sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Desenvolvimento paralímpico: instituição completa 31 anos de apoio ao paradesporto


Desenvolvimento paralímpico: instituição completa 31 anos de apoio ao paradesporto

Andef, o maior centro de treinamento paralímpico da América Latina, é o segundo lar de paratletas e sede oficial de seleções nacionais como as do goalball e futebol de 5
31/08/2012 10:27 - Atualizado em 31/08/2012 11:12
Por Natália da Luz
Niterói - Rio de Janeiro
As condições para o desenvolvimento do esporte paralímpico são imprescindíveis para a consolidação de um grupo forte, preparado para lutar e conquistar não apenas medalhas, mas uma posição de destaque em uma sociedade mais comprometida com o esporte e cidadania. Orgulhosa do título de maior centro de treinamento paralímpico da América Latina, a Andef (Associação Niteroiense de Deficientes Físicos), em Niterói, no Rio de Janeiro, é também uma das principais instituições de preparação para os paratletas.
 
- O nosso objetivo é oferecer aos atletas o melhor do alto rendimento. Aqui, eles podem se concentrar, treinar, ter acesso aos equipamentos de ponta e especialistas - conta em entrevista aoahe! Alaor Boschetti, gerente administrativo da Andef, completando que a sede está adaptada para acomodar 60 atletas em períodos de concentração.
 
A instituição serve de ponto de encontro e concentração para confederações de diferentes modalidades e é a sede oficial da seleção de goalball feminino e futebol de 5 masculino. Ela também abriga atletas de ponta que até o dia 9 de setembro vão lutar pelas medalhas douradas e pelo avanço no ranking da Paralimpíada, que em 2008, manteve o Brasil na nona colocação, com 47 medalhas.
 
Clodoaldo e Daniel Dias durante comemoração na Paralimpíada de Guadalajara, em 2011 - CPBAlguns deles são Vanderson Alves (do atletismo), Wescley Oliveira (vôlei sentado) e Clodoaldo Silva (natação), que se mudou para a região exclusivamente para treinar nas instalações, que contam com quadra de basquete, ginásio, campo de futebol, pista de atletismo, academia e piscina semiolímpica. A mesma estrutura que atende, inclusive, atletas de outras modalidades como rugby e tiro com arco.
 
- Os atletas paralímpicos precisam de uma estrutura como essa. Aqui, nós podemos fazer diversas atividades em um mesmo local e com o acompanhamento de profissionais. Isso aumenta o nosso nível na competição - diz ao ahe! Clodoaldo, dono de 13 medalhas em Paralimpíadas, que pratica exercícios na piscina e na academia, além de ser acompanhado por fisioterapeutas e profissionais da instituição.
 
Mais divulgação = mais chances de sucesso 

O complexo esportivo de 26 mil m2 (que hoje completa 31 anos), traduz a necessidade e compromisso de incluir pelo esporte. Foi lá que nasceu, em 1995, a primeira sede - em uma salinha - do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), hoje em Brasília. A associação atende mais de 600 pessoas por mês, mas pode mais. No último dia 24, a Petrobras aprovou o projeto "Diferentes Talentos" pelo Programa Esporte e Cidadania. Graças ao apoio, nos próximos dois anos, serão abertas mais 500 vagas para atividades como tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, judô, basquete em cadeira de rodas, natação e futebol, algumas das modalidades que podem ser treinadas na sede.
 
Foto aérea da instituição - Divulgação Os patrocínios ajudam a manter a infraestrutura, a investir em torneios, atender mais pessoas e a desenvolver projetos com foco em alto rendimento. A performance paralímpica do Brasil também é um ponto forte que encoraja as pessoas com deficiência física a se empenharem no treinamento para serem medalhistas e heróis olímpicos. E não faltam exemplos para a sociedade. Clodoaldo Silva entrou para a história como o maior medalhista paralímpico e Daniel Dias foi eleito, no ano passado, o melhor nadador paralímpico do mundo.
 
- O Brasil vem descobrindo esse potencial e influenciando muitos futuros atletas. Oferecer uma boa infraestrutura e especialistas para atender essa parcela da população é essencial para formar cidadãos - afirma Alaor, sobre um contingente que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), representa cerca de 10% da população mundial. Mais de 80% dela está em países em desenvolvimento.
 
Por conta de o Brasil ser sede da próxima Paralimpíada, o país terá mais atletas (além dos 182 em Londres). Enquanto isso, é preciso treinar e descobrir talentos, como Yagonny Souza, de 20 anos, que alcançou o recorde mundial nos 800 metros da categoria T45 (para atletas biamputados nos membros superiores). Condições para ir a Londres, ele tinha, mas a estreia em Paralimpíadas será mesmo em 2016.

 
Yagonny Souza, com 20 anos, é promessa para 2016 nos 800 metros- Em torneios do paradesporto, a categoria T45 pode ser compartilhada com outras como a T43 e T46, que reúne atletas com a deficiência em apenas um braço. Neste caso, o Comitê Paralímpico Brasileiro prioriza um atleta mais velho e que possa competir na categoria T46 - explica Danielle Lima, do Departamento de Comunicação da Andef, completando que Yagonny - que fez 2m01s06 no Circuito Caixa Brasil Paralímpico no ano passado, já é uma promessa para 2016.
 
O quadro de especialistas em diferentes modalidades e áreas da performance esportiva auxilia não apenas na reabilitação, mas na identificação de talentos. Danielle destaca que os profissionais trabalham ao encontro de habilidades e da modalidade de sucesso para o atleta.


Apesar de não existir uma prioridade, os esportes mais praticados e treinados na instituição são os individuais, como natação e atletismo. Isso porque há mais barreiras nos coletivos, tais como: formar uma equipe para competir e investir em equipamentos caros para a prática do basquete, por exemplo (onde as cadeiras de rodas chegam a custar R$3 mil).
 
A reabilitação é a porta de entrada na associação, mas graças à divulgação e ao desenvolvimento do paradesporto, apesar de tardio no Brasil, muitas pessoas com deficiência física vêm descobrindo uma grande oportunidade profissional..

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Judocas Lucia Teixeira e Daniele Bernardes conquistam prata e bronze na Paralimpíada »


Nas categorias até 57 kg e até 63kg, respectivamente, do judô feminino, Lucia Teixeira fica com a prata e Daniele Bernardes com o bronze, garantindo ao Brasil o 9º lugar no quadro geral de medalhas

Assim como o prometido, o judô brasileiro está conquistando diversas medalhas nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Nesta sexta-feira, 31, um dia após Michele Ferreira ficar com o bronze na categoria até 52 kg, foi a vez deDaniele Bernardes (28) e Lucia Teixeira, ambas deficientes visuais, subirem ao pódio.
Daniele ficou com o bronze na categoria até 63 kg após aplicar um ippon na venezuelana Naomi Soazo. Sendo assim, ela repete os resultados em Atenas 2004 e Pequim 2008, competições nas quais também ficou em 3º lugar. Lucia foi derrotada por Afag Sultanova, do Azerbaijão, na final da categoria até 57 kg e ficou com a prata.
Até o momento, o judô soma três medalhas na Paralimpíada e ajuda o Brasil a permanecer em 9º no quadro geral de medalhas.

Os gêmeos anões de Nova Orleans.

crônicas censuradas: Os gêmeos anões de Nova Orleans.:  Capítulo 1.  Primeiro vem à ótima notícia. Sim o maior empresário musical de Chicago, Frank Sttit, está na cidade e quer ver a banda. Ele...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Paraolimpíadas: Brasil garante quatro vagas nas finais de natação | Jornal Correio do Brasil

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Dias

Paraolimpíadas: Seleção de Goalball vence Finlândia por 6 a 5 | Jornal Correio do Brasil

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Goalball

Tudo Pronto! Vão começar os Jogos Paralímpicos de Londres 2012!

Mulher cega recebe olho biónico

Mulher cega recebe olho biónico 



Um grupo de cientistas australianos implantou o primeiro protótipo de olho biónico numa mulher cega. Este poderá devolver a visão a quem ficou sem essa capacidade, embora não seja possível uma recuperação perfeita, segundo a equipa.

A revista «Ciência Hoje» revelou que a cirurgia em causa permitiu reformular o olho da paciente eletromecanicamente e é, por isso, o maior feito desde o desenvolvimento do Braille para pessoas que perderam a visão. 

Os cientistas envolvidos neste proceso do olho biónico - desenvolvido por uma empresa apoiada pelo Estado australiano - explicaram que o aparelho está desenhado para pacientes que sofrem uma perda de visão degenerativa e hereditária, provocada por uma condição genética chamada rinite pigmentosa. 

Este aparelho, implantado parcialmente no globo ocular, tem uma câmara, colocada sobre uma lente, que capta imagens e envia-as para um processador que pode guardar-se num bolso, transmitindo um sinal dentro da retina para estimular os neurónios vivos, permitindo assim enviar imagens ao cérebro

Passado um mês da cirurgia, a equipa ligou o dispositivo no laboratório e com isso provocou de imediato uma reação visual na mulher, que disse ter vivido «uma experiência incrível» ao percecionar um pequeno flash. 

Este projeto «pode ser um dos avanços científicos mais importantes da nossa geração», e «permitirá à Austrália manter-se na vanguarda desta linha de investigação e comercialização, devolvendo a visão a milhares de pessoas em todo o mundo», disse o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, numa apresentação formal do projeto. 

JOGOS PARADESPORTIVOS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

INCLUSIVAS, o Blog do Jeff: JOGOS PARADESPORTIVOS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: SMPD ENTÃO..., NESTE FINAL DE SEMANA TEREMOS NOVAMENTE EM NOSSA CIDADE DO RIO DE JANEIRO OS ESPERADOS JOGOS PARADESPORTIVOS COMUMENTE ...

Paraolimpíada faz abertura guiada por Shakespeare e destaca evolução da tecnologia | Deficiente Ciente

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Cadeirantes carregam bandeira do Comitê Paraolímpico durante cerimônia de abertura dos Jogos

Parque O Mundo da Xuxa

Repassando a informação: O Parque O Mundo da...
Ariane Hirche30 de Agosto de 2012 10:46
Repassando a informação:

O Parque O Mundo da Xuxa agradece seu contato!

Oferecemos gratuidade para pessoas especiais, basta retirar os passaportes na Bilheteria do Parque.

Se você ou algum convidado tem alguma deficiência, permanente ou temporária, ao chegar ao Parque O Mundo da Xuxa, receberá uma Pulseira X para que os Agentes de Encantamento realizem a identificação e auxiliem no atendimento e no acesso das atrações.

Além disso, O Mundo da Xuxa oferece rampas de acesso para suas atrações e assentos preferenciais nos restaurantes. Os colaboradores do parque também passam por treinamento constante a fim de oferecer serviço de qualidade e prestar primeiros socorros, caso haja a necessidade.

O parque oferece total infraestrutura para os visitantes passarem ótimos momentos.



Esperamos sua visita nesse mundo de sonhos e fantasias.



Parque O Mundo da Xuxa

Diversão para toda a família!



Atenciosamente,

Serviço de Atendimento ao Visitante

H I P O C R I S I A

Jovem é o 1º com Down a ter diploma universitário na Europa e estrela filme - Geral - Piauí - 180graus

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Paratletas e internautas trocam ideias sobre desafios em debate mundial da BBC


Paratletas e internautas trocam ideias sobre desafios em debate mundial da BBC

Atualizado em  29 de agosto, 2012 - 15:18 (Brasília) 18:18 GMT
Fernando Fernandes
Paracanoísta Fernando Fernandes participou do debate mundial da BBC
Internautas e paratletas de diversas partes do mundo trocaram ideias nesta quarta-feira sobre os desafios de promover o esporte entre pessoas com deficiências físicas em um debate mundial promovido pelo ServiçoMundial da BBC.
A discussão global aconteceu via rádio, televisão e internet - em programas e sites da BBC em diversas línguas, como árabe, farsi, hausa, hindi, urdu, russo, espanhol, inglês e português.
O debate contou com atletas de diversas partes do mundo, como o espanhol Enhamed Enhamed, nadador que ganhou quatro medalhas de ouro nas Paraolimpíadas de Pequim 2008.
A BBC Brasil promoveu um chat no Facebook e no Twitter, que teve participação do campeão mundial de paracanoagem, Fernando Fernandes, que está se preparando para os Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro 2016, quando sua modalidade passará a fazer parte do programa.
Em vários momentos, comentários de ouvintes e espectadores feitos em diferentes programas da BBC foram traduzidos e repassados a atletas e leitores de outras partes do mundo. A discussão mundial aconteceu nesta quarta-feira, dia em que serão inaugurados os Jogos Paraolímpicos de Londres 2012.

Extremos

"Através da canoagem pude ver que eu seria capaz de fazer o que eu quisesse na minha vida desde que eu buscasse as adaptações necessárias", disse Fernandes no chat da BBC Brasil.
Ele ficou famoso no Brasil em 2002 ao participar do reality show Big Brother. Em 2009, sofreu um acidente de carro e ficou paraplégico. Agora como paratleta, ele destaca a capacidade de superação que vê nas competições como os Jogos Paraolímpicos.
"Talvez por passarmos por dificuldades quase a todo instante na vida, quando lidamos com o extremo, com a necessidade de superar aquele momento numa competição, lidamos com mais facilidade (com isso do que as demais pessoas)."
Ele destacou a importância dos centros de reabilitação, que ajudam pessoas com lesões graves a se recuperarem física e psicologicamente, mas defendeu que no Brasil é preciso melhorar a integração destes centros com os comitês esportivos profissionais, para que mais talentos paraolímpicos possam surgir.
A internauta Carla Ferreira, de Portugal, contou que Fernando Fernandes foi uma grande inspiração em sua vida. A jovem sofre de paralisia cerebral e usou a paracanoagem como forma de melhorar seurelacionamento com o mundo.
"Era muito fechada tinha vergonha de sair e de repente me vi no meio de um Mundial de paracanoagem e me fiquei interrogando: 'Meu Deus o que faço aqui no meio dos maiores atletas do mundo'", escreveu.
"Senti-me uma pulga no meio de uma mandada de elefantes. Agora virei outra pessoa. Já me relaciono bem com todo mundo e espero continuar remando e motivando muita gente com essa minha força."

Falta de infraestrutura

Aline Rocha, internauta de Joaçaba, também é portadora de deficiência e pratica esportes, além de estudar Educação Física na universidade. Ela relatou algumas das dificuldades que os paratletas brasileiros ainda enfrentam.
"Pena que o esporte para pessoas com deficiência ainda é muito caro, os materiais são muito caros, mas é de extrema importância proporcionar as crianças o desenvolvimento motor básico que na maioria das vezes é ignorado ou insuficiente na escola regular", disse a catarinense, que começou a praticar esportes em 2010, quatro anos depois de ter ficado paraplégica.
Seu envolvimento com o basquete em cadeira de rodas aconteceu por acaso, mas hoje ela diz que não imagina sua vida longe do esporte.
Em um programa do canal de televisão da BBC em farsi, o telespectador Daryoosh, do Irã, comentou que em seu país, muitos paratletas ainda sofrem por falta de apoio.
"No nosso país, eles não têm apoio suficiente do governo e muitos deles têm dificuldades até mesmo de manter suas vidas normais", disse.
Ao ler o comentário do iraniano, Aline disse que a limitação não acontece apenas no Irã.
"O que Daryoosh fala em seu comentário é realidade aqui no Brasil também. É muito triste saber que o Brasil está cheio de pessoas com muito potencial esportivo, mas que não têm condições de iniciar em um esporte, seja por falta de conhecimento, dinheiro, companheiros."

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Conheça os atletas paralímpicos que são esperança do Brasil em Londres 2012


Conheça os atletas paralímpicos que são esperança do Brasil em Londres 2012

Eles podem não ser celebridades esportivas tão conhecidas quanto César Cielo, Neymar e Maurren Maggi, mas têm trazido diversas medalhas olímpicas para o Brasil

BBC 
BBC
Nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, o Brasil conquistou 47 medalhas (16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes), deixando o país no 9º lugar na colocação geral do evento. Em Londres 2012, o Brasil será representado por 182 atletas paralímpicos, e a meta do Comitê Paralímpico Brasileiro é ficar entre os sete primeiros colocados no quadro geral de medalhas.
Com base em resultados recentes e a expectativa do comitê, a lista abaixo destaca alguns dos atletas mais cotados para conquistar medalhas para o país nesta Paraolimpíada, que termina em 9 de setembro:
Divulgação
Nadador Daniel Dias
Daniel Dias 
Esporte : natação – classes S5, SB4 e SM5 
Data de nascimento : 24/05/1988 
Cidade : Campinas, SP 
Estreia : 30 de agosto
Daniel, que nasceu sem os pés e as mãos e que nada desde os 16 anos, hoje, é dono de cinco recordes mundiais na natação, quebrados no último mundial, na Holanda.
Em sua estreia olímpica, em Pequim 2008, Daniel conquistou quatro medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze. No Para-Pan de Guadalajara, em 2011, ele levou 11 ouros. Em Londres 2012, ele disputará seis provas individuais, além dos revezamentos 4x100 livre e medley.
Você sabia? Daniel será o porta-bandeira do Brasil na abertura dos Jogos Paraolímpicos de Londres, em 29 de agosto. Ele é um dos quatro brasileiros que já receberam individualmente o Prêmio Laureus, o "oscar" do esporte, em 2009 (os demais são Pelé, Ronaldo e o skatista Bob Burnquist, além da seleção pentacampeã de futebol, em 2003).
Divulgação
Terezinha Guilhermina
Terezinha Guilhermina 
Esporte : 100m, 200m e 400m na categoria T11 (deficientes visuais) 
Data de nascimento : 3/10/1978 
Cidade : Betim, MG 
Estreia : 1º de setembro
A velocista conta que começou no esporte disputando provas de natação, mas passou para o que realmente gostava – o atletismo – quando ganhou um tênis de presente da irmã. Hoje, é a deficiente visual mais rápida do mundo, dona dos recordes mundiais nos 100m (12,04s), nos 200m (24,6s) e nos 400m (56,14).
Em Londres, participará de sua terceira Paraolimpíada. "Será a principal da minha vida. É para esta que me considero mais bem preparada" diz à BBC Brasil.
Você sabia? Terezinha compete com vendas coloridas, que viraram sua marca registrada. Ela trará oito vendas para Londres – uma para cada prova que deve disputar, entre eliminatórias e finais.
Divulgação
Daniele Bernardes
Daniele Bernardes Esporte : judô, categoria meio-médio (até 63kg) 
Data de nascimento : 6/8/1984 
Cidade : Ribeirão Pires, SP 
Estreia : 31 de agosto
Daniele, que é deficiente visual, vai para sua terceira Paraolimpíada: já foi bronze em Atenas-2004 e em Pequim-2008.
Conquistou, ainda, medalhas nos dois últimos Para-Panamericanos (ouro no Rio-2007 e prata em Guadalajara-2011). O último Mundial da categoria também rendeu ouro para a judoca brasileira.
Você sabia? Daniele é filha de um treinador de judô, que a iniciou no esporte desde a infância e a treinou durante anos.
Divulgação
Jane Karla em ação
Jane Karla Esporte : tênis de mesa 
Data de nascimento: 06/07/1975 
Cidade : Aparecida de Goiânia, GO 
Estreia : 30 de agosto
Jane conquistou a vaga na Paraolimpíada ao ganhar o ouro no Pan-Americano de Guadalajara, em 2011. Ela também é dona de duas medalhas de ouro no Pan do Rio, em 2007. Em Londres, terá sua segunda experiência paraolímpica – já participou dos Jogos de Pequim, em 2008.
Jane teve pólio aos 3 anos, doença que atingiu seus membros inferiores. Experimentou vários esportes, mas apaixonou-se pelo tênis de mesa “na primeira raquetada”. Seu treinamento, diz, é semelhante ao de atletas como Hugo Hoyama, mas ela precisa de um esforço extra para fortalecer os músculos das pernas.
Jane teve câncer de mama, em 2010, ao mesmo tempo que sua mãe – que não resistiu a doença e morreu em maio. A atleta buscou forças no esporte para superar a perda e a própria doença. "Meu objetivo desde 2010 era estar aqui, em Londres. Às vezes duvidava. Então, estar aqui já é uma grande vitória", diz à BBC Brasil.
Você sabia? Jane é casada com um técnico do comitê paraolímpico, o alemão Joachim Gogel, que se mudou para Goiás por causa da brasileira.
Divulgação
Jeferson Gonçalves
Jeferson Gonçalves, o Jefinho 
Esporte : futebol de cinco para deficientes visuais
Data de nascimento : 05/10/1989 
Cidade : Candeias, BA 
Estreia : 31 de agosto, contra a França
A seleção brasileira de futebol de cinco para deficientes visuais busca seu tricampeonato em Londres 2012, após ouros em Pequim e Atenas.
O ala Jefinho participou da conquista em Pequim e está agora em sua segunda Paraolimpíada, depois de ter sido eleito o melhor jogador do mundo em 2010, ano em que o Brasil conquistou o mais recente Mundial da modalidade.
Você sabia? Jefinho, que perdeu a visão em decorrência de um glaucoma, compete no futebol desde 2003 pelo Instituto para Cegos da Bahia.
Divulgação
Dirceu Pinto
Dirceu Pinto 
Esporte : Bocha 
Data de nascimento : 10/9/1980 
Cidade : Francisco Morato (SP) 
Estreia : 2 de setembro
Dirceu estreou em Paraolimpíadas em Pequim 2008, com duas medalhas de ouro (nas provas individual e de duplas).
O atleta cadeirante sofre de uma doença degenerativa muscular e joga bocha há dez anos. Além das vitórias em Pequim, ele conquistou ouros também na Copa do Mundo de bocha de 2011, na Irlanda do Norte, e no Mundial de Lisboa, em 2010.
Dirceu também trabalha como coordenador de paradesporto na prefeitura de Mogi das Cruzes (SP).
Você sabia? A primeira vez que viu uma disputa de bocha, Dirceu sequer sabia que era um esporte. "Pensei que fosse um tipo de tratamento (para pessoas com deficiência)", diz. Ele foi convidado a praticar a bocha porque não conseguia mais nadar, em decorrência de seu problema muscular.
"O paraesporte mudou a minha vida. Quando não conseguia mais nadar, achei que ia terminar meus estudos e ficar preso dentro de casa. Mas, ao começar a disputar a bocha, dentro de dois meses já estava viajando para participar de competições", conta.