço e não percebe que ainda não exploramos nem um quinto de nosso lindo planeta azul. Nem exploramos o mar que é tão grandioso e nem sabemos o que está submerso nele, não toleram a sapiência e o conhecimento, que para essas lideranças, é apenas ideias burguesas de explorar o sonho dos mais necessitados. Mas, pois vira um retrocesso quando não aceitamos nem ideias e nem cuidamos daquilo que conquistamos e como Hawking, não gostam de pensamentos abstratos e ficam com essa “canalhice” que não se faz luta com filosofias. Hawking erra em dizer que a filosofia morreu – segundo seu pensamento, a física e todas as áreas da ciência ocuparam as lacunas das duvidas, mas a própria ciência faz essas perguntas e abrem outras lacunas – demonstrando uma ignorância e um despreparo para questões de grandeza menores. As lideranças também tem essa dificuldade de enxergar lacunas menores e de pouco espaço em nosso meio – não há muitos pesquisadores nas deficiências congênitas e sim, muito mais, nas deficiências adquirida em acidentes, ou ainda, com relação a deficiências mentais – porque elas não debatem, não põem à frente de nosso meio as questões, não realizam, não estão ao lado de pessoas, estão no lado de documentos e promessas, numa tentativa devasta de ter um código. Já se perguntaram por que os homossexuais não tem um estatuto? Pensem e reflitam.
Será que Stephen Hawking na tentativa de superar sua deficiência, não se tornou um Darth Vader do nosso meio? Um homem a ser seguido – embora o Nick Vujicic tem muito mais a nos ensinar e é um batalhador que está em baixo, na Terra, onde coisas acontecem o tempo todo – mas que erra e tem suas magoas, tentamos entendo- ló e pensar que cada ser há uma missão. Esperamos sua biografia.
uniãoPCDs

Peruíbe (SP) terá academia adaptada para pessoas com deficiência | (D)Eficiente

Peruíbe (SP) terá academia adaptada para pessoas com deficiência | (D)Eficiente

CONVITE ESPECIAL: ENCONTRO TECNOLOGIA


Entrada
x

info.sedpcd@sp.gov.br
14:54 (2 horas atrás)
para Cco:mim
ABERTURA É NESTA QUARTA, 31 DE JULHO, ÀS 10H
VOCÊ É NOSSO CONVIDADO ESPECIAL!! NÃO FALTE!

5 Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência Tecnologia Assistiva nos Serviços ao Público
31 de julho a 2 de agosto de 2013 - Reserve esta Data  Local: Palácio de  Convençõ do Anhembi - São Paulo Mais Informações no site:
5encontro.sedpcd.sp.gov.br
O 5 Encontro Internacional de tecnologia e Inovação para pessoas com deficiência, evento integrante da reabilitação - Feira + Fórum, traz como temática, este ano, Tecnologia Assistiva nos serviços público, abrindo espaço para o debate e reflexão sobre a importância da aplicação desta área do conhecimento em todos os setores da sociedade. Compostopor Seminário Internacional e Exposição de Inovação em tecnologias Assistivas, reunirá palestrantes e expositores de importantes instituições de ensino e pesquisa do país e exterior, profissionais da saúde, órgãos governamentais, empresas de ponta, entidades da sociedade civil, imprensa, pessoas com deficiência e suas famílias. Participe !
Governo do Estado São Paulo Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência



5º ENCONTRO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 
Tecnologia Assistiva nos Serviços ao Público
 
Data: 31 de julho a 2 de agosto de 2013.
Abertura: 31 de Julho, às 10h
Local: Palácio das Convenções do Anhembi – São Paulo.
Mais informações no site: http://5encontro.sedpcd.sp.gov.br/
 
O 5º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, evento integrante da Reabilitação – Feira + Fórum, 
traz como temática, este ano, “Tecnologia Assistiva nos Serviços ao Público”, abrindo espaço para o debate e reflexão sobre a importância 
da aplicação desta área do conhecimento em todos os setores da sociedade.
 
Composto por Seminário Internacional e Exposição de Inovação em Tecnologias Assistivas, reunirá palestrantes e expositores de importantes 
instituições de ensino e pesquisa do país e exterior, profissionais da saúde, órgãos governamentais, empresas de ponta, entidades da sociedade 
civil, pessoas com deficiência e suas famílias.
 
Participe!
 
Descrição: o convite, com fundo azul claro, tem na parte superior o título e a logomarca do evento, composta por um globo terrestre azul escuro, 
com várias linhas brancas interligadas em pequenas esferas, e uma haste que sai do globo e aponta para cima com uma bolinha na ponta, assemelhando-se 
a um headset. Logo abaixo, uma faixa em dois tons de azul mais escuro com as informações de data, local e site. Na parte inferior do convite, sobre fundo 
branco, as logomarcas do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, composta pela bandeira preto e branca do 
Estado de São Paulo. 




Att.

Maria Isabel da Silva
Gestora da Assessoria de Comunicação Institucional
Jornalista|Assessora Técnica de Gabinete
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Governo do Estado de São Paulo| www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br
isabel.com@sedpcd.sp.gov.br |11 5212.3701|facebook.com/inclusaosp

Após ouro, Verônica quebra recorde mundial no Mundial de Atletismo Paralímpico | (D)Eficiente

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Entrevista com Luis Claudio Pereira da Assoc Brasileira de Rugby em Cade...

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Perda de audição pode causar isolamento e depressão em idosos


  • Via colaboração de Cristina Freitas por e-mail
    Perda-auditiva-isola-o-idoso
    Existem algumas estratégias utilizadas por médicos otorrinolaringologistas para ajudar um paciente a voltar a ouvir. A indicação do aparelho auditivo é uma das mais comuns. No caso dos idosos, a perda auditiva ocorre, na maioria das vezes, em razão de mudanças degenerativas naturais do envelhecimento, chamadas de presbiacusia.
    Por não ouvir bem, a pessoa idosa muitas vezes não consegue conversar e compartilhar idéias e pensamentos. Assim, pode acabar se isolando do convívio social e familiar, tornando-se deprimida e perdendo o interesse por atividades que sempre realizou ao longo da vida, simplesmente porque não consegue entender o que os outros estão dizendo. A deficiência auditiva pode então trazer um sentimento de baixa autoestima.
    Muitas vezes, o idoso finge estar escutando quando, na verdade, não está. É comum, por isso, seus familiares o descreverem como distraído, confuso ou até zangado e irritadiço. Mas a falha na audição pode ser corrigida se for tratada corretamente. A indicação dos aparelhos auditivos é um procedimento médico e a fonoaudióloga especialista em audição seleciona e adapta os aparelhos ao paciente.
    “O uso diário do aparelho e o apoio da família são essenciais para que o indivíduo resgate sua qualidade de vida, mas somente o profissional especializado poderá fazer a indicação do melhor aparelho”, lembra a fonoaudióloga Isabela Gomes, da Telex Soluções Auditivas.
    De acordo com a especialista, quando as vias auditivas não são estimuladas acabam perdendo a capacidade de processar os sons, fato que contribui para dificuldades de atenção e memória. A dificuldade em ouvir e entender exige maior esforço para a comunicação.
    “Quando a perda auditiva é de longa data, mesmo que o som volte com o aparelho auditivo, o paciente tem dificuldades de compreensão. Em alguns casos, há necessidade de treinamento para que o paciente possa reaprender a ouvir”, explica a fonoaudióloga da Telex.
    Fatores como idade, intensidade e tempo da perda auditiva, além da saúde geral, influenciam a adaptação ao aparelho. Mas em curto período de uso o paciente já sente que o aparelho auditivo faz parte do seu cotidiano.
    Muitos resistem em usar próteses de audição, mas o preconceito está associado à falta de informação sobre os avanços tecnológicos na área. Atualmente os aparelhos auditivos são minúsculos; alguns ficam até mesmo completamente invisíveis, dentro do canal auditivo, como os da Telex, que não interferem na aparência do indivíduo.
    “Ouvir uma música, acompanhar as novelas, o noticiário na TV, conversar com amigos e parentes, tudo isso é muito importante para o idoso se sentir estimulado para a vida. O uso do aparelho não só ajuda a restaurar a audição como devolve a alegria de viver. Os relacionamentos ficam muito melhores e o usuário participa intensamente das conversas. A qualidade de vida dá um salto. Por isso, os familiares devem dar o primeiro passo, ajudando os mais velhos a procurar logo uma ajuda médica”, conclui a fonoaudióloga Isabela Gomes.

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