Blog do Prof de Ed. Física MSc SERGIO CASTRO,da Pós Graduação em Educação Especial e Tecnologia Assistiva da Universidade Cândido Mendes(AVM) ;Ex-professor da Universidade Estácio de Sá e Ex-Coordenador de Esportes para Pessoas com Deficiências (PcD) do Projeto RIO 2016 da SEEL RJ ,destinado a fornecer informações sobre pessoas com deficiência(PcD) e com Necessidades Educativas Especiais(PNEE), bem como a pessoas interessadas nesta área ( estudantes, pais, parentes, amigos e pesquisadores)
quinta-feira, 29 de abril de 2010
INAUGURAÇÃO DA VILA OLÍMPICA PROFESSOR DOUTOR MANOEL TUBINO;'AO
Nao deixe de prestigiar o Nosso querido e inesquecível Professor TUBINO, o velho Tuba, como era chamado pelo ex-atleta de VOLEIBOL Bernard.A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer do RJ esta de parabéns por esta demonstração de carinho e reconhecimento da valor esportivo e científico que regeram a vida deste extraordinário profissional de Educacao Física que, junto com sua Guerreira esposa Professora Doutora Vera Lucia, muito contribuíram para nossos conhecimentos esportivos e profissionais.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
AUTISMO NO TRABALHO
Autismo no trabalho
Ter, 20 de Abril de 2010 23:39 | Escrito por Leandro | | |
Como seria se um dia você chegasse para trabalhar e descobrisse que ganhou um colega com autismo? Aos poucos, o mercado de trabalho está reconhecendo que, mesmo com o transtorno, alguns podem realizar um bom trabalho.
Quando a assistente social do grupo SBS Adriana Amaral informa a algum gerente que ele vai receber um funcionário com deficiência que não seja física, ela costuma ouvir a pergunta: "Qual é a possibilidade de ele surtar no meio da loja?" A resposta não muda: "A mesma possibilidade da assistente social surtar no meio da loja".
O grupo para o qual Adriana trabalha é formado por 150 lojas, onde hoje estão empregadas 123 pessoas com os mais variados tipos de deficiência. Uma das lojas é a Centauro do Shopping Estação, onde conhecemos Diego Mendonza de Melo, 24 anos.
Todos os dias, ele segue de Piraquara de ônibus até Curitiba pa ra trabalhar, o que faz com um constante sorriso nos lábios. Enquanto atravessa o shopping, cumprimenta os funcionários que encontra e é chamado pelo nome. Figura simpática, ele conta que gosta de trabalhar e, contrariando os sintomas do autismo, também adora conversar. Quem encontra Diego pode perceber que ele tem um comportamento infantilizado para seu tamanho e idade, mas dificilmente alguém acerta o seu diagnóstico.
Dentro do espectro autista, que se divide em graus mais ou menos severos, Diego estaria entre aqueles com menor comprometimento cognitivo. No entanto, a maior parte das pessoas com graus não tão severos de autismo nem ao menos conhecem o transtorno porque não foi diagnosticado. "É mais fácil fazer o diagnóstico em casos mais graves, naqueles em que a deficiência men tal e o comportamento bizarro estão presentes. No caso dos aspergers (os chamados de alto funcionamento, com inteligência normal ou acima da média) é bem difícil", diz o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do Projeto Transtorno do Espectro Autista do Hospital de Clínicas, em São Paulo.
Para serem contratados pela Lei de Cotas, como é conhecida a lei que estabelece um número mínimo de pessoas com deficiências em grandes empresas, além de ter autismo, a pessoa precisa ter algum grau de deficiência intelectual, ou mental, assim como acontece com a Síndrome de Down.
Entretanto a inclusão não deve ser feita apenas pela lei, mas por uma questão social, conforme a psicóloga Julianna de Matteo, da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape), ONG que atua no atendimento e na defesa de direitos de pessoas com deficiência. "O preconceito que as pessoas com autismo sofrem hoje vem da falta de conhecimento da sociedade.
Pouco nos interessam as cotas, trabalhamos para a conscientização das empresas para a responsabilidade social", afirma. A Avape oferece "palestras de sensibilização" em empresas sobre o potendial das diferentes deficiências. "No caso do autismo, alguns têm uma inteligência específica impressionante e facilidade para aprender." Para que tenham sucesso, no entanto, é preciso que as empresas se ajustem às necessidades específicas daquele funcionário, pois cada pessoa com autismo é diferente da outra, assim como são diferentes suas necessidades, limitações e qualidades. "Os empregos devem levar em consideração os traços da síndrome e as características pessoais. Muitos são extraordinários em algumas áreas, mas é preciso empenho para que possam trabalhar no que gostam", explica Estevão Vadasz.
Diego trabalha como ajudante de loja, ora no caixa, ora no estoque ou ajudando vendedores. Em seu tempo livre, navega no serviço de mapas do Google e, por causa dis so, conhece de cor o mapa de ruas de cidades onde nunca esteve, como Londrina. Nas ruas de Curitiba, poderia andar de olhos fe chados, e segue sonhando com o dia em que conseguirá entrar na faculdade e trabalhar como guia turístico.
Fonte: Gazeta do Povo
Publicado em 28/03/2010 | ADRIANA CZELUSNIAK -ADRIANACZ@GAZETADOPOVO.COM.BR Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
Ter, 20 de Abril de 2010 23:39 | Escrito por Leandro | | |
Como seria se um dia você chegasse para trabalhar e descobrisse que ganhou um colega com autismo? Aos poucos, o mercado de trabalho está reconhecendo que, mesmo com o transtorno, alguns podem realizar um bom trabalho.
Quando a assistente social do grupo SBS Adriana Amaral informa a algum gerente que ele vai receber um funcionário com deficiência que não seja física, ela costuma ouvir a pergunta: "Qual é a possibilidade de ele surtar no meio da loja?" A resposta não muda: "A mesma possibilidade da assistente social surtar no meio da loja".
O grupo para o qual Adriana trabalha é formado por 150 lojas, onde hoje estão empregadas 123 pessoas com os mais variados tipos de deficiência. Uma das lojas é a Centauro do Shopping Estação, onde conhecemos Diego Mendonza de Melo, 24 anos.
Todos os dias, ele segue de Piraquara de ônibus até Curitiba pa ra trabalhar, o que faz com um constante sorriso nos lábios. Enquanto atravessa o shopping, cumprimenta os funcionários que encontra e é chamado pelo nome. Figura simpática, ele conta que gosta de trabalhar e, contrariando os sintomas do autismo, também adora conversar. Quem encontra Diego pode perceber que ele tem um comportamento infantilizado para seu tamanho e idade, mas dificilmente alguém acerta o seu diagnóstico.
Dentro do espectro autista, que se divide em graus mais ou menos severos, Diego estaria entre aqueles com menor comprometimento cognitivo. No entanto, a maior parte das pessoas com graus não tão severos de autismo nem ao menos conhecem o transtorno porque não foi diagnosticado. "É mais fácil fazer o diagnóstico em casos mais graves, naqueles em que a deficiência men tal e o comportamento bizarro estão presentes. No caso dos aspergers (os chamados de alto funcionamento, com inteligência normal ou acima da média) é bem difícil", diz o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do Projeto Transtorno do Espectro Autista do Hospital de Clínicas, em São Paulo.
Para serem contratados pela Lei de Cotas, como é conhecida a lei que estabelece um número mínimo de pessoas com deficiências em grandes empresas, além de ter autismo, a pessoa precisa ter algum grau de deficiência intelectual, ou mental, assim como acontece com a Síndrome de Down.
Entretanto a inclusão não deve ser feita apenas pela lei, mas por uma questão social, conforme a psicóloga Julianna de Matteo, da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape), ONG que atua no atendimento e na defesa de direitos de pessoas com deficiência. "O preconceito que as pessoas com autismo sofrem hoje vem da falta de conhecimento da sociedade.
Pouco nos interessam as cotas, trabalhamos para a conscientização das empresas para a responsabilidade social", afirma. A Avape oferece "palestras de sensibilização" em empresas sobre o potendial das diferentes deficiências. "No caso do autismo, alguns têm uma inteligência específica impressionante e facilidade para aprender." Para que tenham sucesso, no entanto, é preciso que as empresas se ajustem às necessidades específicas daquele funcionário, pois cada pessoa com autismo é diferente da outra, assim como são diferentes suas necessidades, limitações e qualidades. "Os empregos devem levar em consideração os traços da síndrome e as características pessoais. Muitos são extraordinários em algumas áreas, mas é preciso empenho para que possam trabalhar no que gostam", explica Estevão Vadasz.
Diego trabalha como ajudante de loja, ora no caixa, ora no estoque ou ajudando vendedores. Em seu tempo livre, navega no serviço de mapas do Google e, por causa dis so, conhece de cor o mapa de ruas de cidades onde nunca esteve, como Londrina. Nas ruas de Curitiba, poderia andar de olhos fe chados, e segue sonhando com o dia em que conseguirá entrar na faculdade e trabalhar como guia turístico.
Fonte: Gazeta do Povo
Publicado em 28/03/2010 | ADRIANA CZELUSNIAK -ADRIANACZ@GAZETADOPOVO.COM.BR Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
As novas atribuições dos profissionais da educação nas escolas de educação básica e superior
Encontro de Orientadores, Coordenadores e Supervisores Educacionais
As novas atribuições dos profissionais da educação nas escolas de educação básica e superior
Público-alvo
Orientadores, Coordenadores, Supervisores e profissionais afins que atuam em estabelecimentos públicos e particulares de educação básica e superior, cursos livres e universidades corporativas
Objetivo
- Conhecer os principais aspectos destas funções nos estabelecimentos de ensino;
- Debater os novos níveis de exigência da comunidade educacional;
- Apreciar algumas experiências bem sucedidas;
-
Avaliar tendências que deverão ocorrer em função dos avanços da tecnologia.
Programa
9h30 – Abertura
10h – Os novos níveis de exigência da comunidade educacional e os desafios das instituições educacionais e dos
profissionais das áreas de orientação, supervisão e coordenação
11h - A legislação educacional e seus reflexos nas atividades dos docentes e profissionais especializados
12h - Almoço livre
13h30 - As ações integradas e as práticas bem sucedidas em escolas de educação básica e superior
15h - Intervalo
15h30 - As tendências da tecnologia e os novos comportamentos a serem adotados pelos profissionais de
educação
17h - Encerramento.
15 de maio (sexta-feira) - 9h30/17h
Local
Ministério da Educação - REMEC
Salão Portinari - 2º andar
Rua da Imprensa, 16 (Av. Graça Aranha esq. Rua Araújo Porto Alegre)
Centro - Rio de Janeiro
Informações
21-3905-0964
instituto@ipae.com.br
Certificados
Serão emitidos certificados pelo IPAE
Investimento
R$ 95,00 (inscrição individual)
R$ 170,00 (inscrição institucional com direito a dois participantes)
Associados do IPAE e entidades conveniadas têm desconto de 10%
__._,_.___
As novas atribuições dos profissionais da educação nas escolas de educação básica e superior
Público-alvo
Orientadores, Coordenadores, Supervisores e profissionais afins que atuam em estabelecimentos públicos e particulares de educação básica e superior, cursos livres e universidades corporativas
Objetivo
- Conhecer os principais aspectos destas funções nos estabelecimentos de ensino;
- Debater os novos níveis de exigência da comunidade educacional;
- Apreciar algumas experiências bem sucedidas;
-
Avaliar tendências que deverão ocorrer em função dos avanços da tecnologia.
Programa
9h30 – Abertura
10h – Os novos níveis de exigência da comunidade educacional e os desafios das instituições educacionais e dos
profissionais das áreas de orientação, supervisão e coordenação
11h - A legislação educacional e seus reflexos nas atividades dos docentes e profissionais especializados
12h - Almoço livre
13h30 - As ações integradas e as práticas bem sucedidas em escolas de educação básica e superior
15h - Intervalo
15h30 - As tendências da tecnologia e os novos comportamentos a serem adotados pelos profissionais de
educação
17h - Encerramento.
15 de maio (sexta-feira) - 9h30/17h
Local
Ministério da Educação - REMEC
Salão Portinari - 2º andar
Rua da Imprensa, 16 (Av. Graça Aranha esq. Rua Araújo Porto Alegre)
Centro - Rio de Janeiro
Informações
21-3905-0964
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Certificados
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domingo, 18 de abril de 2010
DISLEXICOS SAIBA SEUS DIREITOS.
VEJAM ESTE ARTIGO COMPLETO NO EXCELENTE BLOG: http://dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com/
Então, como diagnosticar a dislexia?
Diagnóstico
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.
ABRIL 16, 2010
ENVOLVIMENTO DOS PAIS - INCENTIVO À HABILIDADE DE ESTUDO EM CRIANÇAS
VEJAM O ARTIGO COMPLETO EM : http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/epc/v21n3/v21n3a09.pdf
RESUMO
Psicólogos têm sido solicitados a oferecer orientação a pais sobre a influência de suas atitudes no desempenho acadêmico dos filhos. Tanto a escola quanto a família são instituições importantes à socialização e à educação infantil e há efeitos positivos relacionados ao envolvimento parental na vida acadêmica das crianças. Orientações deveriam ser fornecidas no sentido de prevenir problemas comportamentais, facilitando a interação dos pais na realização dos trabalhos escolares dos filhos, utilizando o encorajamento verbal e o reforço direto, o que supõe suporte e monitoramento das atividades diárias e do progresso escolar.
O envolvimento dos pais na vida acadêmica dos filhos deve ser incentivado devido aos benefícios que pode trazer para o sucesso acadêmico. O objetivo do presente artigo foi o de apresentar orientações para que pais promovam o desenvolvimento de comportamentos facilitadores da aprendizagem e possam participar mais
ativamente da vida acadêmica dos filhos.
Palavras-chave: crianças; pais; orientação educacional; relações familiares;
hábito de leitura.
Exercícios físicos e função cognitiva
Exercícios físicos e função cognitiva
O exercício e o treinamento físico são conhecidos por promover diversas alterações, incluindo benefícios cardiorrespiratórios, aumento da densidade mineral óssea e diminuição do risco de doenças crônico-degenerativas. Recentemente outro aspecto tem ganhando notoriedade: trata-se da melhoria na função cognitiva. Embora haja algumas controvérsias, diversos estudos têm demonstrado que o exercício físico melhora e protege a função cerebral, sugerindo que pessoas fisicamente ativas apresentam menor risco de serem acometidas por desordens mentais em relação às sedentárias. Isso mostra que a participação em programas de exercícios físicos exercem benefícios nas esferas física e psicológica e que, provavelmente, indivíduos fisicamente ativos possuem um processamento cognitivo mais rápido. Embora os benefícios cognitivos do estilo de vida fisicamente ativo pareçam estar relacionados ao nível de atividade física regular, ou seja, exercício realizado durante toda a vida, sugerindo uma “reserva cognitiva”, nunca é tarde para se iniciar um programa de exercícios físicos. Dessa forma, o uso do exercício físico como alternativa para melhorar a função cognitiva parece ser um objetivo a ser alcançado, principalmente em virtude da sua aplicabilidade, pois se trata de um método relativamente barato, que pode ser direcionado a grande parte da população.
FONTE: Exercício Físico e Função Cognitiva - Uma Revisão
Hanna K.M. Antunes,Ruth Santos,Ricardo Cassilhas, Ronaldo V.T. Santos, Orlando F.A. Bueno e Marco Túlio de Mello
Exercícios físicos
Por: Isabel C. S. Vargas
As pessoas que estão acostumadas com um tipo de vida sedentária relutam muito quando são orientadas para mudar seu modo de viver.
Os motivos apresentados são os mais variados, vão desde o simples não gostar, a não ter tempo, ter dificuldades de locomoção por dores, cansaço, falta de companhia, etc.
A caminhada é a forma mais econômica de prática regular de atividade. Acho mais interessante do que o exercício em esteira, praticado em casa, que creio ser mais adequado para o inverno, quando o tempo nem sempre permite atividade externa.
Os benefícios da caminhada são vários, pois auxilia na perda de peso, melhora a respiração, a postura, o condicionamento físico em geral, aumenta a massa muscular, melhora a auto-estima, diminui o stress e uma coisa muito importante: favorece o ordenamento das idéias. Por isso, digo que é bom caminhar sozinha, no ritmo próprio, e não no ritmo de outra pessoa. É uma oportunidade única para pensar no que sentimos, no que queremos, no que deve ou não ser feito. É uma hora de reflexão. Por isso muitas pessoas relutam em caminhar, porque não querem pensar, não estão preparadas para enfrentar certas coisas.
Frequentemente, durante estes momentos, chego às conclusões que parecem óbvias, mas que antes não percebia.
Hoje esta atividade diária é uma fonte de prazer. Serve para me mostrar meus limites. Se não posso, por qualquer motivo, realizá-la sinto muita falta. Tornou-se um hábito, que agreguei a tantos outros. O prazer de poder realizar é maior que qualquer cansaço ou dor física, que possa sentir.
As afirmações obtidas no livro de A. Sharp me pareceram por demais interessantes a ponto de resolver partilha-las.
A autora discorre sobre os efeitos da endorfina no corpo, sendo a responsável pela sensação de paz, de segurança, euforia e tranqüilidade.
É a química responsável pela expansão da consciência. É um momento único de introspecção profunda, que dá a possibilidade de mergulhar no tempo, rever acontecimentos, fazendo com que o indivíduo tenha novas percepções e com isto possa repaginar a memória, neutralizando acontecimentos outrora destrutivos, substituindo-os por outros com peso positivo.
É uma forma de sempre extrair uma lição positiva de acontecimentos negativos.
É um momento de cuidar de si mesmo, de voltar-se para o interior.
Outro benefício advindo da liberação de endorfina é que ela atua como um fixador da memória. Segundo a autora se rememorarmos os acontecimentos de nossa vida, salientam-se aqueles que estivemos banhados de endorfina – os muito felizes- ou adrenalina - os muito infelizes.
Ela é liberada no organismo após vinte e cinco minutos de qualquer tipo de esforço físico, daí a atividade física ser tão recomendada para combater o estresse. Uma das vantagens da caminhada sobre outras atividades é a flexibilidade de horário, de acordo com o ritmo e o gosto pessoa, além da possibilidade de troca constante de percurso o que afasta a rotina.
A caminhada diária por, pelo menos, uma hora é uma grande ferramenta para a pessoa, através da repetição interna, neutralizar padrões de comportamento destrutivo.
O tempo despendido a si mesmo, a atenção, o esforço e a disciplina auxiliam o indivíduo na aquisição de novos padrões de comportamento, que colaborarão para proporcionar mais tranqüilidade, mais felicidade e paz, assumindo responsabilidade sobre sua vida, sobre sua saúde física e emocional que é decorrente das escolhas feitas no presente, visando eliminar focos prejudiciais do passado, não se apegando a eles e construindo um presente mais saudável, cujos frutos se traduzirão num futuro mais pleno , mais feliz.
Hoje em dia, quem não pratica exercícios físicos se torna sedentário e correm sérios riscos de vida. Tornando-se sedentários, possivelmente se tornarão obesos e sofrerão com problemas cardiovasculares.
Para quem já está obeso ou que percebeu o ganho de alguns quilos indesejados, a dica é praticar exercícios físicos regularmente. Caminhadas diárias, corridas de vez em quando, corridas de bicicleta, exercícios aeróbicos são excelentes para quem deseja emagrecer.
Uma coisa que frustrará todos esses esforços se não estiver adequada é a alimentação. De nada vai adiantar fazer todos estes exercícios se a alimentação não estiver adequada. Abuse de legumes, verduras e frutas durante todo o dia. Siga corretamente e observe o resultado.
O Leão e o Imposto de Renda
O leão é associado ao Imposto de Renda desde 1979.
O Imposto de Renda é um tributo direto, no qual o cidadão repassa parte de sua renda média anual para o Estado. Acredita-se que o mesmo tenha se originado na Inglaterra, quando o governo inglês necessitava de recursos extras para custear a guerra contra a França de Napoleão Bonaparte. No Brasil, as primeiras tentativas de implementação do tributo ocorreram em 1843. No entanto, as pressões exercidas por empresários levaram o Imposto de Renda a ser instituído somente em 1922, por meio da Lei 317, editada em 21 de outubro.
É comum ouvirmos expressões como “prestar contas ao leão” para designar o pagamento do imposto. Também é fato: quase sempre que lemos algo sobre o mesmo em uma revista ou jornal, por exemplo, sempre vemos a imagem do felino. Tudo isso começou em 1979, quando a Receita Federal decidiu criar uma campanha publicitária para divulgar o tributo. Após a análise de muitas propostas, se decidiu que a imagem do leão era ideal para a campanha: um animal justo; leal; forte, embora não ataque sem avisar; manso, mas não bobo.
Esta era justamente a idéia que se queria passar: o governo não seria condescendente com a sonegação. A repercussão da campanha publicitária do leão foi um sucesso, uma vez que até hoje a imagem do animal, embora não seja mais usada pela Receita Federal, é diretamente associada ao Imposto de Renda.
Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola
DERMATOGLIFIA - VOCE SABE O QUE É?
VEJAM AS IMAGENS COMPLETAS EM : http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.brasilescola.com/upload/e/Alunos%2520desmotivados.gif&imgrefurl=http://www.educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/como-proceder-com-alunos-desmotivados.htm&usg=__K9H_JAaYsm5BMK5UlqUE7kQBVE8=&h=256&w=240&sz=13&hl=pt-BR&start=35&itbs=1&tbnid=-3d120vXrAlocM:&tbnh=111&tbnw=104&prev=/images%3Fq%3Dalunos%26start%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1
É o estudo científico das impressões digitais, pelo qual é possível analisar o potencial genético do indivíduo. Através dessa análise é possível descobrir as aptidões esportivas e algumas patologias e defeitos do desenvolvimento. O Estudo da dermatoglifia é realizado com três tipos de desenhos encontrados nas digitais dos dez dedos do indivíduo: arco, presilha e verticilo.
A dermatoglifia vem sendo bastante utilizada na área do desporto, pois através dessa é possível analisar as qualidades físicas de um atleta através das digitais. Dessa forma, é possível direcionar o atleta para a área ou posição que ele tem maior aptidão, entre outros. Para o desporto, os desenhos das digitais têm os seguintes significados:
- Arco: muita força, porém baixo nível de coordenação motora.
- Presilhas: velocidade e explosão.
- Verticilo (rodamoinho): força, velocidade e resistência.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola
As 7 maiores mentiras da Internet
Vejam as fotos na íntegra no site : http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.brasilescola.com/upload/e/Alunos%2520desmotivados.gif&imgrefurl=http://www.educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/como-proceder-com-alunos-desmotivados.htm&usg=__K9H_JAaYsm5BMK5UlqUE7kQBVE8=&h=256&w=240&sz=13&hl=pt-BR&start=35&itbs=1&tbnid=-3d120vXrAlocM:&tbnh=111&tbnw=104&prev=/images%3Fq%3Dalunos%26start%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1
Confira as maiores farsas que já circularam na rede:
1 – O turista do World Trade Center
Após os atentados de 11 de setembro, surgiu uma foto de um turista em cima de uma das torres gêmeas com um avião bem próximo da torre, momentos antes dos ataques terroristas. Na verdade, trata-se de uma montagem. O avião que se chocou é um Boeing 767, e o que é mostrado na foto é um 757. Além disso, a foto mostra o avião se aproximando da torre norte, que, no entanto, não tinha ponto de observação para turistas.
2 – Vírus do ursinho
E-mails circularam dizendo que o aplicativo “jdbgmgr.exe”, que possui um ursinho como ícone, era um vírus e que deveria ser apagado imediatamente do computador. O arquivo em questão não era vírus, mas sim um componente necessário do Windows.
3 – Microsoft Firefox
Uma montagem muito bem elaborada de um site mostrava o novo Microsoft Firefox 2007 Professional. A montagem era tão bem feita que muitos usuários acreditaram.
4 – A cobra do McDonald’s
A estória1 era a seguinte: uma criança, que estava brincando em uma piscina de bolinhas de um restaurante da rede McDonald’s em Goiânia, reclamou várias vezes para a supervisora do brinquedo de que havia tomado choque, porém a funcionária alegou que o brinquedo não tinha nenhum tipo de ligação elétrica. Na terceira vez que a menina reclamou, desmaiou. A criança morreu por envenenamento e após esvaziarem a piscina de bolinhas, acharam um ninho de cobras no local. Tal fato teria, segundo a lenda urbana, provocado o fechamento de quase todos os estabelecimentos da rede na cidade.
Esse boato surgiu nos EUA. A mesma estória se repete inúmeras vezes, com algumas pequenas mudanças. Sites tomaram conhecimento do assunto, investigaram e chegaram à conclusão de que tudo não passava de mais uma farsa.
5 – Coca-cola light + Mentos
Várias pessoas receberam um e-mail relatando o caso de uma pessoa que havia ingerido Coca-cola light com uma pastilha Mentos sabor hortelã e morrido. Segundo o e-mail, a junção desses produtos ocasionava uma explosão. Mais uma mentira. O especialista da USP que é citado no e-mail não existe. A Coca-cola divulgou uma nota afirmando que “(...) ao ingerir uma bebida gasosa, esta entra em contato com a comida e o máximo que pode ocorrer é uma pequena expansão do gás dentro da boca, que se dissipa rapidamente, não ocorrendo nada com intensidade semelhante ao experimento que se observa na internet.”
6 – Leite Longa Vida
A mensagem dizia que o número que fica na parte inferior das embalagens de leite indica a quantidade de vezes que o leite foi retomado, repasteurizado e colocado à venda novamente. Pela lei, o leite cru não pode sofrer duas vezes tratamento térmico. Em termos econômicos, repasteurizar o leite sairia muito mais caro para as empresas. A Tetra Pak divulgou uma nota desmentindo o caso, afirmando que o número em questão é impresso no momento da produção da embalagem e refere-se ao posicionamento da bobina utilizada.
7 – Agulhas contaminadas
Em 1998, circularam e-mails dizendo que um indivíduo foi ao cinema, sentou-se em uma poltrona e foi espetado por uma agulha. Junto desta havia um bilhete dizendo que a pessoa acabara de contrair o vírus HIV. Segundo a Dra. Vânia Maria Bessa Ferreira, no fórum do site da Ong Viva Cazuza, "só haveria risco, ainda que teórico, se esse objeto fosse uma agulha contendo sangue contaminado. Ainda assim, a passagem da agulha pela roupa teria eliminado o sangue. Portanto, não há com o que se preocupar."
1 - Estória (segundo Michaelis) é uma narrativa de lendas, contos tradicionais.
Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola.com
Informática - Curiosidades - Brasil Escola
Como proceder com alunos desmotivados
Existem certos problemas no ambiente escolar que são praticamente impossíveis de não ocorrer, sendo a desmotivação do aluno um dos mais preocupantes, fato rotineiro que ocorre com profissionais de todas as áreas da educação e em diferentes níveis de ensino.
Considerado como um problema de difícil resolução é fundamental que o professor compreenda o que vem a ser a motivação e como ela se constrói.
Geralmente a falta de motivação é originada das características próprias do aluno e do ambiente escolar como um todo, fazendo com que o aluno passe a ter medo do próprio fracasso escolar e de como lidar com ele.
Ressalta-se que os pais, os colegas e o grupo social no qual este jovem se relaciona, também contribuem para a sua desmotivação.
Determinados alunos apresentam grande dificuldade em interagir com certas atividades, outros apresentam resistência total no sentido de adquirir conhecimentos, se isolando dos demais colegas, negando a participar das atividades propostas, bem como não apresentando interesse qualquer em realizar algo que se refere à aprendizagem.
O professor deve ficar atento ao comportamento de seus alunos, visto que podem partir desde aqueles jovens mais agitados, tanto aos jovens desligados e inquietos.
No sentido de ajudar o aluno desmotivado, o professor deve se preocupar com o ambiente escolar, em especial a sala de aula, o desenvolvimento das atividades, a organização e principalmente a relação professor/aluno e o processo avaliativo.
Com o objetivo de contribuir com os professores que muitas vezes no exercício da profissão apresentam o verdadeiro interesse em ajudar o aluno desmotivado, segue abaixo algumas sugestões baseadas em estudiosos da área com o objetivo de auxiliar o educador na prática, motivando seu aluno, independente da disciplina ou série em que se encontra:
• Aplique o conteúdo com entusiasmo, evitando aulas “mecânicas”;
• Faça com que o aluno compreenda o que está sendo ensinado, ao invés de apenas memorizar;
• Busque sempre relacionar os conteúdos com fatos da atualidade;
• Elabore atividades que possa detectar a evolução do aluno;
• Estabeleça um ritmo de aula de forma que todos possam acompanhar o raciocínio que exige o conteúdo;
• Quando o aluno apresentar dificuldades, apresente a ele pistas proporcionando oportunidades para superar as dificuldades, fazendo com que o aluno exerça seu próprio raciocínio;
• Ao iniciar a aula estabeleça metas e objetivos dessa, porém, baseados no ritmo da turma, combinando regras para que não seja desviado o objetivo da aula;
• No momento da avaliação, o ideal é que o professor evite comparações, ameaças, ou seja, condutas negativas que possam vir a refletir maleficamente na auto-estima dos alunos.
O professor sendo mediador do conhecimento é responsável por realizar essa função da melhor maneira possível, buscando sempre se manter atualizado, podendo formar cidadãos cada vez mais capacitados.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Sugestões Pais e Professores - Educador - Brasil Escola
O SIGNIFICADO DO TERMO "ALUNO" E " EX-ALUNO"
O Significado do Termo Aluno e Ex-Aluno
Blog do Stephen Kannitz
Acabo de pesquisar a etimologia da palavra Aluno, e encontrei uma interessante discussão. Minha conclusão é que Aluno, ou Alumno, vem de A- Lumno, o Não Iluminado. Como A-teu, aquele que não acredita em um deus.
Curiosamente há uma enorme discussão entre professores, que alegam que isto é uma mentira. Que a palavra aluno vem de Alere, que significa crescimento.
É a definição encontrada no Dicionário do Prof. Houaiss
lat. Alumnus, i "criança de peito, lactente, menino, aluno, discípulo", der. do verbo alére "fazer aumentar, crescer, desenvolver, nutrir, alimentar, criar, sustentar, produzir, fortalecer etc."; ver alt-; f.hist. 1572 aluno, 1572 alumno
Quem você acha que tem razão, Houaiss ou os A lumnos ?
Pelo pouco que estudei fico com a versão Não Iluminado. Primeiro porque Universidades foram parte de um movimento que começa no Iluminismo.
Segundo porque muitas Universidades eram Religiosas,
"Para os seus discípulos (alunos) o Senhor Jesus disse:
”Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16)"
Terceiro, o movimento anti-Igreja de alguns intelectuais, considera o termo Alumno, politicamente incorreto, uma ofensa, o que de fato é.
Mas não é por isto que precisamos mentir e dizer que Aluno vem de Alere.
Ex-aluno também é politicamente incorreto.
Significa alguém que é iluminado ou já cresceu. O correto seria a dupla Aluno - Luno, e não Aluno - Ex-Aluno.
Em todo caso, a minha mensagem continua. Não existe a dicotomia de Alunos e Iluminados. Nunca seremos iluminados, seremos sempre aprendizes.
O problema talvez é que muitos professores se acham iluminados.
A ciência não é tão linear e perfeita como a física e a mecânica do iIuminismo, o mundo é muito mais complexo do que se imagina e nunca será equacionado e entendido. Só vivenciado e curtido.
Curtam este fim de semana, estudem somente a partir de segunda feira.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Usuários de Computadores-Conselhos Ergonômicos:
• Erros no Escritório:
• Ambiente de trabalho ideal:
VEJAM MAIS SOBRE Usuários de Computadores-Conselhos Ergonômicos: EM http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fisioterapiamirelaporto.com/acertos.jpg&imgrefurl=http://www.fisioterapiamirelaporto.com/dicas.htm&usg=__yHtLjsKI4DEwp3Gt-LaUp6X-aV4=&h=292&w=339&sz=28&hl=pt-BR&start=16&um=1&itbs=1&tbnid=94PFXcaqsbJExM:&tbnh=103&tbnw=119&prev=/images%3Fq%3DLOCAIS%2BACESSIVEIS%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1
Ergonomia: Estuda a interação física entre as pessoas e o seu trabalho- adaptando este último, o equipamento e o ambiente de trabalho ao trabalhador.
• Ambiente de trabalho ideal:
VEJAM MAIS SOBRE Usuários de Computadores-Conselhos Ergonômicos: EM http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fisioterapiamirelaporto.com/acertos.jpg&imgrefurl=http://www.fisioterapiamirelaporto.com/dicas.htm&usg=__yHtLjsKI4DEwp3Gt-LaUp6X-aV4=&h=292&w=339&sz=28&hl=pt-BR&start=16&um=1&itbs=1&tbnid=94PFXcaqsbJExM:&tbnh=103&tbnw=119&prev=/images%3Fq%3DLOCAIS%2BACESSIVEIS%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1
Ergonomia: Estuda a interação física entre as pessoas e o seu trabalho- adaptando este último, o equipamento e o ambiente de trabalho ao trabalhador.
Mapa de Locais Acessíveis no Rio de Janeiro
Relação entre as medidas da cadeira de rodas
Relação entre as medidas da cadeira
Christian Matsuy - terça-feira, 6 de abril de 2010 - 16:52
Com a publicação do post sobre as medidas de uma cadeira, algumas pessoas nos perguntaram por email se existe alguma relação entre elas e se isso pode trazer algum problema na hora do pedido.
A Resposta é SIM. Existem algumas medidas que estão diretamente relacionadas e podem causar grande impacto no resultado final. Tentaremos explicar um pouco melhor como isso acontece.
Centro de Gravidade x Profundidade do Assento
Uma cadeira deve ter o centro de gravidade proporcional à profundidade de seu assento. Uma cadeira com assento curto (abaixo de 40cm, para pessoas baixas) não deve ter mais do que 4cm de avanço do centro de gravidade, sob o risco da cadeira empinar muito fácil, com tendência a virar para trás e aumentando as chances de um tombo.
Inclinação do Encosto x Centro de Gravidade
Outra combinação perigosa. Um encosto muito inclinado para trás em conjunto com um centro de gravidade avançado, também pode deixar sua cadeira muito fácil de empinar. Aqui no Brasil, muitas das cadeiras monobloco não tem ajuste do centro de gravidade e a única que tem regulagem do ângulo do encosto é a Ortobrás M3. Logo, cuidado redobrado ao escolher essas medidas.
Tilt x Inclinação do Encosto x Centro de Gravidade
Como já explicamos, o tilt é a diferença de altura entre a parte traseira e dianteira do assento, essa medida faz com que seu assento fique inclinado, ajudando na estabilidade, mas tilt muito grande somado a encosto muito reclinado e um centro de gravidade avançado, deixa a cadeira praticamente inutilizável.
Centro de Gravidade x Ângulo Frontal
Se você pedir uma cadeira com o ângulo de inclinação frontal mais aberto (80 graus ou mais), sua cadeira tende a ficar um pouco mais difícil de empinar, o que pode ser compensado com um mínimo ajuste do centro de gravidade. Ah, sua cadeira ficará um pouco mais comprida nesse caso, pois quando abre-se o ângulo frontal, você dá uma “esticada” na frente da cadeira.
Largura x Profundidade do Assento
O mais comum é que a profundidade do assento seja igual ou maior do que a sua largura. Se for maior, não há nenhum problema nisso, pois existem almofadas quadradas e retangulares à venda. Uma exceção onde a largura é maior do que a profundidade acontece nas cadeiras bariátricas (para obesos). Fora essas cadeiras, desconheço algum fabricante aqui no Brasil que fabrique assento com largura maior do que a profundidade.
Rodas Dianteiras x Altura Dianteira do Assento ao Chão
Alguns fabricantes te dão a opção de escolher o tamanho das rodas dianteiras, que por padrão aqui é de 6 polegadas. Caso você escolha rodas menores ou maiores, elas poderão influenciar na altura frontal da sua cadeira. Geralmente, quando se escolhe o tamanho da roda dianteira, a fábrica já produz o quadro na medida certa, mas se, futuramente, você decidir trocar a rodinha original por outra de um tamanho muito diferente, fique atento. Alguns fabricantes fornecem o garfo dianteiro (onde as rodinhas são presas) com 3 furos em alturas diferentes. Dessa forma, é possível alterar o tamanho da rodinha da frente e prendê-la em outro furo (mais alto ou mais baixo) , deixando a altura frontal da cadeira inalterada.
Rodas Aro 24 x 25
O padrão para o tamanho das rodas é de 24 polegadas de diâmetro, mas as tão queridas rodas X-Core são fabricadas apenas em tamanho 25. Aparentemente não haveria problemas se tivéssemos disponibilidade de achar pneus e câmeras de ar nesse tamanho aqui no Brasil. Sei que a estética das X-Core agrada muita gente, mas eu ainda prefiro utilizar rodas de 24 polegadas. Se você não está próximo do eixo RJ-SP, fica ainda mais complicado adquirir pneus ou câmeras de ar de 25 polegadas em uma emergência. Nesse caso, aconselhamos que você utilize pneus de borracha maciça, mas já fica o alerta de que são terríveis de rodar em lugares desnivelados e em grama/terra.
Nota: A leitora do blog Janaína Salles nos escreveu dizendo que na ABBR (Associação Brasileira Benefeciente de Reabilitação), no Rio de Janeiro também pode ser feita uma avaliação postural. Consulte endereço e telefone no site deles.
Aprenda a tirar as medidas da sua cadeira
Aprenda a tirar as medidas da sua cadeira
Christian Matsuy - segunda-feira, 29 de março de 2010 - 01:04
Nossos últimos posts relacionados a cadeiras geraram muitas dúvidas sobre como escolher as medidas corretas na hora de se comprar uma. E baseados nisso, criamos um pequeno guia de como tirar você mesmo as medidas da sua cadeira.
É necessário conhecermos nosso corpo muito bem, como ele se comporta após a lesão, seu nível de equilíbrio, se você é para ou tetra, enfim, essas variáveis que você vai medir “mentalmente”. É importante que você teste seus limites, e faça isso várias vezes, em diferentes situações, com a cadeira em movimento, com ela parada, se imaginar em situações de transferência, tudo isso é muitíssimo importante na hora de decidirmos algumas medidas. Caso ainda não tenha essa opinião formada, agora é o momento para começar a exercitar essas percepções. Independente de você comprar uma nova cadeira.
Existem terapeutas especializados em cadeiras, geralmente terapeutas ocupacionais com especialização em adequação postural. Se você nunca passou por uma consulta com um profissional desses, é altamente recomendável que você o faça. Nos grandes centros de rehabilitação, com um pouco de espera, se consegue uma consulta dessas até de graça. Na AACD SP, por exemplo, é feita uma avaliação com uma assistente social que vai dizer o quanto você pagará pela consulta, ou se ela será gratuita. As unidades das rede Sarah também fazem esse serviço. Algumas lojas especializadas fornecem essa consulta grátis caso compre a cadeira com eles.
Bem, passada essa parte mais burocrática da coisa, vamos às medidas da cadeira propriamente dita.
Nos diagramas acima, vemos uma cadeira mobobloco. Segundo a ordem alfabética temos:
A – Largura do assento
B – Profundidade do assento
C – Altura do assento ao chão – dianteira
D – Altura do assento ao chão – traseira
E – Altura do assento ao apoio de pés
F – Altura do encosto
G – Ângulo do encosto
H – Centro de gravidade das rodas traseiras
I – Largura inferior do apoio de pés
J – Cambagem (inclinação da roda traseira)
K – Distância da roda ao quadro
L – Ângulo de inclinação da parte frontal da cadeira
Explicaremos todas as medidas abaixo, porém gostaríamos de salientar que os fabricantes nacionais não utilizam todas as medidas desse gabarito, portanto é sempre recomendado que você utilize a ficha de prescrição fornecida pelo fabricante. Em caso de dúvidas, não hesite em ligar para a fábrica e perguntar. Se você não se sente seguro o suficiente, procure ajuda especializada, afinal você está adquirindo uma cadeira e suponho que vá passar muito tempo sentado nela.
A – Largura do assento
Deve ser medida com a pessoa sentada na cadeira, na região mais larga do seu quadril (abri esse parênteses, pois foi questionado se poderia ser tirada a medida deitado). Leve em conta a sua preferência, mas no geral essa medida deve ser justa, caso você saiba que possa vir a ganhar peso facilmente, calcule essa medida com uma folga, lembrando que essa é a medida que vai influenciar na largura total de sua cadeira, ou seja, quanto mais larga, maiores serão as dificuldades para passar em portas e outros lugares onde costumamos entalar.
B – Profundidade do assento
A profundidade do assento é uma medida que vai depender da sua altura. Ela também influi no modo com que suas pernas ficarão posicionadas: em teoria, assento mais curto tende a deixar as pernas abertas e assento mais profundo tende a deixar as pernas mais juntas, lembrando que isso é teórico e pode não ser uma verdade para todos. A profundidade é importante para uma distribuição de peso mais uniforme sobre a almofada do assento. Se você tem problemas com úlceras de pressão, pense nisso. Leve em conta o seu gosto também.
C – Altura frontal do assento ao chão
Essa medida, o nome já diz tudo né? Acredito que aqui não serão necessárias muitas explicações, porém é importante salientar que essa medida é que vai definir em que altura seus joelhos ficarão, ou seja, ela indica se você vai ter facilidade de entrar embaixo de certas mesas. Pessoas com mais de 1,80m devem ficar atentas a essa medida, e eu sou prova disso, pois já tive uma cadeira que não entrava embaixo da mesa da minha própra casa (confiei no vendedor de cadeiras e me ferrei).
D – Altura traseira do assento ao chão
Assim como a medida acima, ela também é auto-explicativa, mas aqui temos um detalhe importantíssimo: a diferença entre essas duas medidas. É recomendável que exista uma diferença, com a frente mais alta que a traseira, e essa diferença recebe o nome de TILT. com a altura traseira um pouco mais baixa, seu assento terá uma inclinação, que lhe dará estabilidade e equilibrio, pois você ficará mais “encaixado” no assento. Até mesmo algumas cadeiras que não são feitas sob medida têm uma diferença. Mínima, mas têm. É complicado falar em números, pois mais uma vez é preciso saber se a pessoa gosta disso, mas no geral 5cm de tilt é algo que podemos deixar como padrão. Eu, pessoalmente, utilizo 10cm de tilt em minha cadeira. Na hora que alguém freia bruscamente a cadeira, essa medida evita que a força da inércia te jogue pra frente. Uma cadeira com a traseira mais baixa também pode possibilitar que você consiga até colocar a mão no chão e pegar objetos que caíram, o que pode ser muito benéfico.
E – Altura do assento ao apoio de pés
Aqui temos que tomar cuidado e medir muito bem, pois o apoio não deve ficar abaixo do ideal, isso pode até lhe trazer alguma deformidade. E se ficar alto, pode forçar muito devido ao excesso de peso de suas pernas podendo ocasionar incômodos, além do que isso lhe deixará com as pernas mais abertas também.
F – Altura do encosto
É mais do gosto da pessoa. O ideal é que não ultrapasse a altura da sua escápula, deixando seu tronco livre para fazer movimentos de giro e facilitando o toque da cadeira.Verifique se não existe nenhum problema com sua coluna, pois a dor nas costas pode ser devida a um mau acerto de altura ou ângulo de inclinação do encosto. Quanto mais baixo, mais liberdade você terá, até mesmo para a sua função pulmonar. Sua cadeira não é pra ser a “poltrona da vovó” (larga, alta…) , mas um encosto mais alto dá mais suporte. Avalie bem suas condições físicas antes de mudanças radicais e, se puder, escolha uma cadeira com a altura do encosto regulável.
G – Ângulo do encosto
Aqui também não temos muito mistério. Há quem prefira ficar com o tronco mais ereto e quem goste de ficar um pouco reclinado, eu utilizo 92 graus, inclinado levemente para frente. Assim, com o peso das minhas costas, o encosto cede um pouco me deixando na posição que eu gosto. Se você escolher 89 graus, sua cadeira ficará um pouquinho reclinada para trás levando sempre em conta o laceamento do encosto, Ah! se seu encosto for do tipo rígido, não conte com o fator dele lacear.
H – Centro de gravidade / posição das rodas traseiras
Essa medida é muito importante e pouco levada em consideração pela grande maioria devido a falta de conhecimento. De acordo com a posição das suas rodas traseiras, mais à frente ou atrás, a cadeira fica mais fácil de tocar, pois distribue-se melhor o peso. Ela também é responsável por deixar a cadeira mais fácil de empinar, e é preciso cuidado nessa hora pois uma medida errada pode deixar a cadeira muito perigosa e você terá que utilizar rodas antitombo que impedirão que a cadeira vire para trás. Eu acho que empinar é um mal necessário, e a Bianca até já escreveu um post sobre isso. Considerando uma cadeira padrão de 40×40cm de largura e profundidade, para um cadeirante ativo, é recomendado no mínimo 4cm de avanço do centro de gravidade.
I – Largura inferior do apoio de pés
Os fabricantes nacionais não fornecem essa opção, ou seja, a sua cadeira poderá ter essa largura igual a largura do assentou OU com uma diferença de alguns centímetros apenas, o que na minha humilde opinião deixa o apoio de pés muito largo fazendo que nossos pés fiquem devidamente acomodados. Isso evita espasmos, e que seu pé vá para frente em um terreno mais acidentado.
J – Cambagem (inclinação da roda traseira)
É o ângulo de inclinação das rodas traseiras, em cadeiras utilizadas para a prática de esportes é muito comum vermos as rodas inclinadas, pode-se optar por uma pequena inclinação, mas lembramos que isso aumenta a largura total de sua cadeira.
K – Distância da roda ao quadro
Eu nem deveria falar dessa medida aqui, pois desconheço a existência de algum fabricante nacional que utilize essa medida, é basicamente a distância entre a roda traseira e a lateral da cadeira, essa medida também afeta a largura total da cadeira e sempre recomdendamos que ela seja a menor possível. Não estranhe se não encontrar essa medida nos formulários de prescrição, mas a medida que vem padrão é aceitável.
L – Ângulo de inclinação da parte frontal da cadeira
Aqui será definido o modo que desejamos deixar nossas pernas, se você prefere ficar com o joelho completamente dobrado, escolha 85 graus, mas se isso lhe causa algum desconforto você pode abrir mais o ângulo, lembrando que isso deixará o comprimento total de sua cadeira um pouco maior. Os fabricantes nacionais não fazem cadeiras com mais de 85 graus de inclinação.
Toda cadeira nova tem um tempo mínimo para adaptação (principalmente quando se sai de uma com medidas padronizadas para uma personalizada), quando sai sentei na minha primeira cadeira sob medida, achei muito estranho, mas em poucas semanas já estava me entendendo com ela. Acho que o mais importante foi escrito aqui, o guia não está perfeito, mas já ajuda a esclarecer muitas dúvidas. Em breve teremos posts referentes a acessórios e outros opcionais que uma cadeira possa ter.
Ainda tem dúvidas? A comunidade do blog no Orkut tá aí pra isso!
Ufa, acabou!
domingo, 11 de abril de 2010
Alunos com Currículo específico Individual - CEI - Decreto - Lei nº3 de 2008
DOMINGO, 28 DE MARÇO DE 2010
Esclarecimento sobre a aplicação do Despacho Normativo n.º 6/2010, de 19 de Fevereiro
Alunos com Currículo específico Individual - CEI - Decreto - Lei nº3 de 2008
Que razões determinaram a publicação de normas legais para a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais?
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa tendo como finalidade, entre outras, o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos em função das necessidades educativas dos alunos. Sendo um suporte à tomada de decisões para a qualidade das aprendizagens, a avaliação constitui um direito fundamental que deve ser garantido a todos os alunos.
A necessidade de publicação de disposições legais que regulamentassem a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais decorreu da identificação de lacunas nos processos desenvolvidos por alguns agrupamentos de escolas.
Com efeito, ainda que a avaliação destes alunos se encontrasse prevista no Decreto-Lei n.º3/2008, de 7 de Janeiro, a existência de informação lacunar quanto a procedimentos a observar, originou a adopção de diferentes práticas neste domínio, algumas das quais com consequências lesivas para os alunos.
O Despacho Normativo n.º 6/2010, de 19 de Fevereiro, veio regular o processo de avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais, clarificando e prestando informação adicional relativa ao processo de avaliação estabelecido no Decreto-Lei nº3/2008 e, deste modo, garantindo o direito de todos os alunos à avaliação.
Em que situações a informação resultante da avaliação sumativa é expressa de forma descritiva, de forma qualitativa e de forma quantitativa?
O direito à igualdade e à diferença traduz-se, quando se trata da inclusão de alunos com necessidades educativas especais, na necessidade de uma clara consciência do que pode e deve ser diferenciado e do que pode e deve ser uniformizado.
A diferenciação constitui um mecanismo de equidade e deve ser utilizada relativamente a todas as áreas do acto educativo que contribuem para a qualidade do ensino prestado e que determinam o sucesso educativo dos alunos.
A uniformização deve ocorrer sempre que a diferenciação conduz ao estigma e desde que não interfira com a qualidade da educação e com o sucesso educativo.
A expressão da informação resultante da avaliação insere-se claramente neste segundo domínio, pelo que o Despacho Normativo n.º 6/2010 determina que para a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais sejam utilizadas as mesmas formas de expressão que para os restantes alunos.
Assim, a expressão do resultado da avaliação dos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3, incluindo aqueles que têm um currículo específico individual, é idêntica à utilizada para os seus pares: no 1º ciclo do ensino básico assume uma forma descritiva em todas as áreas curriculares e nos 2º e 3º ciclos uma classificação de 1 a 5 em todas as disciplinas e uma menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem nas áreas curriculares não disciplinares.
A única diferença diz respeito à avaliação das áreas curriculares que integram o currículo específico dos alunos que beneficiam dessa medida educativa e que não fazem parte da estrutura curricular comum, áreas essas avaliadas com as menções qualitativas de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem.
Por “áreas curriculares que não fazem parte da estrutura curricular comum” entendem-se todas aquelas que não obedecem a um programa definido a nível nacional. São áreas com conteúdos programáticos e objectivos desenhados especificamente para um determinado aluno, independentemente do contexto onde são desenvolvidas.
A diferença entre estas áreas curriculares e as disciplinas que compõem o plano curricular de um determinado ano de escolaridade não se prende com a designação que lhes é atribuída (por exemplo Português ou Matemática) nem com os contextos onde são desenvolvidas (por exemplo, com a turma em contexto de sala de aula), mas sim com o facto dos conteúdos e objectivos estabelecidos se afastarem substancialmente dos definidos a nível nacional.
in Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC)
Ana Maria Ferreira
Publicada por Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano - Santarém em 3/28/2010 0 comentários
Etiquetas: "Currículo Específico Individual"
Esclarecimento sobre a aplicação do Despacho Normativo n.º 6/2010, de 19 de Fevereiro
Alunos com Currículo específico Individual - CEI - Decreto - Lei nº3 de 2008
Que razões determinaram a publicação de normas legais para a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais?
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa tendo como finalidade, entre outras, o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos em função das necessidades educativas dos alunos. Sendo um suporte à tomada de decisões para a qualidade das aprendizagens, a avaliação constitui um direito fundamental que deve ser garantido a todos os alunos.
A necessidade de publicação de disposições legais que regulamentassem a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais decorreu da identificação de lacunas nos processos desenvolvidos por alguns agrupamentos de escolas.
Com efeito, ainda que a avaliação destes alunos se encontrasse prevista no Decreto-Lei n.º3/2008, de 7 de Janeiro, a existência de informação lacunar quanto a procedimentos a observar, originou a adopção de diferentes práticas neste domínio, algumas das quais com consequências lesivas para os alunos.
O Despacho Normativo n.º 6/2010, de 19 de Fevereiro, veio regular o processo de avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais, clarificando e prestando informação adicional relativa ao processo de avaliação estabelecido no Decreto-Lei nº3/2008 e, deste modo, garantindo o direito de todos os alunos à avaliação.
Em que situações a informação resultante da avaliação sumativa é expressa de forma descritiva, de forma qualitativa e de forma quantitativa?
O direito à igualdade e à diferença traduz-se, quando se trata da inclusão de alunos com necessidades educativas especais, na necessidade de uma clara consciência do que pode e deve ser diferenciado e do que pode e deve ser uniformizado.
A diferenciação constitui um mecanismo de equidade e deve ser utilizada relativamente a todas as áreas do acto educativo que contribuem para a qualidade do ensino prestado e que determinam o sucesso educativo dos alunos.
A uniformização deve ocorrer sempre que a diferenciação conduz ao estigma e desde que não interfira com a qualidade da educação e com o sucesso educativo.
A expressão da informação resultante da avaliação insere-se claramente neste segundo domínio, pelo que o Despacho Normativo n.º 6/2010 determina que para a avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais sejam utilizadas as mesmas formas de expressão que para os restantes alunos.
Assim, a expressão do resultado da avaliação dos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3, incluindo aqueles que têm um currículo específico individual, é idêntica à utilizada para os seus pares: no 1º ciclo do ensino básico assume uma forma descritiva em todas as áreas curriculares e nos 2º e 3º ciclos uma classificação de 1 a 5 em todas as disciplinas e uma menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem nas áreas curriculares não disciplinares.
A única diferença diz respeito à avaliação das áreas curriculares que integram o currículo específico dos alunos que beneficiam dessa medida educativa e que não fazem parte da estrutura curricular comum, áreas essas avaliadas com as menções qualitativas de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem.
Por “áreas curriculares que não fazem parte da estrutura curricular comum” entendem-se todas aquelas que não obedecem a um programa definido a nível nacional. São áreas com conteúdos programáticos e objectivos desenhados especificamente para um determinado aluno, independentemente do contexto onde são desenvolvidas.
A diferença entre estas áreas curriculares e as disciplinas que compõem o plano curricular de um determinado ano de escolaridade não se prende com a designação que lhes é atribuída (por exemplo Português ou Matemática) nem com os contextos onde são desenvolvidas (por exemplo, com a turma em contexto de sala de aula), mas sim com o facto dos conteúdos e objectivos estabelecidos se afastarem substancialmente dos definidos a nível nacional.
in Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC)
Ana Maria Ferreira
Publicada por Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano - Santarém em 3/28/2010 0 comentários
Etiquetas: "Currículo Específico Individual"
País tem apenas um médico para 31 mil deficientes intelectivos severos
País tem apenas um médico para 31 mil deficientes intelectivos severos
De Brasília - Vinícius Tavares
Existe um pediatra infantil para cada grupo de 33.561 pessoas menores de 21 anos com transtornos mentais severos no Brasil. A constatação reconhecida pelo Ministério da Saúde foi tornada pública em caráter de denúncia pela Conselheira de Saúde e Diretora de Eventos do Movimento do Orgulho Autista Brasil, Maria Lúcia Gonçalves.
Artista Plástica e avó de autista, ela participou de uma audiência pública na quinta-feira na Câmara dos Deputados para celebrar o Dia Internacional do Autismo, que foi comemorado no dia 2 de abril.
Maria Lúcia leu um manifesto no qual aponta uma série de deficiências no oferecimento de tratamento em saúde mental para os portadores de Transtorno de Desenvolvimento Global (TDG), também chamado de autismo. A militante enumerou uma série de demandas que deveriam ser atendidas pela administração pública e pela iniciativa privada. Segundo ela, existe um descompasso entre os recursos destinados pelo governo para a área de saúde mental e a procura por estes serviços por parte da população.
“Apenas 2% orçamento do SUS são destinados para a saúde mental enquanto que de 12 a 13% da população brasileira procura, pelo menos uma vez por ano, os serviços de saúde mental. Os números mostram que o assunto ainda não é uma prioridade para o Brasil”, revelou.
A palestrante defendeu treinamento para que médicos e psiquiatras possam identificar o autismo em bebês e oferecer melhor tratamento médico a psiquiátrico. Maria Lúcia lembrou que os portadores de TDG também adoecem de doenças comuns e que precisam de atendimento médico e de medicamentos de uso contínuo, não só de psiquiatras.
Maria Lúcia reivindicou a criação de projetos de saúde ocupacional para o fortalecimento dos grupos de apoio à família e ajuda econômica às famílias e benefício de renda. De acordo com a conselheira, a validação, pela rede pública, do diagnóstico por parte de psicólogos é fundamental para que haja uma melhoria na qualidade de vida das crianças portadoras de TDG.
“Isto tudo custa dinheiro, senhores. Normalmente só de aceita diagnósticos feitos por psiquiatras e neurologistas. Mas os currículos dos cursos de psicologia já incluem o diagnóstico dos portadores. Isto deve ser considerado”, ponderou a conselheira.
O Dia Internacional do autismo foi instituído, há três anos, pela Organização das Nações Unidas (ONU) para coincidir com a sexta-feira da Paixão. Outra data que celebra o movimento será comemorada no dia 18 de junho, que marca o Dia do Orgulho Autista.
http://www.olhardir eto.com.br/ noticias/ exibir.asp? edt=34&id=94796
Diretora de eventos do Movimento Orgulho Autista Brasil
Mara - avó do Victor, autista, 9 anos - Brasília - D.F.
http://marafg. multiply. com/ (2005)
http://queridovicto r.weblogger. terra.com. br (2004)
Quebra cabeças para pessoas com autismo ou não
Oi, pessoal.
Quebra-cabeças (puzzle) muito interessantes e educativos.
Ótimo para escolares.
Com a Internet aberta, clique em qualquer foto e se abrirá o mesmo embaralhado.
Neste quadro embaralhado arraste o componente para se fazer a montagem.
Temas da História etc...
Achei extremamente didático.
Disseminem, por favor...
vejam mais em :http://br.mc654.mail.yahoo.com/mc/welcome?.gx=1&.tm=1270998588&.rand=9h29kg28c0obd#_pg=showMessage&sMid=3&&filterBy=&.rand=987741394&midIndex=3&mid=1_2134154_AB4JDUwAAWDIS8E7TwEgNx5zbU0&m=1_2138235_ABgJDUwAANJuS8HlEwg7EVlSYv8,1_2137387_ABsJDUwAADyyS8HFUAmZBXVrt1E,1_2135925_ACMJDUwAAJmFS8FPPAK97gLk4pw,1_2134154_AB4JDUwAAWDIS8E7TwEgNx5zbU0,1_322486_ABoJDUwAAPt5S609XgSMfhmKejo,1_323370_ABwJDUwAAKMNS6vISwobdAp9c3M,1_324026_AB4JDUwAAUsgS6vIQQTsTmvxSqQ,1_324938_ABYJDUwAAU9FS6vH9giEfzR6cng,1_325776_AB8JDUwAAMDjS6vGcQptUyFyDKQ,&sort=date&order=down&startMid=0&hash=e1642d9eff82996819d1b1f3f27b361e&.jsrand=4813385
BASTA CLICAR NA IMAGEM, AGUARDAR E MONTAR.
sábado, 10 de abril de 2010
Atividade física neutraliza gene da obesidade
A obesidade é uma desordem de origem multifatorial com componentes genéticos e ambientais fortemente envolvidos.
O gene FTO rs9939609 está associado ao ganho de peso, gordura corporal, maior IMC e circunferência da cintura.
Cada cópia a mais do mesmo neste gene pode elevar o peso em até 1,5kg. Afim de averiguar o impacto da atividade física em indivíduos que possuíam o mesmo, foi realizada uma pesquisa com 752 adolescentes.
Entre os mesmos 37% não possuíam o gene, 47% possuíam uma cópia do mesmo e 16% possuíam duas cópias. O interessante no estudo foi que os adolescentes que faziam pelo menos 1 hora de atividade física diária conseguiam manter o peso ou ganhavam quantidades muito pequenas, como se não tivessem nenhuma mutação genética, o que demonstra que o ambiente é fundamental para a saúde, mesmo quando a genética não favorece. Ou seja, nada de botar a culpa na herança genética. Está na hora de malhar!
Fonte: Jonatan R. Ruiz; Idoia Labayen; Francisco B. Ortega; Vanessa Legry; Luis A. Moreno; Jean Dallongeville; David Martinez-Gomez; Szilvia Bokor; Yannis Manios; Donatella Ciarapica; Frederic Gottrand; Stefaan De Henauw; Denes Molnar; Michael Sjostrom; Aline Meirhaeghe; for the HELENA Study Group. Attenuation of the Effect of the FTO rs9939609 Polymorphism on Total and Central Body Fat by Physical Activity in Adolescents: The HELENA Study. Arch Pediatr Adolesc Med, 2010; 164 (4): 328-333.
Fonte da imagem: http://www.apka.org/wordpress/wp-content/uploads/2009/11/Atletas_mirins_na_disputa_LuizDoro.jpg
PROJETO T I O - TERCEIRA IDADE ONLINE - Plataforma de comunicação para idosos e profissionais
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA - ALUNOS NOTA 10
ALUNOS NOTA 10
Fábio Fernandes, aluno de Direito no Rio de Janeiro, atua na ONG Espaço Novo Ser em prol da acessibilidade plena e da inclusão social. Um dos projetos da ONG, o “Praia para todos”, está atualmente sendo divulgado na novela Viver a Vida pela personagem Luciana, interpretada por Aline Moraes. Fábio já concedeu um depoimento para a novela (clique aqui para assistir) e também uma entrevista ao Fantástico (clique aqui). Já o aluno de Jornalismo e radialista de Florianópolis, Alexandre Rosa foi um dos vencedores do prêmio UNDA Brasil (União de Radiodifusão Católica do Brasil), na categoria entretenimento. O prêmio contou com a inscrição de 1.500 profissionais.
PROFESSOR SERGIO CASTRO ELEITO MELHOR PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FISICA DO CAMPUS CABO FRIO DA UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
Parabéns aos docentes melhores avaliados na AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009.2 ! O Campus Cabo Frio se orgulha dos mestres que trabalham na colaboração da missão da universidade!
Professores queridos,
Segue homenagem realizada pela CPA SETORIAL DE CABO FRIO – Professor Luiz Gustavo – para os melhores docentes avaliados em 2009.2 : vocês !!!
Parabéns ! Estar junto dos alunos é sempre gratificante, mas ser aprovado por eles é muito melhor !!
Estamos fixando o anexo nos murais dos cursos , da CPA , da Coordenação dos Professores e da Direção.
Bom feriado !!
Abs.
Professora Cláudia Faissal
Professora Danielle C. Paz
Professor Sérgio José de Castro
Parabéns aos docentes melhores avaliados na AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009.2 ! O Campus Cabo Frio se orgulha dos mestres que trabalham na colaboração da missão da universidade!
Professora Edna Lassance
Prof. Wellington L. O. de Souza
Professor Mário S. Taranto
sexta-feira, 9 de abril de 2010
INFORMAÇÃO -País tem apenas um médico para 31 mil deficientes mentais severos
De Brasília - Vinícius Tavares
Existe um pediatra infantil para cada grupo de 33.561 pessoas menores de 21 anos com transtornos mentais severos no Brasil. A constatação reconhecida pelo Ministério da Saúde foi tornada pública em caráter de denúncia pela Conselheira de Saúde e Diretora de Eventos do Movimento do Orgulho Autista Brasil, Maria Lúcia Gonçalves. Artista Plástica e avó de autista, ela participou de uma audiência pública na quinta-feira na Câmara dos Deputados para celebrar o Dia Internacional do Autismo, que foi comemorado no dia 2 de abril.
Maria Lúcia leu um manifesto no qual aponta uma série de deficiências no oferecimento de tratamento em saúde mental para os portadores de Transtorno de Desenvolvimento Global (TDG), também chamado de autismo. A militante enumerou uma série de demandas que deveriam ser atendidas pela administração pública e pela iniciativa privada. Segundo ela, existe um descompasso entre os recursos destinados pelo governo para a área de saúde mental e a procura por estes serviços por parte da população.
“Apenas 2% orçamento do SUS são destinados para a saúde mental enquanto que de 12 a 13% da população brasileira procura, pelo menos uma vez por ano, os serviços de saúde mental. Os números mostram que o assunto ainda não é uma prioridade para o Brasil”, revelou.
A palestrante defendeu treinamento para que médicos e psiquiatras possam identificar o autismo em bebês e oferecer melhor tratamento médico a psiquiátrico. Maria Lúcia lembrou que os portadores de TDG também adoecem de doenças comuns e que precisam de atendimento médico e de medicamentos de uso contínuo, não só de psiquiatras.
Maria Lúcia reivindicou a criação de projetos de saúde ocupacional para o fortalecimento dos grupos de apoio à família e ajuda econômica às famílias e benefício de renda. De acordo com a conselheira, a validação, pela rede pública, do diagnóstico por parte de psicólogos é fundamental para que haja uma melhoria na qualidade de vida das crianças portadoras de TDG.
“Isto tudo custa dinheiro, senhores. Normalmente só de aceita diagnósticos feitos por psiquiatras e neurologistas. Mas os currículos dos cursos de psicologia já incluem o diagnóstico dos portadores. Isto deve ser considerado”, ponderou a conselheira.
O Dia Internacional do autismo foi instituído, há três anos, pela Organização das Nações Unidas (ONU) para coincidir com a sexta-feira da Paixão. Outra data que celebra o movimento será comemorada no dia 18 de junho, que marca o Dia do Orgulho Autista.
ELEIÇÕES NO COMDEF RIO DE JANEIRO
sexta-feira, 9 de abril de 2010
ELEIÇÕES NO COMDEF DO RIO DE JANEIRO
SEGUE O INFORME SOBRE AS ELEIÇÕES DO COMDEF AQUI DO RIO DE JANEIRO, COM MINHA QUERIDA AMIGA, ANA CLAUDIA MONTEIRO, SE RECANDIDATANDO POR MAIS UMA GESTÃO:
"Eleição Comdef-Rio - Gestão 2010/2012".
No próximo sábado, dia 10 de abril, às 10 h, haverá eleição do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Comdef-Rio, no CIAD - Av. Presidente Vargas, 1.997 - 3º andar - Cidade Nova - Rio de Janeiro - RJ (próximo a estação de metrô Central do Brasil).
A habilitação para a votação ocorrerá entre 9 e 11h e a votação se dará entre 10 e 12h.
O Conselho Municipal é formado por instituições da sociedade civil nas áreas de deficiência física, deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência intelectual, paralisia cerebral, renal crônico, ostomia e múltiplas deficiências (instituição que presta serviço para mais de uma área de deficiência), eleitas pelas pessoas com deficiência e por Secretarias do Governo Municipal estabecidas pela Lei 4.729, de 20 de dezembro de 2007.
Observações:
1) Para votar é preciso ser uma pessoa com deficiência, maior de 16 anos e morar, estudar ou trabalhar no município do Rio de Janeiro.
2) Levar comprovante de residência ou vínculo com o município (carteira de trabalho ou carteira de estudante).
3) Em caso de deficiência não aparente, levar um comprovante da deficiência (podendo para tanto utilizar o Rio Card ou laudo médico).
QUEM CONCORRE ESSE ANO, SEGUNDO A ANINHA:
Na área de múltiplas deficiências o IBDD e AADEF, na área visual a ADVERJ, na auditiva a FENEIS, mental APABB, física não tem candidato.
O BLOG DO COMDEF É: http://comdef-rio.blogspot.com/
AUTISMO INFANTIL E ODONTOLOGIA
AUTISMO INFANTIL E ODONTOLOGIA
• O Autismo infantil apresenta achados bucais específicos?
Não. Porém como todo o indivíduo com necessidades especiais, a atenção para os procedimentos preventivos deverá ser redobrada, a fim de evitar intervenções odontológicas futuras.
É importante também ressaltar que a comunicação deficiente acrescida à dificuldade de cuidados com a higiene bucal, poderão favorecer más condições bucais e/ou acentuar o comportamento de auto-injúria destes indivíduos.
• Como são realizados os procedimentos odontológicos em indivíduos com autismo?
Através de diversas técnicas de condicionamento, como falar-mostrar-fazer, comunicação por troca de figuras (PECS), contenção física, sedação e anestesia geral. Devido a estes indivíduos não aceitarem contacto físico, o condicionamento e a criação do vínculo com o cirurgião-dentista é dificultado; daí a importância do condicionamento odontológico precoce para que se torne parte da rotina do paciente.
• Quais os problemas odontológicos mais frequentes encontrados nos pacientes com Autismo?
A falta de entendimento sobre a importância de higiene bucal, associada à dificuldade para higienização, acarreta problemas gengivais. A dieta selectiva (rica em açúcar e com consistência pegajosa) e a auto-injúria são também frequentes nestes pacientes.
• Quais os cuidados que deverão ser tomados pelo Cirurgião-Dentista para o atendimento de pacientes com Autismo?
Estes indivíduos possuem extrema sensibilidade a estímulos externos, como iluminação e cores fortes, sons e odores. O tratamento odontológico deve ser curto e organizado. A comunicação com o paciente deve ser feita através de comandos claros e objectivos, com sinceros reforços positivos ou negativos. O alindamento deve ser realizado de preferência no mesmo dia e horário da semana e com o mesmo profissional. O cirurgião-dentista deve estar voltado para o controle mecânico da placa bacteriana e o condicionamento do paciente. Motivação e orientações frequentes aos cuidadores em relação à higiene bucal, dieta alimentar e comportamento de auto-injúria.
Ivy Haralambos Bassoukou - Mestre em Odontologia: Odontopediatria - Unicsul + Maria Teresa Botti Rodrigues dos Santos - Doutora em Ciências, Professora Titular da Disciplina de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais e Professora do Mestrado Académico em Odontologia - Unicsul. In: clínica EDE - Brasil
O RETORNO DO TUBARÃO - CLODOALDO SILVA
QUINTA-FEIRA, 8 DE ABRIL DE 2010
O RETORNO DO TUBARÃO
O atleta paraolímpico Clodoaldo Silva, embarcará nesta madrugada de sexta-feira (9), para a cidade de Goiânia-GO, onde disputará a primeira etapa regional Centro- Leste, que ocorrerá no fim de semana. Essa é a primeira vez que a cidade sediará um evento desse porte. Serão 722 atletas, de 12 estados, buscando um único objetivo, alcançarem o índice mínimo estabelecido para se classificar para as etapas nacionais do circuito, que acontecerão na cidade de Fortaleza-CE, São Paulo-SP e Porto Alegre-RS.
Os goianos terão a oportunidade de ver em ação o melhor atleta paraolímpico da história do nosso país, onde em três paraolimpíadas (Sidney 2000; Atenas 2004 e Pequim 2008), ganhou seis ouros, cinco pratas e dois bronzes totalizando uma conquista de 13 medalhas paraolímpicas. A última competição oficial de Clodoaldo Silva foram nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Após as paraolimpíadas o nadador passou um longo período afastado das piscinas, pelos seguintes motivos: Dois meses antes do parapan americano de 2007 começou a sentir fortes dores lombares, onde através de exames, os médicos diagnosticaram um rápido desgaste dos discos intervertebrais. A recomendação era para que ele imediatamente parasse. Por escolha própria, decidiu que continuaria a competir nos jogos do Rio e nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, logo após iniciou o tratamento. Houve todo um planejamento para a reabilitação onde está cumprindo com toda dedicação e atenção que o caso merece. Se a vida do atleta foi tranquila dentro das␣piscinas em 2009, fora delas não se pode dizer o mesmo. Ele viajou por todo o Brasil ministrando palestras motivacionais, recebeu vários convites para apadrinhar projetos sociais nas cidades de São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Jaguaré/ES e Natal/RN, recentemente assumiu a coordenadoria do paradesporto do Natal/RN e se dedicou a vida pessoal com sua nova família (o atleta casou-se no final de 2008).
Desde o ano passado, o atleta defende a Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF/RJ), local onde encontrou uma nova motivação para retornar aos treinos e as competições. Segundo ele, necessitava de uma boa estrutura e profissionais capacitados que pudessem oferecer o suporte necessário para voltar ao cenário paraolímpico em grande estilo.
Para Clodoaldo Silva se destacar em sua nova classe, ele sabe que deverá desenvolver um trabalho de novos conhecimentos e habilidades que até o momento não foram estimulados, com isso seu treinamento está sendo muito intenso para o desenvolvimento das mesmas. A maioria dos atletas da classe S5, possuem impulso na saída do bloco, virada olímpica, ondulação e pernada,
enquanto na classe S4, os atletas não possuem essas habilidades.
␣Acredito muito no meu potencial, nos profissionais que estão me orientando, e nos atletas que estão nadando ao meu lado ..... Ser campeão em uma nova classe, me motiva muito. Ainda mais, quando sei que essa classe tem um grau de deficiência bem superior a minha.␣, esclarece o atleta.
Para este ano o principal objetivo do Potiguar é conseguir a classificação para o mundial de natação que acontecerá na cidade de Haidhoven ␣ Holanda, no mês de agosto. Em 2011, pretende buscar uma vaga para os jogos Parapan- americanos em Guadalajara ␣ México e em 2012, almeja participar da sua quarta e última paraolimpíada, onde pretende pendurar sua sunga, como ele mesmo diz.
Em 2012, o atleta estará completando 14 anos de pura dedicação ao esporte. Neste período conquistou muitas medalhas, títulos e o reconhecimento da torcida brasileira, provando que as pessoas com deficiência são limitadas mais não incapazes de conquistar seus sonhos e objetivos e de obter um lugar em destaque na sociedade brasileira, independente de ser atleta ou não. ␣Quero alçar novos vôos, contribuindo para que as pessoas com deficiência possam ter o seu merecido espaço e valor, através de projetos sociais do Instituto Clodoaldo Silva␣, disse.
A etapa regional centro-leste terá as modalidades de atletismo, halterofilismo e natação, que acontecerá na piscina no SESI clube onde Clodoaldo Silva irá nadar as seguintes provas: 50m, 100m e 200m livres; 50m borboleta; 50m costas; 50m peito; 200m medley; e dois revezamentos. resultados nessas nove provas, porém o mais importante é voltar a competir e disputar títulos, concluiu.
POSTADO POR BABY K ÀS QUINTA-FEIRA, ABRIL 08, 2010 0 COMENTÁRIOS
Alerj Debate discute a falta de políticas públicas para o autismo
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Quem serão os melhores pais?
VEJAM MAIS EM Quem serão os melhores pais, EM : http://images.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLsPbipLhSRc4inHDhtl6fMWcwp-pAMcULn0jVffPL9Uo9fxe5PQzld7GVnLcGREtVlQ0FWl7o307lKyRSsquj_Q9prgSLtELKxzjIuhxMHbckhhm9XHrTc0yydtHKnSUG0AqaczSoUBSO/s400/Dia_Mundial_Consc_autismo+(Small).jpg&imgrefurl=http://gatosmanias.blogspot.com/2009/03/dia-mundial-da-consciencializacao-do.html&usg=__lrN2H4C8AmVTHny9Fx_fGpxqdEM=&h=289&w=400&sz=21&hl=pt-BR&start=1&itbs=1&tbnid=6DXds7AfL3yr5M:&tbnh=90&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Ddia%2Binternacional%2Bdo%2Bautismo%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1
Doenças mentais podem desenvolver criatividade
quarta-feira, 7 de Abril de 2010
Doenças mentais podem desenvolver criatividade
“De génio e de louco todos temos um pouco”, diz o ditado popular. A verdade é que é rotina diagnosticar doenças mentais aos génios criativos que fizeram História.
Esquizofrenia e outras psicoses são as doenças mais citadas. Newton e Einstein são dois dos exemplos mais famosos. O nosso Fernando Pessoa também consta da lista e Vincent van Gogh e Virginia Woolf foram associados à desordem bipolar.
A loucura faz parte de muitas obras de arte e pode mesmo ajudar a desenvolver a criatividade.
Os psiquiatras olham para a saúde mental como um espectro − uma doença grave numa ponta e a normalidade na outra. Talvez aqueles que estão no meio possam ter tendências criativas mais desenvolvidas.
Cérebro lado a lado
A dominância do hemisfério direito ou esquerdo do cérebro pode ser uma pista. Há aliás uma parte da Psicologia que suspeita que existem “pessoas do lado direito” e “pessoas do lado esquerdo”. É certo que é aceite que o lado esquerdo está relacionado com a linguagem e análise lógica, enquanto o direito é está mais ligado ao pensamento criativo.
Vários métodos para o estudo desta teoria mostraram que as pessoas com esquizofrenia têm maior actividade do lado direito do cérebro.
Há ainda a evidência genética relacionada com a proteína chamada neuregulin1, envolvida no desenvolvimento do cérebro no útero.
Mutações genéticas
Jeremy Hall, da Universidade de Edimburgo, Reino Unido, descobriu que uma mutação no gene que codifica a proteína está relacionada com um maior risco de esquizofrenia.
No ano passado, Szabolcs Kéri, da Universidade de Semmelweis, na Hungria, chegou à conclusão de que as pessoas com duas cópias da mutação obtinham pontuações maiores num teste de criatividade do que as pessoas com apenas uma cópia.
O estudo, publicado na Psychological Science, averiguou ainda que os portadores de apenas uma mutação tinham pontuações mais elevadas do que as pessoas sem a mutação.
Kéri afirma que a mutação pode cortar a actividade no córtex pré-frontal do cérebro, atenuando o humor e as emoções.
Isto pode desenvolver a criatividade nuns e ilusões psicóticas noutros − com a inteligência a poder influenciar o resultado.
Contudo, Hall afirma que ainda há muito trabalho a desenvolver. "A evidência de uma ligação entre a criatividade e desordens mentais tem sido especulada há muito tempo, mas raramente foi provada."
Ciência Hoje
Publicada por JAS em 17:47
Etiquetas: Deficiência mental
AUTISMO INFANTIL E ODONTOLOGIA
AUTISMO INFANTIL E ODONTOLOGIA
• O Autismo infantil apresenta achados bucais específicos?
Não. Porém como todo o indivíduo com necessidades especiais, a atenção para os procedimentos preventivos deverá ser redobrada, a fim de evitar intervenções odontológicas futuras.
É importante também ressaltar que a comunicação deficiente acrescida à dificuldade de cuidados com a higiene bucal, poderão favorecer más condições bucais e/ou acentuar o comportamento de auto-injúria destes indivíduos.
• Como são realizados os procedimentos odontológicos em indivíduos com autismo?
Através de diversas técnicas de condicionamento, como falar-mostrar-fazer, comunicação por troca de figuras (PECS), contenção física, sedação e anestesia geral. Devido a estes indivíduos não aceitarem contacto físico, o condicionamento e a criação do vínculo com o cirurgião-dentista é dificultado; daí a importância do condicionamento odontológico precoce para que se torne parte da rotina do paciente.
• Quais os problemas odontológicos mais frequentes encontrados nos pacientes com Autismo?
A falta de entendimento sobre a importância de higiene bucal, associada à dificuldade para higienização, acarreta problemas gengivais. A dieta selectiva (rica em açúcar e com consistência pegajosa) e a auto-injúria são também frequentes nestes pacientes.
• Quais os cuidados que deverão ser tomados pelo Cirurgião-Dentista para o atendimento de pacientes com Autismo?
Estes indivíduos possuem extrema sensibilidade a estímulos externos, como iluminação e cores fortes, sons e odores. O tratamento odontológico deve ser curto e organizado. A comunicação com o paciente deve ser feita através de comandos claros e objectivos, com sinceros reforços positivos ou negativos. O alindamento deve ser realizado de preferência no mesmo dia e horário da semana e com o mesmo profissional. O cirurgião-dentista deve estar voltado para o controle mecânico da placa bacteriana e o condicionamento do paciente. Motivação e orientações frequentes aos cuidadores em relação à higiene bucal, dieta alimentar e comportamento de auto-injúria.
Ivy Haralambos Bassoukou - Mestre em Odontologia: Odontopediatria - Unicsul + Maria Teresa Botti Rodrigues dos Santos - Doutora em Ciências, Professora Titular da Disciplina de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais e Professora do Mestrado Académico em Odontologia - Unicsul. In: clínica EDE - Brasil
POSTADO POR MÁRIO RELVAS ÀS TERÇA-FEIRA, MARÇO 31, 2009
MARCADORES: AUTISMO, AUTISMO E TRATAMENTO ORAL, O AUTISMO E O DENTISTA, ODONTOLOGIA
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