Levantamento do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, aponta que, durante o Verão, o mergulho em água rasa sofre um aumento no número de casos, passando da quarta para a segunda causa de lesão medular.
Segundo o ortopedista Alexandre Fogaça, a cada semana cerca de dez pessoas ficam paraplégicas ou tetraplégicas em consequência desta prática recreativa em todo o país.
Saltos mal avaliados em rios, piscinas e mar são muito comuns nesta época do ano. Segundo Fogaça, geralmente este tipo de acidente está relacionado ao uso de álcool e drogas que deixam os usuários sem noção do perigo .
Entre as vítimas deste tipo de acidente 90% são jovens, na faixa etária dos 10 aos 25 anos. A queda num local raso com o alto da cabeça faz com que o pescoço se dobre e o resto do corpo continue a se mover, causando a fratura de uma ou mais vértebras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário