domingo, 31 de maio de 2015

NEGROS, DEFICIENTES E MESTIÇOS – AS ENCRUZILHADAS DAS NEO/VELHAS-EUGENIAS e de um biólogo estrangeiro entre os novos ‘selvagens’.


Imagem publicada – uma fotografia histórica em preto e branco de um grupo de jovens ‘meninos’ da Juventude Hitlerista, com seus uniformes e perfilados militarmente, como parte de uma grande massa atrás deles, todos nazifascistas. São todos “brancos, belos, loiros ou de cabelos bons, bonitos, saudáveis, higiênicos, normais, sem defeitos ou degenerescências morais, incorruptíveis, guerreiros, patriotas, sem nenhuma deficiência física ou mental, nascidos de casamentos e famílias arianas, ideais, perfeitos, racialmente puros e compõem a elite de seu povo e sua nação...”. Assim podem, ainda nos dias de hoje, se postularem arrogantemente alguns que se considerarem a elite que deve governar e disciplinar a vida dos Outros. Principalmente, se na fotografia distorcida, tivéssemos atrás deles uma massa de seres de muitas raças, degenerados e, em especial, muitos negros, muitos sujeitos com deficiências, pior ainda se forem todos refugiados ou imigrantes da modernidade líquida. Entretanto, o nosso retrato é colorido e bem maquiado, apesar dos apocalípticos e difusores de biopolíticas do medo, pois os nossos jovens neofascistas ainda são uma das diferentes e múltiplas minoria  da Terra BRasilis.

“O Brasil está destinado, como país da imigração, ser o rebotalho movediço(...) seremos o refúgio dos piores imigrantes. Da análise de nossas estatísticas manicomiais e criminais pode o observador atento concluir que a emigração não desejável (dos norte-americanos) é a que constitui o principal fator de aumento de alienados e delinquentes em nossos manicômios e prisões(...)” (Juliano Moreira apud Cunha Lopes, 1940)

O que acontece se um britânico tropeça e cai em um aeroporto brasileiro? A sua testa e olho são feridos. A sua massa encefálica continuará sendo a mesma? Lógico que sim, a mente desse homem que aparece elogiando a atenção médica e os pontos que recebeu no SUS, não difundida, é a de um eugenista em pleno século XXI. Falo de Richard Dawkins. O mesmo que, ainda hoje, tropeça em discursos higienistas e eugenistas do século passado, no mesmo tom do protopsiquiatra Moreira e do higienista Cunha Lopes.

O seu acidente teve notoriedade pela sua afirmação sobre o SUS, eis a manchete: “BIÓLOGO BRITÂNICO ACIDENTADO EM SP ESCREVE TEXTO ELOGIANDO ATENDIMENTO DO SUS”. Afora a sua surpresa de nossa presteza e rapidez no seu cuidado, seu olhar colonialista continua subjacente na sua surpresa e comparação com seu país. Para ele: “... o atendimento médico na Inglaterra é muito demorado”.

Nenhuma das notícias diz que palestras, que temas e onde proferiu suas ideias. Muito menos sobre seus polêmicos discursos sobre pessoas que não deveriam nem ser concebidas.

Saiamos do Aeroporto de Guarulhos e seus tropeços. Vamos aqui abrir umas páginas da História de nossos primeiros eugenistas. Nelas é que encontrei e encontro respostas, ainda inconclusas, sobre as encruzilhadas que transversalizaram e transversalizam tanto os negros, os mestiços quanto as pessoas com deficiências. A questão racial foi preponderante, a meu ver, para que milhares de pessoas com deficiências, em especial as intelectuais, serem quase uma maioria dentro dos hospícios do século XX.

Indagam-me, recentemente, se não transformaria essa já velha pesquisa em material acadêmico. Respondo que, na minha modesta opinião, ainda não foi criado no mundo científico e universitário um verdadeiro e novo paradigma sobre o tema, a partir de uma visão dos afetados. No futuro quem sabe ou quem desejará fazê-lo? Ainda estão muito distantes de doutoramentos e suas pós, mesmo com as ações afirmativas, os nossos negros, nossos sujeitos possuidores, em um só e no mesmo corpo, desses estigmas da mestiçagem, da deficiência e da escravidão.

Já há um magnifico trabalho da Prof.ª Dr.ª Lilia Lobo, da UFF, sobre os “Infames da História: pobres, escravos e deficientes no Brasil”, tese e livro nos quais, em sua metodologia foucaultiana, desnaturaliza todo o constructos históricos sobre o corpo deficiente, e sua submissão às dominações e disciplinarizações seculares. Lá também são levantadas questões que ainda me faço, já que tive o privilégio da interlocução e convívio com a autora.

São apresentadas em sua obra como as Vidas Nuas em que se transformavam os corpos cativos negros que podemos buscar algumas raízes de corpos infames. Ainda no Império forjaram as imagens monstruosas, dos corpos marginais, passando pelos ‘alienados’ dos manicômios, e, tendo seu ápice nas imagens de anões nus e constrangidos diante de objetivas de laboratório eugênicos no início do Século XX.

Pelos discursos dos eugenistas é que poderíamos buscar os atravessamentos que, trans historicamente, ainda persistem em muitos dos discursos oficiais ou autorizados dentro das universidades e do meio social. O modelo de higiene mental e de eugenia nasceu, foi propagandeada e proliferou exatamente através das falas dos ‘mestres’. Como Lopes ou Moreira, ou mesmo o nosso consagrado Monteiro Lobato e seus amigos.

Na posição de uma das mais eminentes figuras de nossa Psiquiatria, lá em 1906, Juliano Moreira já antevia, nos Arquivos Brasileiros de Psiquiatria, comentando sobre as moléstias ligadas à herança, dizia que “... em breve surgirá a época da higiene profilática”. Este discurso serviu anos depois para que Cunha Lopes, em 1917, com apoios de outros eugenistas pudesse forjar a constituição da Comissão Central Brasileira de Eugenia.

Esta Comissão tinha como objetivos: a) manter no país o interesse pelo estudo das questões de hereditariedade e eugenia; b) propugnar a difusão dos ideais de regeneração física, psíquica e moral do homem; c) prestigiar ou auxiliar, ad libitum, toda organização científica ou humanitária de caráter eugênico. Poderíamos, retirando o termo eugenia, atualizar e encontrar esses objetivos em discursos de biólogos, geneticistas e até bioeticistas nos tempos atuais? Em que espaço social encontramos maior respaldo de suas ideias e suas crenças científicas?

Encontrem as respostas lendo Dawkins e outros muito atuais defensores da ‘boa herança genética’ ao modo de Gattaca. Para eles e Cunha Lopes se deveria e se deve ‘aumentar a descendência de casais (heterossexuais e puros) geno e fenotipicamente sadios. Aí também se cruzam os discursos de fanáticos religiosos e alguns pastores evangélicos.

E, para atingir as metas eugênicas não teríamos, por esse discurso naturalizado, de procurar limitar o máximo possível a descendência de anormais e restringir a multiplicação de indivíduos hereditariamente inferiores?

Para Cunha Lopes, em 1940: “As medidas que decorrem da eugenia ... dependem do esforço das elites e da educação das massas populares”. Não ouvimos, assistimos e lemos recentemente esse mesmo discurso de ‘limpeza’ de nossas ‘’impurezas político-sociais’’ de nossas chamadas “elites” brancas e verde amareladas? Afinal, segundo ele: “...cruzamento de raças próximas costuma dar bons resultados no tocante ao físico e também para o lado psíquico, ao passo que a mistura de raças mui diversas (esses pardos e pardais) entre si dá resultados desfavoráveis”.

Estamos realmente no Século XXI? Ainda temos de ouvir e ler sobre ‘regeneração nacional’, ‘aprimoramento das populações marginais e miscigenadas’, ‘controle social das degenerescências e corrupções herdadas’? Acho que o biólogo britânico veio por aqui nos lembrar das políticas de esterilização em massa, dos controles biológicos das possibilidades heredológicas desviantes, da castração de inaptos e inferiores de cores de pele perigosas quando associadas a deficiências, inclusive as morais e políticas.

Como então, reagir diante das novas selvagerias e violências que estes ‘neo-selvagens’ e anormais da Terra Brasilis, fazem proliferar? Abolindo a faixa etária para seu extermínio? Antecipando sua tendência para ser cordialmente miscigenado? Construindo novas e sutis formas de controle populacional dessas minorias que são maiorias da cor de pele? Embranquecer os negros, inclusive os ‘portadores’ de ‘invalidez’ social e econômica? Prevenir o surgimento de novos ‘defeituosos genéticos’ e novos sujeitos que se afirmem em suas deficiências como singularidades? Sanear de todos os ‘malditos e infames’ a nossa gloriosa Pátria?

Seriam, como já publiquei, a utilização de novos ‘choques’ e novos ‘testes e técnicas psicológicas’, ou seja ‘científicas’, a maneira perversa e contraditória, para erradicar os preconceitos, as discriminações e as ‘eliminações’ desses Outros anômalos? 

Vejam o que se pode propor para eliminação dos racismos e machismos na experiência desenvolvida em universidades dos EUA (matéria InfoNotícias DEFNET recém publicada no blog). Poderíamos submeter toda aquela tropa de jovens hitleristas às lavagens cerebrais que apagariam de suas memórias os ódios raciais? E dos novos ‘guris’ neo-liberais dos dias de hoje?

Há muitos que ainda se deixam iludir e seduzir pelas nossas colonizadas imagens e sonhos eurocêntricos ou norte-americanófilos.  Nossos eugenistas também o fizeram, visitaram a Inglaterra, os Estados Unidos, a Itália, e, principalmente, a Alemanha, antes e depois dos Nazifascismos surgirem como desejo de massa. Aspiraram serem herdeiros daquelas ‘ciências’.

Foi seu modelo eugenista que se naturalizou através dos muros e das instituições que construímos, fossem os hospícios, as colônias agrícolas ou os manicômios. Nestes espaços instituídos forjaram-se muitas formas de ‘tratamento’, ‘reeducação’, ‘reabilitação’ e ‘educação’ que depois se transformaram nas encruzilhadas institucionais onde se miscigenou o corpo negro, o corpo pobre e o corpo deficiente. E os ‘homens-elefante’ daqui tinham, além de seus feiuras morais também os vícios e defeitos genéticos a serem extirpados.

Há, pois, que também desnaturalizar a fala de um neo-eugenista e biólogo estrangeiro, mesmo que esteja nos elogiando o sistema único de saúde. A sua visão não foi modificada pelo tombo brasileiro. Os seus preconceitos arraigados e ‘cientificamente’ estruturados não foram abalados. Assim com eles há também os nossos conterrâneos contemporâneos, brasileiros e brasileiras, que como as elites do passado ainda pensam obtusamente de ‘de olhos virados para trás’. Pedem até a ‘tortura na hora certa’ e a Ordem como ditadura.

A eles peço que reflitam após assistir como podem os que se considerem melhores, mais puros, mais inteligentes e mais fortes, assim como desejavam os médicos eugenistas, tanto aqui como na Alemanha Nazista, transformar a morte e extermínio, no caso de forma ‘indolor’ pelo gás, de corpos e mentes defeituosas em práticas ‘empresariais’. Assistam o Action 4 urgentemente. Os doutores dessa História também colecionavam cérebros.

E, por favor, convidem o nosso estrangeiro biólogo para esta reflexão. Não se esqueçam de lembra-lo que o SUS foi uma resultante de muita luta pelo direito humano inalienável à saúde para todos, sem discriminação, sem exceções. A família Hulk que o diga.

 E, lhe digam que ainda temos muito a aprender para que os corpos, nas suas diferenças, inclusive as resultantes de nossas inconscientes colonizações, permaneçam na busca da chamada liberdade sócio-política. A mesma que pode ser o antídoto para que nossos desejos eugenistas e fascistantes possam ser combatidos.

Já sabemos que a maioria de nossos corpos deficitários podem ser, estatisticamente, classificados como ainda pobres, marginalizados, negros, violentados, eliminados, neo-escravizados e, perversamente, tornados os principais objetos dos discursos de inclusão. Somos mesmo apenas 24 a 25 milhões de pessoas com deficiência? Qual é mesmo a cor da pele dominante de nossas a-normalidades?

Avisem, enfim, que não é a maioria, ainda, das massas que desejam retornar às garras duras dos Anos de Chumbo, mas que é preciso RE-EXISTIR. O rio da Vida que escolhemos tem águas turbulentas, mas continua correndo, apesar de tentarem represa-lo. O preferimos às águas pantanosas dos lagos estagnados de quem só quer os cérebros para a dominação, a perfeição de si e o ódio ao Outro.

Copyright/left jorgemárciopereiradeandrade 2015-16 (favor citar o autor e as fontes em republicações livres pela Internet ou outros meios de comunicação e dominação de massas)

Matérias da Internet ligadas ao texto -

Richard Dawkins diz que "é imoral" uma mulher dar à luz um filho com síndrome de Dow http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/richard-dawkins-diz-que-imoral-uma-mulher-dar-luz-um-filho-com-sindrome-de-down-13680998

BIÓLOGO BRITÂNICO ACIDENTADO EM SP ESCREVE TEXTO ELOGIANDO ATENDIMENTO DO SUS http://br29.com.br/biologo-acidentado-em-sp-escreve-texto-elogiando-atendimento-do-sus/

LEITURAS CRÍTICAS INDICADAS –

A HORA DA EUGENIA – Raça, Gênero e Nação na América Latina, Nancy Leys Stepan, Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, 2005.

ARQUIVOS DA LOUCURA – Juliano Moreira e a descontinuidade histórica da Psiquiatria,  Vera Portocarrero, Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ,2002.

OS INFAMES DA HISTÓRIA: Pobres, Negros e Deficientes, Lília Lobo, Editora Lamparina, Rio de Janeiro, RJ, 2009. (Veja e leia em -http://www.historiaecultura.pro.br/cienciaepreconceito/producao/infamesdahistoria.pdf

DOCUMENTÁRIO indicado para reflexão sobre eugenia, medicina, psiquiatria e nazifascismo Ação T4: Um Médico sob o Nazismo -   Direção: Emmanuel Roblin País: França Ano: 2014 (Legendado)  -Este documentário relata a história da chamada "Ação T4", que consistia em eliminar deficiências físicas e mentais e pessoas consideradas inúteis e prejudiciais pelo regime nazista. Em espaços médicos e psiquiátricos,  diferentes experiências para sua eliminação, de forma prática, indolor e eficaz foram realizadas, até o aperfeiçoamento das câmaras de gás. Dr. Julius Hallervorden, importante nome na ciência da patologia cerebral, contribuiu para o assassinato sistemático de alemães mentalmente doentes, ordenado por Hitler. Ele, no entanto, seguiu uma carreira brilhante no pós-guerra, impune, e morreu coberto de honras. Entre 1939 e 1945, pelo menos 200.000 pessoas com doenças mentais ou pessoas com deficiências foram assassinadas. Exibições no Canal Curta! - http://old.hagah.com.br/programacao-tv/jsp/default.jsp?uf=1&action=programa&canal=BQ4&operadora=25&programa=0000437625&evento=000000538832631&gds=1&hgh=0

LEIA TAMBÉM NO BLOG –

EUGENIA – COMO REALIZAR A CASTRAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE HOMENS E MULHERES COM DEFICIÊNCIA?http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/01/eugenia-como-realizar-castracao-e.html

OS MORTOS-VIVOS DO HOSPÍCIO QUE ENSINAVAM AOS VIVOS SOBRE A VIDA NUA... BARBACENAS NUNCA MAIS –http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/10/os-mortos-vivos-do-hospicio-que.html

"RACISMOS/PSICOLOGIA - Os preconceitos podem ser apagados dos nossos cérebros? Racismo e machismo podem ser apagados do cérebro" http://infonoticiasdefnet.blogspot.com.br/2015/05/racismospsicologia-os-preconceitos.html


RETORNAR À CASA VERDE, RETROCEDER E INSTITUCIONALIZAR A LOUCURA? OU SOMOS TODOS ‘LOUCOS’?http://infoativodefnet.blogspot.com.br/2013/05/retornar-casa-verde-retroceder-e.html

sexta-feira, 29 de maio de 2015

esporteadaptadoneuromuscularunifesp: LANÇAMENTO DO PROJETO PARALÍMPICO NA CIDADE DE SÃO...

esporteadaptadoneuromuscularunifesp: LANÇAMENTO DO PROJETO PARALÍMPICO NA CIDADE DE SÃO...: COLABORADORA DO LABORATÓRIO DE ESPORTE ADAPTADO NA NEUROMUSCULAR A EDUCADORA FÍSICA ROSEMEIRE R. CASTILHO MINISTROU UMA PALESTRA JUNTO COM...

Presidente da República condecora atletas paralímpicos e olímpicos em cerimónia de homenagem ao Desporto Nacional

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NOVO TRATAMENTO PARA LESÃO MEDULAR CHEGA AO BRASIL



No vídeo, o Dr. Nucélio Lemos, chefe de setor de Neurodisfunções Pélvicas na Unifesp, explica o que écomo é feito e como funciona o Implante Laparoscópico de Neuroestimulador para a Reabilitação de Pacientes com Lesão Medular (LION).
Para mais informações, acesse www.neurodisfuncao.med.br

Brasil derrota Colômbia em seu primeiro jogo do Mundial de Tênis em Cadeira de Rodas | Portal PcD On-Line

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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Indústria e design têm desafio em atender pessoas com deficiência

SRZD
Sabrina Pirrho

Quarenta e seis milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, seja física, intelectual, auditiva, visual ou múltipla. O que o design e a indústria têm a ver com isso?
Para o gerente executivo da Associação Brasileira das Indústrias e Revendedoras de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef), Tarcísio Bahia, esse número "por si só já torna esse mercado atraente: pelo volume e potencial de crescimento dos consumidores PcD [pessoa com deficiência]".
Segundo Bahia, o setor movimenta mais de R$ 5,5 bilhões por ano e cresce mais de dois dígitos todos os anos desde 2008. "Independentemente de crise, quem possui uma deficiência necessita de produtos e serviços específicos para seu dia a dia. Isso faz com que esse seja um segmento promissor sempre", avalia o gerente executivo da Abridef. Para Bahia, o governo poderia incentivar mais o setor. "Se limitam a algumas isenções de impostos na fabricação ou venda de alguns itens e também isenção em algumas importações".
As diferenças de um público heterogêneo se contrapõem com a produção em massa da indústria. No entanto, se preocupar com os nichos pode gerar lucro para as empresas. Para o designer e professor da UDESC Celio Teodorico, "as especificidades não devem ser vistas como um obstáculo, e sim como uma oportunidade em meio a essa realidade. É uma questão de foco, encarando como um negócio. São nichos de mercado que estão carentes de bons produtos e com preços acessíveis". O lado social também é levantado por Teodorico. "É um negócio rentável, afinal de contas significa produção e atendimento em diversas frentes, ou nichos específicos de deficiências. No entanto, não deveríamos enxergar desse modo. É uma questão social; programas poderiam ser montados para atender a essa demanda, envolvendo o poder público, a indústria, profissionais designers e a universidade com projetos permanentes".
Indústria e design têm desafio em atender pessoas com deficiência. Foto: ReproduçãoAlgumas universidades e escolas técnicas se propõem a criar protótipos de produtos que atendam os deficientes. No entanto, as ideias, em sua maioria, não ganham adesão para produção em larga escala. "Muitas vezes, vemos projetos extremamente significativos e que poderiam contribuir em auxílio a pessoas, tais como, crianças, jovens e adultos de forma mais efetiva, e no final esses projetos se perdem em si mesmo ou em um protótipo. É preciso que a distância entre a universidade e a indústria deixe de existir e que haja um compromisso maior de ambas as partes. O design sozinho não vai muito longe, é preciso que o seu potencial seja enxergado pelo empresariado e o designer também deve trabalhar para ser notado. A interação entre a indústria e o design é uma ação inerente ao processo de desenvolvimento de produtos e serviços, e o design pode contribuir muito para melhorar a qualidade e interações das soluções ofertadas para as pessoas".
Para o consultor em gestão da inovação Roger Pellizzoni, "o desafio da indústria é encontrar formas de gerar negócios a partir das demandas das pessoas, de todos os tipos, desde as demandas físicas, sociais, emocionais... para todos". Para Pellizzoni, a impressão em 3D, por exemplo, pode contribuir produzindo peças únicas, com rapidez e precisão. "A indústria passará, então, a preocupar-se em conhecer mais detalhes de seus clientes, não mais apenas faixa etária, ou grupo social. Não serão mais 'públicos-alvo', porque todos serão clientes potenciais".
O assunto tem sido debatido na Bienal Brasileira de Design, que acontece em Florianópolis, até o dia 12 de julho. O tema central do evento é "Design para todos". Segundo o curador Freddy Van Camp, "é importante que as empresas percebam que há um mercado substancial para atender necessidades específicas". Para o designer, a atenção com todos os públicos geraria lucro. "A indústria não faz pesquisa de nicho e poderia ganhar mais dinheiro", afirma.

França Debate o Acompanhamento Sexual a Pessoas com Deficiência - Participação Especial de Damião Marcos, Blog Inclusão Diferente.


Publicado em 25 maio 2015 por Damião Marcos

Cena do filme "As Sessões", de Ben Lewin, no qual Holly Hunt vive Cheryl, a acompanhante sexual de Mark, portador de deficiência física interpretado por John Hawkes.
Com o recente lançamento do livro "En Dépit du Bon Sens" (em português, "Apesar do Bom Senso"), autobiografia de Marcel Nuss, célebre militante pelos direitos das pessoas com deficiência, a França voltou a falar sobre a assistência sexual a pessoas com necessidades especiais.
A atividade, que já foi adotada em alguns países europeus, é proibida na França porque é considerada uma forma de prostituição.

 
Fato em Foco 25/05/15
(09:23)
 

Marcel Nuss sofre de amiotrofia espinhal, uma doença degenerativa, que compromete gravemente o sistema respiratório e atrofia os músculos. Em seu novo livro, o militante descreve seus sessenta anos de luta, de maus tratos médicos e administrativos. Também denuncia a incompetência de políticos no tratamento de questões relacionadas aos direitos e ao bem-estar das pessoas com deficiência física na França.
Na obra, Nuss também fala da criação da Associação Para a Promoção do Acompanhamento Sexual (Appas), na cidade de Erstein, no nordeste da França. "A assistência que propomos tem o objetivo de ajudar as pessoas com deficiência a desenvolver sua autoestima e sua confiança. Isso permite que elas descubram seus próprios corpos", disse, em entrevista à RFI.
A ideia divide os franceses, encontra resistência de muitas organizações e fica estagnada no âmbito político. Entrevistada pelo jornal Libération, a presidente da associação Femmes pour le Dire, Maudy Piot, que milita pelos direitos das mulheres, classifica o trabalho dos acompanhantes sexuais de pessoas com deficiência física como um "comércio do corpo". "Uma prestação sexual com hora e dias marcados! Onde está o desejo? Onde está o amor?", questiona.
O governo francês lava as mãos quando a questão vem à tona. Em 2011, o deputado do partido UMP Jean-François Chossy apresentou na Assembleia francesa um relatório onde ressalta a necessidade "de todas as pessoas receberem a assistência humana necessária para a expressão de sua sexualidade" e onde faz um apelo por um debate ético e jurídico sobre a questão. Em 2012, o presidente François Hollande prometeu promover um debate sobre o acompanhamento sexual a pessoas com necessidades especiais na sociedade francesa. Em 2013, o Comitê Consultativo de Ética francês se pronunciou sobre a questão se manifestando sobre o "princípio da não utilização comercial do corpo humano". Desde então, a discussão está estagnada.

Atividade é reconhecida em sete países europeus, EUA e Israel

A assistência sexual já é uma realidade em Israel e nos Estados Unidos, onde o debate sobre a atividade também é intenso. Em 2012, o longa The Sessions (As Sessões), do diretor Ben Lewin, contribuiu para popularizar a prática no país. Na Europa, a atividade é reconhecida na Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suíça, Áustria, Itália e Espanha.

Embora ilegal, o acompanhamento sexual não deixa de acontecer na França. Várias associações francesas relatam receber pedidos frequentes de pessoas com deficiência física que procuram acompanhantes sexuais. Em muitas organizações, os contatos dos acompanhantes são colocados à disposição dos interessados.
O trabalho e a militância dos assistentes ajudam a desmistificar a atividade. Em vídeos publicados na internet, Jill Prêvôt-Nuss, assistente sexual da Appas e esposa de Marcel Nuss, define o acompanhamento sexual como uma forma de terapia corporal e psicológica que não pode ser banalizada. "As pessoas com deficiência são geralmente tocadas todos os dias por dezenas de mãos para serem vestidas, lavadas, carregadas, alimentadas, mas nunca acariciadas sexualmente. A sexualidade é um direito fundamental que diz respeito à saúde e a liberdade de cada um", defende.
Com base no interesse crescente e desafiando a justiça francesa, a Appas promoveu, em março, a primeira formação de assistentes sexuais no país em Erstein, perto de Estrasburgo, no nordeste da França. O evento quase foi cancelado de última hora, depois que a direção do hotel onde seria realizado alegou temer ser processada por proxenetismo. Mas uma decisão do tribunal de Estrasburgo obrigou o estabelecimento a acolher o evento por considerá-lo como uma "formação pela educação sexual geral".
"O que defendemos é um direito fundamental à vida afetiva e sexual para as pessoas com deficiência. E sobretudo feito por pessoas e para pessoas que fazem essa escolha livremente. É preciso que todos entendam bem isso", explica Jérémy Kolbecher, um dos administradores da Appas.

No Brasil, ainda é tabu

Mas, em muitos países, como o Brasil, a assistência sexual não é nem mesmo conhecida. A sexualidade das pessoas com deficiência física, para os brasileiros, ainda é tabu, explica a jornalista e consultora em inclusão e diversidade, Leandra Migotto Certeza. "Há essa ideia de que as pessoas com deficiência são assexuadas. A questão é pouco discutida mesmo no meio acadêmico e entre os militantes", observa.
Leandra ressalta que o pior preconceito é o que acontece dentro das famílias das pessoas com deficiência. "É preciso que todos estejam cientes que a sexualidade não deixa de existir porque você a pessoa tem uma deficiência. Mesmo estando em uma cadeira de rodas ou com tetraplegia, as pessoas têm desejo sexual", ressalta.
O psicólogo, fundador do blog Inclusão Diferente e autor do livro Sexualidade e Deficiência, Damião Marcos, conta que muitas famílias resolvem a questão da experiência sexual de parentes com deficiência de forma inapropriada. "Alguns familiares levam seus filhos ou filhas para prostíbulos. Como no Brasil não existe esse acompanhamento sexual para as pessoas com deficiência, as famílias que entendem essa necessidade não têm outra saída", conta.

Fantasias Caleidoscópicas

Pensando nesse vácuo sobre a sexualidade das pessoas com deficiência no Brasil, Leandra criou, em parceria com a fotógrafa Vera Albuquerque, o projeto Fantasias Caleidoscópicas, um ensaio fotográfico sensual de pessoas com deficiência física. "O objetivo é desmistificar o tabu da sexualidade da pessoa com deficiência e também de mostrar a realidade dessa beleza e dessa estética."

As fotos são expostas com os relatos dos modelos: homens, mulheres e casais hétero e homossexuais. Além disso, o projeto também conta com um documentário e oficinas educativas interativas sobre saúde sexual.
Fantasias Caleidoscópicas foi premiado no 6º Congresso Internacional "Prazeres Dês-Organizados – Corpos, Direitos e Culturas em Transformação”, em Lima, no Peru, em junho de 2007. Leandra e Vera trabalham agora na sequência do projeto e buscam patrocínio para a realização dele.

E então pessoal o que pensam sobre o assunto?



Fonte Original: http://www.inclusaodiferente.net/2015/05/franca-debate-o-acompanhamento-sexual.html#ixzz3bNeqSImT

esporteadaptadoneuromuscularunifesp: XI TROFÉU SERGIO DEL GRANDE 3 A 7 DE JUNHO DE 2015...

esporteadaptadoneuromuscularunifesp: XI TROFÉU SERGIO DEL GRANDE 3 A 7 DE JUNHO DE 2015...

Brazilian Paralympic Committee and Kinoplex to partner

25.05.2015
Videos of Brazilian para-sport heroes will be shown in more than 200 cinemas across the country
Four Brazilian para-sport heroes stand in front of a Kinoplex signThe Brazilian Paralympic Committee and Kinoplex have signed an agreement to show videos of Brazilian para-sport heroes across the country. © • CPB By By the Brazilian Paralympic CommitteeListen to this page using ReadSpeakerRelated News Ten multi-medallists hoping to impress at Glasgow 2015 #SuperheroSunday: Veronica Hipolito Third-seed Brazilian table tennis pair stun at Slovakia Open
The Brazilian Paralympic Committee (CPB) and the Kinoplex Group, Brazil’s largest chain of cinemas, announced on Thursday (21 May) a partnership that will bring videos of para-sport heroes to cinemas across the country.
The videos, which will be shown from 28 May onwards, are part of the campaign #MudeoImpossível, created by CPB with the aim of showing that Paralympic athletes make the impossible possible every day.
"We already know of the achievements of our athletes, but now all of Brazil will know, too. Their life stories are true plots of movies, with drama, suspense, twists, surprises. To use the magic of cinema to tell these stories will be amazing," said Andrew Parsons, President of the CPB.
Luiz Severiano Ribeiro, CEO of Kinoplex said: "Kinoplex is proud to be able to show all Brazilians some of these stories. We want to reach the heart of every viewer and inspire you to believe in overcoming the challenges. As a Brazilian company, we believe that we should support all initiatives of our country in which we trust. And this is one of them."
The initiative will enable millions of viewers to get to know the main Paralympic athletes in the country. About 200 movie theatres will show the victorious stories of Daniel Dias (swimming), Veronica Hippolito (athletics), Terezinha Guilhermina (athletics), Ricardo Alves (football 5-a-side), Marcia Menezes (weightlifting), Santos Maciel (bocce), Jovane Guissone (wheelchair fencing), Joana Neves (swimming), Bruna Alexandre (table tennis) and Fernando Fernandes (canoe).
"It's a great partnership and a great opportunity to further disseminate the Paralympic sport. I will even record on my phone when I show up," said Daniel Dias jokingly, Brazil's most successful Paralympian with a total of 15 medals.

A PREFEITURA DE SÃO PAULO QUER SABER ONDE ESTÃO E COMO VIVEM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E MOBILIDADE REDUZIDA DE NOSSA CIDADE

A PREFEITURA DE SÃO PAULO QUER SABER ONDE ESTÃO E COMO VIVEM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E MOBILIDADE REDUZIDA DE NOSSA CIDADE
Logomarca do Censo-Inclusão

Participe do Programa Cadastro-Inclusão de Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura de São Paulo
Segundo a Lei nº 15.096, de 5 de janeiro de 2010, regulamentada pelo Decreto Nº 52.241, de 14 de abril de 2011, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, está promovendo – pela primeira vez na história da cidade – um amplo levantamento das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida residentes no município.
Se você, ou alguém de sua família, possui algum tipo de deficiência ou restrição de mobilidade, é fundamental que preencha este formulário, para que possamos melhorar e ampliar os serviços públicos oferecidos nas áreas da saúde, transporte, educação, cultura, lazer, entre outras.
   
  


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terça-feira, 26 de maio de 2015

ATIVIDADE FÍSICA PARA A TERCEIRA IDADE

http://cev.org.br/arquivo/biblioteca/1011681.pdf


Profissionais de EDUCAÇÃO FÍSICA terão que ter qualificação em atendimento de emergência

Profissionais terão que ter qualificação em atendimento de emergência






Foi assinado pelo prefeito Eduardo Paes, no último dia 09 de janeiro, o Decreto de Nº 38255 que obriga os estabelecimentos prestadores de atividade física a terem profissionais de Educação Física capacitados para o atendimento de emergência.

O Decreto atende a um apelo da população do Rio de Janeiro por mais segurança e garantias básicas na prática de exercícios físicos. O responsável pela iniciativa foi o deputado federal Pedro Paulo que com o apoio do professor de Educação Física, Marcello Barbosa, gestor do projeto Rio EM FORMA olímpico, levaram à Prefeitura a importância desta obrigatoriedade.

Veja o Decreto abaixo



DECRETO Nº 38255 DE 9 DE JANEIRO DE 2014



Estabelece a obrigatoriedade de Academias, Clubes Desportivos e demais estabelecimentos de práticas desportivas a disponibilizarem profissionais de Educação Física qualificados para o atendimento de emergência.



O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor e

CONSIDERANDO a necessidade de conferir segurança aos frequentadores de estabelecimentos que ministrem ou possibilitem a prática de quaisquer modalidades físico-desportivas,

CONSIDERANDO que o profissional de Educação Física é reconhecido como profissional de saúde de nível superior, nos termos da Resolução CNS 218, de 06 de março de 1997,

CONSIDERANDO que para efetivar o conceito de saúde na sociedade, faz-se necessário a realização de ações por diferentes profissionais de nível superior,



DECRETA:

Art. 1° As academias, clubes desportivos e demais estabelecimentos de práticas desportivas devem manter, em tempo integral, profissionais de educação física, com nível superior completo, capacitados para aplicar medidas e procedimentos de atendimento de emergência e de suporte básico de vida.

§ 1º. A qualificação exigida no caput deverá ser obtida pelos profissionais de educação física junto a organizações reconhecidas pelo Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região.

§ 2º. O treinamento necessário para a qualificação exigida no caput poderá ser oferecido por qualquer outra entidade de classe, desde que reconhecido pelo Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região.

§ 3º. A certificação deverá ser atualizada periodicamente a cada 24 meses.

§ 4º. Entende-se por atendimento de emergência e suporte básico de vida o conjunto de medidas e procedimentos técnicos de atendimento às vítimas de acidentes, desde pequenos ferimentos até eventos mais graves, tais como paradas cardiorrespiratórias.



Art. 2° As academias, clubes desportivos e demais estabelecimentos de práticas desportivas devem elaborar plano de emergências a ser aplicado em situações de lesões músculo-esqueléticas e cardiovasculares.

§ 1º. Os mencionados estabelecimentos deverão manter os planos de emergência e os equipamentos necessários à correta aplicação dos procedimentos indicados no caput em local visível e de fácil acesso.

§ 2º. Deve-se entender como plano de emergência a descrição precisa e detalhada das responsabilidades específicas de cada membro da equipe, dos equipamentos necessários para o atendimento de emergência e dos contatos pré-determinados para realizar a resposta emergencial.



Art. 3° O treinamento de capacitação dos profissionais de educação física exigidos neste Decreto será fornecido gratuitamente pelo Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região.



Art. 4° O descumprimento do disposto neste Decreto ensejará a aplicação de penas a serem estabelecidas pela Secretaria Municipal de Ordem Pública, conforme legislação em vigor.



Art. 5° Este Decreto entrará em vigor após 180 dias da data de sua publicação.



Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 2014; 449º ano da fundação da Cidade.

EDUARDO PAES