Cristo Redentor pelo Autismo
Nos dias 1 e 2 de abril, pela primeira vez o Cristo Redentor ficará iluminado de azul a fim de alertar a todos para a necessidade de conscientizar-se a respeito do autismo. Cada vez com mais destaque no mundo, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, decretado pela ONU como todo 2 de abril, tem mobilizado mais e mais pessoas pela sua importância e em função do enorme aumento dos casos de diagnóstico de autismo em todo o planeta.Os números impressionam, com o salto de 1 caso a cada 2.500 crianças na década de 1990, para o número assustador de 1 criança com autismo a cada 110 crianças, segundo dados coletados em dezembro de 2009, pelo CDC, órgão de controle de doenças do governo dos Estados Unidos. No mundo, segundo a ONU, acredita-se haver mais de 70 milhões de pessoas com autismo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem. Muitos ainda não diagnosticados e sem tratamento adequado.
Inúmeras crianças permanecem sem diagnóstico e, pior ainda, sem atendimento, principalmente no Brasil, onde estima-se haver quase 2 milhões de pessoas com autismo no Brasil, quase 1% da população.
Inúmeras crianças permanecem sem diagnóstico e, pior ainda, sem atendimento, principalmente no Brasil, onde estima-se haver quase 2 milhões de pessoas com autismo no Brasil, quase 1% da população.
Ponte Estaiada - São Paulo
Este ano tem acontecido a maior mobilização já feita pelo Dia Mundial do Autismo no Brasil. Além do Cristo Redentor, outros prédios e cartões-postais do país estarão iluminados de azul (cor definida para o autismo), como a Ponte Estaiada, o Monumento às Bandeiras e o Viaduto do Chá, estes últimos em São Paulo, o prédio do Senado, em Brasília, entre muitos outros ainda não confirmados.
Há muitas síndromes e doenças mais graves que o autismo, mas a dificuldade de se comunicar e de interagir com a pessoa autista consome os pais, que vivem constantemente uma prova de paciência com a falta de resposta (feedback) nas mais diversas situações, o que os desmotiva e frustra. Crianças com Síndrome de Down ou Paralisia Cerebral, por mais comprometimento que tenham, respondem aos estímulos dos pais, agradam e desejam ser agradadas; a criança com autismo não dá essa motivação aos que cuidam dela.
Há muitas síndromes e doenças mais graves que o autismo, mas a dificuldade de se comunicar e de interagir com a pessoa autista consome os pais, que vivem constantemente uma prova de paciência com a falta de resposta (feedback) nas mais diversas situações, o que os desmotiva e frustra. Crianças com Síndrome de Down ou Paralisia Cerebral, por mais comprometimento que tenham, respondem aos estímulos dos pais, agradam e desejam ser agradadas; a criança com autismo não dá essa motivação aos que cuidam dela.
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