Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
sexta-feira, 9 de abril de 2010
AUTISMO INFANTIL E ODONTOLOGIA
AUTISMO INFANTIL E ODONTOLOGIA
• O Autismo infantil apresenta achados bucais específicos?
Não. Porém como todo o indivíduo com necessidades especiais, a atenção para os procedimentos preventivos deverá ser redobrada, a fim de evitar intervenções odontológicas futuras.
É importante também ressaltar que a comunicação deficiente acrescida à dificuldade de cuidados com a higiene bucal, poderão favorecer más condições bucais e/ou acentuar o comportamento de auto-injúria destes indivíduos.
• Como são realizados os procedimentos odontológicos em indivíduos com autismo?
Através de diversas técnicas de condicionamento, como falar-mostrar-fazer, comunicação por troca de figuras (PECS), contenção física, sedação e anestesia geral. Devido a estes indivíduos não aceitarem contacto físico, o condicionamento e a criação do vínculo com o cirurgião-dentista é dificultado; daí a importância do condicionamento odontológico precoce para que se torne parte da rotina do paciente.
• Quais os problemas odontológicos mais frequentes encontrados nos pacientes com Autismo?
A falta de entendimento sobre a importância de higiene bucal, associada à dificuldade para higienização, acarreta problemas gengivais. A dieta selectiva (rica em açúcar e com consistência pegajosa) e a auto-injúria são também frequentes nestes pacientes.
• Quais os cuidados que deverão ser tomados pelo Cirurgião-Dentista para o atendimento de pacientes com Autismo?
Estes indivíduos possuem extrema sensibilidade a estímulos externos, como iluminação e cores fortes, sons e odores. O tratamento odontológico deve ser curto e organizado. A comunicação com o paciente deve ser feita através de comandos claros e objectivos, com sinceros reforços positivos ou negativos. O alindamento deve ser realizado de preferência no mesmo dia e horário da semana e com o mesmo profissional. O cirurgião-dentista deve estar voltado para o controle mecânico da placa bacteriana e o condicionamento do paciente. Motivação e orientações frequentes aos cuidadores em relação à higiene bucal, dieta alimentar e comportamento de auto-injúria.
Ivy Haralambos Bassoukou - Mestre em Odontologia: Odontopediatria - Unicsul + Maria Teresa Botti Rodrigues dos Santos - Doutora em Ciências, Professora Titular da Disciplina de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais e Professora do Mestrado Académico em Odontologia - Unicsul. In: clínica EDE - Brasil
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