Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Skate com Cadeira de Rodas
Skate com Cadeira de Rodas: pimg width=990 height=471 src=http://www.euamolongboard.com/wp-content/uploads/2015/09/ErikKondo-Wheelchairboarding-1024x532-e1441221296204.jpg alt=ErikKondo-Wheelchairboarding-1024x532É por esse e inúmeros outros motivos que o skate continua surpreendendo e abarcando mais admiradores. Pessoas continuam quebrando limites utilizando o skate como um elemento de transformação em suas vidas. Tenho visto várias pessoas especiais derrubando barreiras antigas [...]
Cegos famosos: De Ray Charles a Kátia
http://www.deficienteciente.com.br/2015/09/cegos-famosos-de-ray-charles-a-katia.html
No tempos do blues primitivos, há quase 100 anos, muitos músicos traziam o bling até no nome. São exemplos: Blind Lemon Jefferson, Blind Boy Fuller, Blind Willie Johnson e Blind Willie McTell. A música era um espaço circunscrito ao deficientes visuais. Hoje, se o preconceito ainda persiste, o que é sempre lamentável, ainda existem músicos cegos, mas também há gente boa com problema de visão exercendo as mais diferentes profissões e com o mesmo feeling.
Stevie Wonder – I Just Called To Say I Love You
Ray Charles – Hit The Road Jack
Amadou & Mariam – Africa mon Afrique
Art Tatum — Yesterdays
Andrea Bocelli, Nessun dorma – Turandot (Ao vivo no Central Park)
Tribo de Jah, Estradas e Trilhas
The Jeff Healey Band – While My Guitar Gently Weeps
Black Snake Moan – Blind Lemon Jefferson
Blind Boy Fuller, Truckin’ My Blues Away
Blind Willie McTell – Statesboro Blues
Fonte: http://virgula.uol.com.br
Educação Física e Esporte no Ensino Fundamental
Educação Física e Esporte no Ensino Fundamental
Lições de um Projeto, Perspectivas de Aprendizagem Posted under Teoria & Prática on segunda-feira, 23 novembro 2009 by Roberto A. Pimentel Edit
INTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Rica experiência desenvolvida pelo autor em 'área de risco' - Morro do Cantagalo, Rio de Janeiro.
Leia mais... Três artigos sob o mesmo título no Procrie.
Como e em que circunstâncias a cooperação e a comunicação levam à construção conjunta de conhecimento e compreensão entre crianças?
Por entendermos que circunstâncias são elas mesmas indeterminadas ou indefinidas, e se associam ao tempo ou ao momento oportuno para estabelecer a maneira correta de agir (Aristóteles), passamos a criá-las no nosso pequeno “laboratório” (Morro do Cantagalo).
Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes prefiro tratar este assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor. O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes desse mister. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las. Vejam o exemplo a seguir:
Descrição: exercício com uma biruta (uma adaptação do aparelho capaz de mostrar a direção do vento) e 24 bolas; metade do grupo se exercita e a outra metade auxilia na reposição de bolas. Após algum tempo de prática, troca de funções. O professor dita o ritmo das tarefas.[...]
Em se tratando de grupo numeroso de aprendizes prefiro tratar este assunto na esfera da interação entre colegas e não propriamente com o professor. O alcance parece ser bem mais significativo, desde que se identifiquem lideranças capazes desse mister. Não é difícil descobri-las ou mesmo encorajá-las. Vejam o exemplo a seguir:
Descrição: exercício com uma biruta (uma adaptação do aparelho capaz de mostrar a direção do vento) e 24 bolas; metade do grupo se exercita e a outra metade auxilia na reposição de bolas. Após algum tempo de prática, troca de funções. O professor dita o ritmo das tarefas.[...]
Algum tempo depois, a Globo foi chamada para incluir o Criança Esperança sob nova direção. Não durou muito. Em contrapartida, um dos senhores da comunidade, leigo, que participou do projeto, constituiu um centro de treinamento de dupla de praia (vôlei) para jovens e criou estímulos para que participassem efetivamente dos torneios oficiais da Federação carioca.
Senti-me mais do que recompensado!
Visite: Educação Física no Maranhão - Centro Esportivo Virtual
http://cev.org.br/comunidade/maranhao/
http://cev.org.br/comunidade/maranhao/
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Filhos muito especiais
Filhos muito especiais
Descobrir que o seu filho tem uma deficiência abala e assusta os pais. Nestes relatos, mães, pais e irmãos confessam que se descobriram capazes de enfrentar qualquer dificuldade.
Ana Helena em festa de aniversário.
Fora da zona de conforto
Fora da zona de conforto
A psicóloga Ana Clarice Steinmatz de Faria, 47 anos, e o marido, o professor de filosofia Paulo Sérgio, 43, descobriram a síndrome de Down de Ana Helena, que hoje tem 3 anos e meio, no nascimento. “Ela nasceu com o pálato posterior aberto e com um sopro no coração”, lembra a mãe.
“O que mais mudou foi a nossa percepção das coisas. Tivemos que sair da nossa zona de conforto. Hoje somos mais pacientes, compreensivos e mesmo vivendo em uma sociedade que exige resultados a curto prazo, aprendemos a respeitar mais o tempo”, reflete o pai.
Os primeiros meses de Ana Helena não foram fáceis. Ela ficava doente com facilidade e com apenas 1 ano e dois meses teve que se submeter a uma cirurgia cardíaca.
O pequeno Guilherme, de 11 meses, com os pais Daniel e Áurea.
Pequeno tesouro
Pequeno tesouro
O casal de engenheiros civis Áurea e Daniel Marqueño, de 40 e 31 anos, descobriram que o pequeno Guilherme teria síndrome de Down durante o quinto mês de gravidez. Já haviam indícios anteriores, mas confirmaram as suspeitas através de um teste genético. “Ficamos tristes, mas em seguida começamos a pesquisar mais sobre a síndrome e procuramos entidades onde poderíamos buscar apoio como a APAE e a Reviver Down”, conta a mãe.
Os pais contam que Guilherme está sempre muito alegre e risonho e que mudou a maneira deles encararem a vida. “Por sermos engenheiros, sempre fomos muito cartesianos e metódicos. Eu, por exemplo, só pensava em trabalhar. Ele amoleceu o nosso coração, hoje só conseguimos pensar no nosso tesourinho”, explica Daniel.
Áurea e Daniel estão tranqüilos em relação ao futuro do filho. “Tudo que é desconhecido parece um grande problema, mas o Guilherme nos surpreende a cada dia. Acho que ganhamos na loteria. Não trocaríamos o Guilherme por nada neste mundo.”
As coisas simples da vida
“Gabriel é meu exercício diário de paciência. Suas limitações me ajudam a compreender melhor o mundo que nos cerca, ter mais respeito, me ensina dedicação e abnegação. Ver o mundo pelos olhos do Gabi me mostrou coisas que eu não tinha mais tempo para ver, coisas simples que estão aí, mas que a correria do dia-a-dia acabam fazendo passar em branco. Ele me ensinou que as pequenas coisas são aquelas que valem mais a pena.
Encontrar outras famílias que passavam pelo mesmo problema me ajudou a perceber que o diagnóstico não foi o fim, mas o começo de uma nova trajetória com meu filho, na qual eu tenho muito mais a aprender do que a ensinar.
Gabriel estuda hoje no Centro Conviver, a entidade mais conceituada para tratamento de autismo aqui em Curitiba, e recebe o melhor acompanhamento profissional, mas mostrar que ele é amado, incentivar sempre, ficar feliz com cada vitória dele é o melhor tratamento que ele pode receber.
Todos costumam me chamar de supermãe, mas não vejo assim, acho que qualquer mãe faria o mesmo se o seu filho precisasse.”
Simone Zelner, 33 anos, nutricionista, é mãe de Gabriel, que tem 5 anos e é autista. Para saber mais sobre a sua história, visite os blogssimonezelner.blogspot.com e www.novoblogdogabi.blogspot.com
Por que ela e não eu?
Por causa de um acidente de carro, a educadora Mirella Prosdócimo, 33 anos, ficou tetraplégica. “Acho que nesta situação toda mãe e todo pai se pergunta: ‘Por que aconteceu com ela e não comigo?’ Mas o mais importante era ela estar viva”, conta a mãe Silvia Withers Leite Ribeiro, 60.
A família acabou superprotegendo a jovem que só voltou a estudar dez anos depois. “Admito que criei uma redoma em volta dela, pois não queria a ver sofrendo mais. Os meus outros três filhos tiveram que convencer a mim e a Mirella de que já era hora dela voltar a enfrentar o mundo.”
A vida de Mirella mudou completamente depois que ela entrou para a faculdade e principalmente depois que a mãe se casou novamente e mudou para o Rio de Janeiro. “Ela ficou preocupada, mas eu disse a ela que sempre quis morar sozinha. Além disso, quem é que não quer ver a mãe feliz e realizada?”, questiona a filha.
Mirella conta que após o acidente, a família ficou muito mais unida. “Encaramos a vida de forma mais leve. Coisas pequenas não nos abalam mais. Acho que o destino escolhe quem são as pessoas que conseguem administrar bem esse tipo de situação.”
Aprendizagem
A psicóloga Ana Clarice Steinmatz de Faria explica que afeto e atenção são muito importantes para motivar o desenvolvimento de um filho com necessidades especiais, mas que como para qualquer criança, impor limites também é necessário.
A pequena Victoria com os pais Richard e Maria de Fátima.
O dia de Victoria
O dia de Victoria
“Aprendemos que Victoria é uma menina adorável e capaz de grandes conquistas se todos derem a atenção e o amor que ela merece. Ela nunca vai nos desapontar, pois é como se ela fosse uma tela em branco, não criamos nenhuma expectativa. Tudo o que ela consegue realizar é um bônus. Acho que todos os pais deveriam pensar assim. Não deveriam criar expectativas irreais para os seus filhos.
Descobrimos que a Victoria tinha síndrome de Down quando ela nasceu. Foi um choque para todos, mas enquanto Maria de Fátima ainda estava no hospital, tentei descobrir tudo sobre a síndrome na internet. Achei a informação muito confusa e na época também descobri que não existia nenhuma rede oficial de apoio em Londres. As pessoas com quem eu conversei no telefone moravam em outras cidades e no começo nos sentimos muito sozinhos. Conseguimos nos reunir com outros seis casais que tinham filhos com síndrome de Down e criamos o Grupo de Apoio a Síndrome de Down de Londres, que hoje conta com 450 membros.
A Victoria tem sido estimulada desde os três meses de idade através de sessões de fisioterapia, osteopatia craniana e musicoterapia. Ela vai a uma escola primária regular e conta com o acompanhamento de uma assistente pedagógica em tempo integral na sala de aula. Depois da aula, ela ainda faz balé, teatro, natação e sessões de massagem, atividades que a fazem interagir com pessoas diferentes. Todos elogiam as suas habilidades sociais, o que para nós é muito satisfatório, pois acreditamos que elas sejam até mais importantes para a sua vida no futuro do que as habilidade acadêmicas.”
Os fotógrafos Richard Davis e Maria de Fátima Campos, ambos de 50, são pais de Victoria, 7, que tem síndrome de Down. Maria de Fátima é paranaense, mas vive em Londres há 10 anos.
Aprendendo a ser feliz
“O Martin está sempre bem humorado, com um largo sorriso no rosto, e ensinou toda a nossa família a ser mais feliz. Antes de ele nascer, nunca tínhamos olhado para uma pessoa especial. Aprendemos a ser mais humildes e a valorizar as pessoas e todas as suas conquistas. Agora que está na adolescência, sinto ainda mais orgulho dele, que está aprendendo a ser mais autônomo, a tomar a iniciativa e a defender o próprio espaço.
Descobri que o Martin tinha síndrome de Down logo após o parto. Eu tinha 28 anos e eu não sabia nada sobre a doença. Pensei que ele não fosse conseguir andar e nem falar. A primeira providência que tomamos foi levá-lo ao neurologista que nos explicou a situação e sugeriu que fôssemos à APAE. Foi lá que descobri que Down não era nada do que eu estava imaginando e que o Martin poderia ter uma vida normal como qualquer outra criança. Tudo ficou mais leve, mais fácil e mais tranqüilo.
Quando Martin tinha 2 anos e 8 meses, nasceu a Marcela. No começo, ele pensava que ela era uma boneca, mas hoje eles são muito unidos. Um cuida do outro. A Marcela o ajuda a fazer a lição de casa e no colégio defende os direitos do irmão quando é preciso. “
Suzete Bontorin Oronoz, 43 anos, educadora, é mãe de Martin Oronoz Filho, 13 anos.
Fonte: Gazeta do Povo / Viver Bem
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