domingo, 29 de julho de 2012

Ex-BBB Fernando Fernandes sonha participar de uma Olimpíada: 'É viável'

O atleta ficou paraplégico em 2009, após um acidente de carro. Cheio de esperança, ele acredita em seu potencial para disputar os Jogos Olímpicos.

Patrícia Teixeira

do EGO, no Rio







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Fernando Fernandes: campeão mundial de paracanoagem (Foto: Jonathan Higino / Divulgação)

As Olimpíadas de Londres começaram oficialmente na sexta-feira, 27, e o coração de muitos atletas está a mil. O ex-BBB Fernando, que ficou paraplégico em 2009, após um acidente de carro, ainda não vai poder participar das Paraolimpíadas este ano, mas seus sonhos vão muito além: Ele pretende, um dia, participar de uma Olimpíada.

Em entrevista ao EGO, o atleta de paracanoagem conta que não pôde participar das Paraolimpíadas de 2012 porque o esporte só ganhou o status de modalidade paraolímpica este ano e, por conta disso, atletas só poderão competir a partir de 2016. "Existe uma série de exigências para que a modalidade se torne paraolímpica, entre elas: ter participantes dos cinco continentes e ter mais de 34 competidores. Agora que vai começar a massificação do esporte, assim como o paratriatlon. Foi muito bom que puderam enxergar a paracanoagem como um esporte que pode crescer e ter mais visibilidade", comemora.

A canoagem me devolveu duas sensações que eu tinha perdido: capacidade e liberdade"

Fernando

Aos 31 anos, Fernando, que ganhava a vida como modelo antes da fama, teve de se adaptar à nova realidade após o acidente. Ele conta que começou a praticar o esporte seis meses após a lesão. "Era modelo e atleta de futebol e boxe. Após o acidente, vi que não fazia mais parte da regra estética imposta aos modelos. Foi quando comecei na canoagem como uma forma de reabilitação. Tive o primeiro contato ainda no Hospital Sarah e logo comecei na canoagem de forma amadora. A canoagem me devolveu duas sensações que eu tinha perdido: sensação de capacidade, de ver o quanto eu ainda podia fazer em uma cadeira de rodas; e a sensação de liberdade. Me sentia muito preso. A partir de então a canoagem se tornou minha ferramenta de comunicação com o mundo", relembra ele.

Fernando lembra que investiu todo dinheiro que tinha guardado para tentar se tornar um campeão. "No início, a reserva de dinheiro que eu tinha para gastar com a minha vida pessoal foi toda investida no esporte. Foi loucura, uma aposta, mas investi. Hoje em dia, graças a Deus, estou tendo retorno dos patrocinadores. Não sabia o que aconteceria na minha vida, mas acreditei que pudesse chegar onde estou, assim como muitas pessoas acham que posso competir com pessoas sem lesão. O primeiro passo é acreditar", diz ele, cheio de esperança.

Rumo às paraolimpíadas de 2016

Atualmente, Fernando acumula os títulos de tricampeão mundial, tetracampeão brasileiro e tricampeão sulamericano. Mas o atleta ainda está de olho nas paraolimpíadas de 2016 e também sonha participar de uma Olimpíada. "Entrei na modalidade há dois anos e meio. Tenho certeza que estarei bem fisicamente para participar das próximas paraolimpíadas. Daqui a quatro anos, vou estar voando. Ainda tenho muito a aprender e quem sabe um dia eu possa disputar junto com atletas que não têm nenhum tipo de lesão. Isto é viavél. O Oscar Pistorius (atleta sul-africano), por exemplo, é o primeiro biamputado a participar de uma Olimpíada. Ele foi convocado para fazer parte da equipe de revezamento 4x400 metros da África do Sul e vai participar dos Jogos de Londres. Se a gente trabalhar nossa eficiência e valorizar isso, a gente deixa as dificuldades de lado. A sociedade impõe barreiras, paradigmas. Se acreditarmos que essas barreiras podem ser quebradas e trabalharmos para isso, nós conseguimos. Acredito muito na minha eficiência. Muito", vibra o atleta.

Fernando Fernandes (Foto: Jonathan Higino / Divulgação)

Fernando Fernandes posa para o EGO

(Foto: Jonathan Higino / Divulgação)

Para competir de igual para igual, Fernando fará um treinamento específico de potência para suprir a falta das pernas. "Tenho deficiência de musculatura na perna. Em breve, faremos um estudo científico para podermos trabalhar a força em outros músculos, para suprir a ausência dos músculos das pernas", diz ele, que em dezembro vai participar do campeonato brasileiro olímpico de canoagem lado a lado com atletas que não possuem nenhum tipo de lesão.

Na torcida para que o Brasil traga muitas medalhas, Fernando acha que os atletas brasileiros conseguem superar muitas dificuldades. "Temos problemas relacionados às questões financeiras. O governo está começando a dar apoio agora e isso já é um passo muito importante. Além disso, faltam oportunidades para nossos atletas competirem com adversários bons, que geralmente estão na Europa. A ausência de nossos atletas nessas competições no exterior prejudica muito. Para alcançarem certo nível de excelência, eles teriam que estar mais lá do que aqui", conclui.

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AVD Sports: AVD CONSEGUE 05 PÓDIOS NO INTER REGIONAL

AVD Sports: AVD CONSEGUE 05 PÓDIOS NO INTER REGIONAL: Todos que prestigiaram o Inter-Regional José Pereira realizado no último final de semana, dias 07 e 08 de julho, em Queimados, presenciaram...

AVD Sports: AVD CAMPEÃ NO FUTSAL

AVD Sports: AVD CAMPEÃ NO FUTSAL: Começa com pé direito o futsal da AVD. Nem bem começou o futsal dos surdos na AVD e a equipe em seu primeiro campeonato sagra-se ...

AVD CAMPEÃ NO FUTSAL


Começa com pé direito o futsal da AVD.

Nem bem começou o futsal dos surdos na AVD e a equipe em seu primeiro campeonato sagra-se campeã.

O I Torneio de Futsal da Associação Ministério Adventista dos Surdos - AMAS-RJ, realizado no dia 15 de julho, no Ginásio do Colégio Adventista, em parceria com a Federação Desportiva de Surdos do Estado do Rio de Janeiro (FDSERJ).

O senhor Paulo Pedro membro da AMAS foi o grande idealizador e organizador do evento. A arbitragem ficou por conta da FDSERJ.

O evento foi realizado em um ginásio belíssimo, também teve mesa de frutas, sanduíches e bebidas, premiação para os três primeiros colocados e troféu para o artilheiro. Foi um sucesso o torneio!

O torneio contou com 07 equipes: AVD, ASDC, AMAS, AACS, Batista-Niterói, Copacabana e É Show. O objetivo do torneio era reunir equipes de surdos e ouvintes ou mistas para promover uma maior integração entre a comunidade surda e ouvinista. A meta foi alcançada!

Na primeira fase as sete equipes foram divididas em dois grupos A com três equipes e B com quatro equipes. Para a fase final, triangular, avançava a melhor equipe do grupo A e as duas melhores do grupo B. Foram elas: AACS no grupo A e Batista em 1o lugar e AVD em 2o lugar no grupo B.

A fase final foi muito disputada, afinal todos almejavam o título de campeão. Na primeira partida AACS e Batista empataram em 1x1, na segunda partida a AVD venceu a Batista por 5x2 e na terceira partida a AVD goleou a AACS por 6x1.

A AVD ainda teve o artilheiro do torneio, Fabiano com 15 gols.

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Mascots London 2012.flv

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Comp@rtilhamos Educação: Você já se inscreveu no I Encontro de Educação?

Comp@rtilhamos Educação: Você já se inscreveu no I Encontro de Educação?: Então não deixe de fazê-lo!! O tempo está passando! Basta entrar no link inscrições , preencher a ficha e depois enviar. Pro...

Nanismo em Foco: Vagas de Emprego para Deficientes #1

Nanismo em Foco: Vagas de Emprego para Deficientes #1: Muitas pessoas tem procurado o Nanismo em Foco para divulgar ofertas de emprego para pessoas com deficiência . Diante dessa procura e pen...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Comercial de TV da Áustria: "Antes de ser uma pessoa cega, ela é uma mulher e quer se sentir bonita" | Deficiente Ciente

Comercial de TV da Áustria: "Antes de ser uma pessoa cega, ela é uma mulher e quer se sentir bonita" | Deficiente Ciente

PalmersA marca “Palmers“, conhecida pela sua publicidade sexy, lançou há algum tempo o comercial de TV com o slogan “A sensualidade que você sente”.
A ideia desse comercial é mostrar que antes de ser uma pessoa cega, ela é uma mulher e quer se sentir bonita. Também nos mostra que a aparência não é tão importante quanto à textura e a alta qualidade da lingerie.  E que mulheres cegas têm uma sensibilidade muito maior que é revelada através das mãos e de seus corpos. E aí está a força desse comercial, o luxo acessível que pode ser visto e sentido.

Faltam 35 dias para os Jogos Paralímpicos de Londres! - 25/07/2012

Faltam 40 dias para os Jogos Paralímpicos de Londres! - 20/07/2012

Escritor e cadeirante, Marcelo Rubens Paiva, afirma ter sido esquecido dentro de avião | Deficiente Ciente

Escritor e cadeirante, Marcelo Rubens Paiva, afirma ter sido esquecido dentro de avião | Deficiente Ciente

Escritor Marcelo Rubens Paiva
Escritor Marcelo Rubens Paiva
A sugestão de matéria abaixo foi enviada pelo escritor e psicólogo Carlos Ferraz Batista.
O escritor Marcelo Rubens Paiva, que é cadeirante, pediu ajuda pelo Twitter na tarde deste domingo, para sair de um avião da TAM em Congonhas. Paiva afirma que foi esquecido pela companhia aérea dentro da aeronave.
O voo era o 3971, que partiu do Rio de Janeiro com destino a São Paulo. O avião aterrissou no aeroporto de Congonhas por volta das 18h30.
A primeira postagem na rede social ocorreu vinte minutos depois: “TAM me esqueceu dentro de um avião. Voo 3971. Em Congonhas. Alguém pode ligar e pedir ajuda? Help!”, escreveu Paiva.

Diversão: Balanço "Liberty Swings" projetado para crianças e adolescentes cadeirantes | Deficiente Ciente

Diversão: Balanço "Liberty Swings" projetado para crianças e adolescentes cadeirantes | Deficiente Ciente

Balanço "Liberty Swings" O balanço “Liberty Swings” foi projetado especificamente para crianças e adolescentes cadeirantes, permitindo-lhes experimentar as emoções de um parque de diversão. A ação oscilante do brinquedo é altamente terapêutica, basta ver nas fotos  os sorrisos das crianças.
A Organização sem fins lucrativos Variety em parceria com os governos da Nova Zelândia e Austrália financiaram mais de 60 “Liberty Swings” em parques municipais e escolas públicas. A ideia é instalar esse brinquedo em todos parques públicos desses países. Iniciativas como essa removem as barreiras da inacessibilidade, ajudando crianças com deficiência a interagir com seus amigos e, consequentemente essas crianças são incluídas em seus círculos sociais.
Quando há boa vontade e preocupação com o bem estar de toda uma população, um bom governo investe na questão da acessibilidade. No Brasil ainda não vimos uma iniciativa como essa, infelizmente.
Balanço "Liberty Swings"
Balanço "Liberty Swings"

Anac vai rever normas de atendimento a cadeirantes | Deficiente Ciente

Anac vai rever normas de atendimento a cadeirantes | Deficiente Ciente

Após cirurgia, menina irlandesa que tem paralisia cerebral dá seus primeiros passos | Deficiente Ciente

Após cirurgia, menina irlandesa que tem paralisia cerebral dá seus primeiros passos | Deficiente Ciente

Niamh Moriarty (Imagem: The Sun)
Niamh Moriarty após a cirurgia (Imagem: The Sun)
Caro leitor,
A matéria abaixo foi extraída da Revista Crescer.
Família de irlandesa de 5 anos arrecadou R$ 188 mil para ver sua filha andar
A menina irlandesa, 5 anos, passou a maior parte de sua vida sentada em uma cadeira de rodas ou usando muletas devido a uma diplegia espástica – paralisia cerebral que afeta os membros inferiores.
Mas em março deste ano, a menina de Dublin mudou a sua história após passar por uma cirurgia pioneira em Bristol, na Inglaterra.
Depois de uma campanha incansável para arrecadar as 60 mil libras (cerca de R$ 188 mil) necessárias para a difícil operação, os pais de Niamh, Tom e Dierdre, disseram estar muito satisfeitos com o progresso da filha.
“Tudo correu muito bem durante a cirurgia. Já faz três meses que Niahm passou pela operação e, apesar dela detestar as sessões de fisioterapia, sabemos que há um longo caminho pela frente”, disse Tom.
O pai da menina contou que, para facilitar o trabalho dos médicos, a família enfeitou toda a casa e os equipamentos de exercício da filha que passa por duas sessões de fisioterapia por dia .

Desenvolvidas pernas robóticas que imitam caminhar humano | Deficiente Ciente

Desenvolvidas pernas robóticas que imitam caminhar humano | Deficiente Ciente

O robô que imita o caminhar humano (DR)
O robô que imita o caminhar humano (DR)
A matéria abaixo foi extraída do site português “Público“.
Uma perna a seguir à outra. É este o conselho máximo que se pode dar a alguém para aprender a andar. Parece fácil, mas é um movimento bastante complexo. Basta olhar para a forma como os robôs humanóides caminham para se dar valor à naturalidade da passada humana. Mas uma equipa de cientistas da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, construiu pernas robóticas que imitam, da forma mais real possível, o caminhar humano.

Pai cria programa para se comunicar com filha que tem paralisia cerebral | Deficiente Ciente

Pai cria programa para se comunicar com filha que tem paralisia cerebral | Deficiente Ciente

Clara e seus pais (Foto: Diário de Pernambuco)
Clara e seus pais (Foto: Diário de Pernambuco)
Mais de 12 mil figuras, um programa de voz e um repertório ilimitado de frases e situações do dia a dia conectaram a pequena Clara com as pessoas e com a vida. É como se ela falasse através do tablet.

Foliões cadeirantes dão "show de alegria" no Fortal | Deficiente Ciente

Foliões cadeirantes dão "show de alegria" no Fortal | Deficiente Ciente

Antonio EduardoEduardo faz acrobacias com a cadeira de rodas no corredor da folia.  Cadeirantes não deixam de curtir do chão ao trio elétrico no Fortal 2012.
O artista de rua Antonio Eduardo roubou a cena no corredor da folia do Fortal após a passagem da Banda Eva neste sábado (22). Cadeirante devido à paralisia infantil, o folião de 34 anos diz que sempre aproveita para dar o seu show ao público dos camarotes. “Sempre gostei de fazer espetáculos. Há 18 anos.

Anac vai rever normas de atendimento a cadeirantes | Deficiente Ciente

Anac vai rever normas de atendimento a cadeirantes | Deficiente Ciente

domingo, 22 de julho de 2012

TECNOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

VIDE MATERIA SOBRE ESTE ASSUNTO  EM :  
Imagem da capa do livro, one uma mão humana encosta numa mão robótica

Título TECNOLOGIAS PARA A EDUCAÇAO INCLUSIVA

Autor DARCY RAIÇA

Editora AVERCAMP

ISBN 8589311481, 9788589311489

Num. págs. 184 páginas
https://www.google.com.br/webhp?source=search_app#hl=pt-BR&gs_nf=1&tok=U3jPC5M-eQYhjdPq9h8rAw&cp=38&gs_id=47&xhr=t&q=TECNOLOGIAS+PARA+A+EDUCA%C3%87%C3%83O+INCLUSIVA+darcy+rai%C3%A7a&pf=p&output=search&sclient=psy-ab&oq=TECNOLOGIAS+PARA+A+EDUCA%C3%87%C3%83O+INCLUSIVA+&gs_l=&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.r_qf.,cf.osb&fp=a7cfa4d01bcffb67&biw=1280&bih=649

O esporte e as crianças com necessidades especiais





Todos sabem que o esporte é uma das atividades mais importantes para uma criança com necessidades especiais, mas será que já nos perguntamos por quê?



Detalhamos neste artigo algumas das razões e oferecemos sugestões para que você possa escolher a atividade ideal para seu filho.



O que é esporte adaptado?

É a atividade física que se ajusta à redução da capacidade de uma pessoa em relação ao nível considerado "normal". Qualquer criança com uma deficiência motora, sensorial ou intelectual pode praticar esportes, desde que a prática seja adequada ao grau da patologia e esteja de acordo com seu gosto e qualidades pessoais.



Para isso, os pais devem confiar em sua observação e sensibilidade, já que ninguém conhece e compreende melhor as necessidades de seus filhos.



Uma vez tomada a decisão, é importante consultar o pediatra para verificar se a atividade oferece algum risco à saúde da criança.



É importante lembrar que as decisões não ocorrem da noite para o dia, mas se constroem ao longo do tempo. Portanto, não há problema algum em errar e escolher outra opção, se seu filho não se sente à vontade com a atividade escolhida.



Benefícios

O esporte adaptado estimula o desenvolvimento pessoal e social da criança. Na vida cotidiana, ela está acostumada a transitar em uma sociedade construída sobre parâmetros "normais". No entanto, muitas vezes tais parâmetros são as barreiras que ela precisa transpor diariamente. O esporte a ajuda a abstrair, por alguns momentos, dos inconvenientes que essas barreiras acarretam.



O esporte também fortalece a afetividade, na medida em que a criança pratica com outros colegas e é observado pelo público; a emotividade, já que tem a chance de descarregar tensões e expressar emoções; e o autocontrole, já que se vê obrigada a seguir um regulamento e certas normas de disciplina.



O esporte também favorece a habilidade perceptivo-motora, a coordenação, estimula o crescimento harmonioso e previne deformidades e vícios posturais.



Acima de tudo, a atividade nos ajuda a entender que todas as pessoas podem praticar esportes e beneficiar a coletividade . É o princípio da inserção social e o primeiro passo para a integração.



Equinoterapia

É um método terapêutico que utiliza o cavalo, as técnicas de equitação e as práticas equestres na reabilitação, integração e desenvolvimento físico, psíquico e social de pessoas com necessidades especiais.



É indicada em condições bastante variadas, como autismo, perturbações emocionais, paralisia cerebral, esclerose múltipla, retardo mental, deficiência visual, auditiva ou da linguagem, síndrome de Down, amputações ou insuficiência cardíaca.



Seus benefícios estão associados ao fato de ser uma atividade ao ar livre, em contato com a natureza e com um ser vivo distinto do ser humano, que possibilita o relacionamento com outras crianças. A frequência semanal oferece a possibilidade de construir uma rotina recreativa e de trabalho.



Natação

É um dos esportes adaptados mais procurados. Baseia-se em atividades educativas que realizam um trabalho de prevenção e reabilitação, aproveitando as propriedades físico-químicas do meio aquático para amortecer o impacto dos movimentos do corpo.



A natação terapêutica é uma atividade física aeróbica que promove o fortalecimento muscular, a manutenção da função articular, a coordenação dos movimentos, a reeducação respiratória e a postura corporal. Ajuda a criança a relaxar, a liberar tensões, a sentir-se segura e atingir metas em pouco tempo. Em outras palavras, desperta suas possibilidades, em vez de destacar suas limitações, fortalecendo a autoestima e a autonomia.



Esportes coletivos

Esportes como o futebol, o basquete, o hóquei e o rúgbi são indicados, desde que a condição da criança permita e exista uma escola especializada para praticá-los. Além de fortalecer as habilidades físicas e a motricidade, o esporte estimula o contato com outras crianças. Jogar com seus colegas permite a descentralização e a consciência sobre o outro, construindo a noção de grupo.



De forma geral, as crianças com necessidades especiais correm o risco de se tornar excessivamente egocêntricas. Todo o ambiente familiar e educativo gira ao seu redor. Ajudar seu filho a descobrir sua função e responsabilidades dentro de uma equipe é ensinar que ele também pode dar, e não só receber. Talvez este seja um dos maiores desafios que temos como pais, se quisermos orientar nosso filhos na direção de uma vida plena.

Ufscar faz evento sobre educação especial

A Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE), sedia o 5º Congresso Brasileiro de Educação Especial e o 7º Encontro Nacional de Pesquisadores da Educação Especial, entre os dias 14 e 17 de novembro. Com simpósios, mesas-redondas, minicursos e sessões de apresentações de trabalhos, o objetivo do evento é estimular e divulgar a produção científica por novas políticas educacionais de inclusão escolar. Os trabalhos acadêmicos devem ser entregues até 15 de agosto. A inscrição pode ser feita pelo site http://cbee-ufscar.com.br/node/15. As vagas são limitadas. Mais informações pelo telefone (16) 3351-9358 ou pelo e-mail cbee5@ufscar.br. (Da redação)

Deficientes Intelectuais disputarão as Paraolimpíadas de Londres

O Comitê Paraolímpico Internacional voltou a aceitar atletas com deficiência intelectual em suas competições. Fora desde os Jogos Paraolímpicos de 2000, em Sidney, quando a IPC alegou não haver instrumentos para qualificar a deficiência dos atletas, os deficientes intelectuais estão de volta aos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, porém, poderão disputar apenas quatro modalidades: Atletismo, Natação, Remo e Tênis de Mesa.

Juliano Miranda e Iliane Faust exibem, orgulhosos, as medalhas.


Iliane Faust e Juliano Miranda retornaram quinta-feira a Francisco Beltrão, depois de conquistar uma medalha de ouro e uma de bronze no Parapan-Americano de Guadalajara, no México. Os dois competem no tênis de mesa para deficientes intelectuais e, depois de diversas medalhas em competições nacionais, trazem mais essa conquista para Francisco Beltrão e para o Brasil.

Com o ouro, Iliane se classificou para as Paraolimpíadas de Londres, em 2012. Já Juliano deve ficar fora da competição, mas como tem apenas 20 anos é uma das esperanças de medalha para a competição em 2016, no Rio de Janeiro.
Com essa mudança a delegação brasileira terá dois ótimos paratletas em Londres: Lucas Maciel, do Guarujá em São Paulo e Iliane Faust, de Francisco Beltrão no Paraná, ambos do tênis de mesa. Lucas Maciel não perde uma partida há 17 anos, inclusive contra mesatenistas que não possuem deficiência e coleciona uma série de títulos e conquistas pessoais.

Lucas Maciel luta contra as adversidades desde o primeiro dia de vida, sua mãe biológica o entregou a Pastoral da Saúde assim que ele nasceu, e logo depois acabou adotado por sua mãe de criação mesmo após de diagnosticado como portador de Deficiência Intelectual.

Lucas sofreu uma série de preconceitos, principalmente na escola, e não conseguiu ser alfabetizado. “Ele sofreu todo tipo de preconceito, por ser negro, pobre e principalmente portador de deficiência. Cheguei a ouvir de uma professora que deveria ensiná-lo a lavar pratos para que ele tivesse alguma utilidade na vida”, conta a mãe adotiva Maria Salete Martins.

A utilidade ele encontrou no esporte, o caminho era o tênis de mesa, e lá ele ganhou medalhas, superou preconceitos e hoje, com 32 anos é reconhecido mundialmente como um dos melhores na modalidade, atualmente é campeão paulista, brasileiro, parapan-americano e mundial.

Iliane Faust também vai a Londres e treina desde os oito anos de idade quando entrou na APAE. Também de família muito humilde passou diversas dificuldades e sofreu muito com o preconceito pela deficiência. Teve problemas sérios na alfabetização e encontrou sucesso no esporte.

Seu comportamento é muito parecido com o do Lucas, é carinhosa, dedicada e principalmente treina muito. Iliane já foi casada, se separou e hoje com 36 anos tem um filho que não possui deficiência Intelectual e um novo companheiro.

Iliane também coleciona uma série de títulos, participou de três competições no exterior em 2011: 1º Campeonato Americano de Tênis de Mesa para Deficientes Intelectuais, de 26 de junho a 01 de julho em Caracas, na Venezuela; IIIº Global Games, de 24 de setembro a 04 de outubro em Genova, na Itália; Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011, de 08 a 22 de novembro em Guadalajara, no México, onde recebeu a medalha de ouro, junto com Lucas e conquistaram vaga das Américas para a Paraolimpíada de Londres 2012.

Preconceito, superação e conquistas marcam atletas com Deficiência Intelectual que disputarão as Paraolimpíadas de Londres 2012

JORNAL BRASIL - matérias - Preconceito, superação e conquistas marcam atletas com Deficiência Intelectual que disputarão as Paraolimpíadas de Londres 2012

NÚCLEO DE APOIO INTEGRADO AO A.E.E - Lins/SP: Curso Educação Física Adaptada

NÚCLEO DE APOIO INTEGRADO AO A.E.E - Lins/SP: Curso Educação Física Adaptada: Em 04 de junho de 2012, das 14h às 18h o Unisalesiano promoveu o Curso de Educação Física Adaptada voltado aos educadores físicos e profissi...

Brasil nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos

Antena Cultural: Brasil nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos: O Brasil competiu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Verão em 1920, e participou de cada edição dos Jogos desde então, com exceção...

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Pequenos(as) do RS: ACONDROPLASIA: Diagnóstico e Complicações: Olá pessoal segue um bélissimo trabalho sobre o Tema Acondroplasia, disponibilizado através da REDE SARAH HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO. ...

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ROUPAS PERSONALIZADAS: TRAJES NOIVOS ANÕES

Pequenos(as) do RS: ROUPAS PERSONALIZADAS: TRAJES NOIVOS ANÕES: Muitos casais se preocupam demais com a roupa da noiva, mas se esquecem de dar a devida atenção para os trajes, bem como para os acess...

Pequenos(as) do RS: Quer ganhar um Adesivo do Pequenos do RS ?

Pequenos(as) do RS: Quer ganhar um Adesivo do Pequenos do RS ?: E aee Pessoal  Vocês já têm o Adesivo dos Pequenos do RS ? Não ? Tão esperando o que então , para ganhar o Adesivo. Basta realizar uma doaç...

Vídeo Final Perfil Surdocegos

Pequenos(as) do RS: LIGADO EM SAÚDE - NANISMO

Pequenos(as) do RS: LIGADO EM SAÚDE - NANISMO: Olá Pessoal , confiram a reportagem sobre nansimo que passou nessa Quarta Feira  18/07 no Canal Saúde  , o vídeo é extenso , mas vale mui...
Pequenos(as) do RS

O Processo de comunicação dos Surdocegos

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Canal britânico começa “aquecimento” das Paraolimpíadas com belo vídeo motivacional


Canal britânico começa “aquecimento” das Paraolimpíadas com belo vídeo motivacional

Os Jogos Olímpicos começam dentro de poucos dias, mas na Inglaterra já há quem esteja de olho no evento seguinte, os Jogos Paraolímpicos. O canal 4, emissora oficial da competição no Reino Unido divulgou um vídeo sobre a competição.
Juntamente com uma edição de imagens e uma trilha motivacional, o vídeo convida o telespectador para os Jogos usando o desafio de vida destes “superatletas”. Veja:
esqueça tudo que você achava que conhecia sobre resistência;
esqueça tudo que você achava que sabia sobre humanos;
é hora de batalhar.
Conheça os superhumanos

SALA MULTIESPECIAL - PROFESSORA ANDRÉA: OS 10 MANDAMENTOS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

SALA MULTIESPECIAL - PROFESSORA ANDRÉA: OS 10 MANDAMENTOS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Atleta brasileiro sem pernas descarta copiar trajetória de Pistorius para disputar Paralimpíadas


Alan Fonteles é esperança do Brasil em quatro provas dos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012

Alan Fonteles é esperança do Brasil em quatro provas dos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012
http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2012/07/17/brasileiro-sem-pernas-se-mira-em-pistorius-mas-descarta-copiar-luta-para-disputar-olimpiada.htm

Alan Fonteles, esperança brasileira na Paraolimpíada





O estádio Olímpico de Londres testemunhará um novo capítulo do esporte sendo escrito no começo de agosto, quando Oscar Pistorius disputar a prova dos 4x100 m usando próteses no lugar das pernas e competindo contra adversários sem nenhum tipo de deficiência. Semanas depois da agendada inédita façanha, o ídolo sul-africano voltará ao mesmo local para participar da Paraolimpíada, em evento que terá o brasileiro Alan Fonteles como um de seus principais rivais.



Aos 19 anos, o jovem Fonteles desponta como um sucessor de Pistorius, atleta que vem dominando as provas de velocidade do atletismo paraolímpico nos últimos anos e pleiteando uma oportunidade na "esfera olímpica". No entanto, apesar de admitir a inspiração no "revolucionário" sul-africano, o brasileiro descarta trilhar o mesmo caminho de busca de espaço em competição com adversários sem deficiência.



Ver em tamanho maior

Alan Fonteles, esperança brasileira na Paraolimpíada





Foto 2 de 12 - Brasileiro rival de Oscar Pistorius em três provas individuais na Paraolimpíada usa próteses vindas da Islândia Leonardo Soares/UOL

"Eu já competi em competições convencionais, da Federação Paulista, já ganhei algumas baterias em minha prova. Mas eu não penso em chegar em uma Olimpíada, um Mundial. Ele (Pistorius) está superando os limites, fazendo o sonho de quebrar mais essa barreira. Mas os Jogos Paraolímpicos foram feitos para pessoas com algum tipo de deficiência. Por isso, não vejo motivo de querer ir para uma Olimpíada. Os Jogos Paraolímpicos já vêm separando essa parte do olímpico e do paraolímpico", disse Fonteles em entrevista ao UOL Esporte.



"Vai que um dia um olímpico queira disputar uma Paraolimpíada, aí vai ser uma turbulência muito grande. É um grande marco na história do atletismo [sobre a façanha Pistorius], mas não vejo fazendo isso na minha carreira", acrescenta o brasileiro.



PRÓTESES VÊM DA ISLÂNDIA





Há até poucos anos, nas vésperas dos Jogos de Pequim, Alan Fonteles não contava com próteses especiais para competição. Hoje em dia o atleta brasileiro usa material de ponta, feito de fibra de carbono e produzido na Islândia.



"Consegui próteses de correr em 2008, antes eu corria com próteses de madeira mesmo, de uso diário. Com a ajuda dos meus patrocinadores, eu tive essa possibilidade de correr com próteses de fibra de carbono", diz o jovem.



Fonteles usa a mesma prótese adotada pelo ídolo Pistorius e ganhará um novo modelo especialmente para os Jogos de Londres. Hoje em dia o brasileiro conta com um material para treinos e outro exclusivo para competição.

Alan será rival de Pistorius em quatro provas nos Jogos Paraolímpicos, com realização de 29 de agosto a 9 de setembro, em Londres. O brasileiro estará lado a lado com o ilustre atleta nos 100 m, 200 m e 400 m, além da disputa no revezamento 4x10 m. Ambos os velocistas integram a categoria T43, para biamputados, mas em razão da falta de adversários suficientes competem na T44, que conta com integrantes com deficiência unilateral.



O velocista já dividiu a raia com Pistorius em alguns eventos internacionais, como no Mundial de 2011 na Nova Zelândia.



O brasileiro Alan conta que, pelo fato de serem biamputados, compartilha com o sul-africano a dificuldade de ganhar velocidade na largada. Talvez a limitação em comum tenha aproximado os rivais, que desfrutam de uma relação de cordialidade fora das pistas.



"Ele é um cara muito tranquilo. Admiro bastante a pessoa dele, me espelho nele como atleta e na pessoa que ele é. Ele conversa, tira brincadeiras. Ele é uma excelente pessoa e um excelente atleta também. Na pista é competição, mas fora a gente é amigos", conta.



Natural de Ananindeua, Estado do Pará, Alan Fonteles nasceu com uma falha congênita que não permitiu que suas pernas se desenvolvessem completamente - elas cresceram apenas até um pouco abaixo do joelho.



PISTORIUS: LONDRES COM CONVITE



O sul-africano Oscar Pistorius vai disputar os Jogos Olímpicos pela primeira vez. No começo de julho, o atleta biamputado foi convocado pela federação de atletismo de seu país para disputar o revezamento 4x400 m com a equipe vice-campeã mundial da prova.



A estreia na Olimpíada já poderia ter acontecido há quatro anos, mas na época Pistorius foi impedido porque alguns dirigentes esportivos consideravam que suas próteses flexíveis de fibra de carbono lhe davam vantagem sobre os rivais. O sul-africano então brigou na Justiça pelo direito de correr com elas, venceu a disputa e participou, no ano passado, do Mundial de atletismo em Daegu, na Coreia do Sul.



Neste evento, nos 400 m rasos, sua principal prova, Pistorius não chegou à final e passou sem se destacar. No revezamento, se meteu em uma polêmica. O biamputado ajudou a equipe da África do Sul a ir à decisão, mas foi cortado da prova principal. De fora, viu seus companheiros ficarem com a prata, e reclamou que, se o time tivesse repetido o tempo executado com ele na pista, teria levado o ouro.



Neste ano, a classificação para a Olimpíada foi complicada para o sul-africano. Em março, Pistorius conseguiu o índice dos 400 m, mas a federação de seu país exige que os atletas alcancem a marca duas vezes. O velocista chegou a ficar a 0s22 da meta estipulada, mas não repetiu o tempo de classificação. Assim, a vaga veio só através do convite para o revezamento.

Ainda menino, aos 8 anos, se interessou pelo atletismo quando viu na TV uma competição com o ex-velocista Robson Caetano em ação. Pouco depois o garoto conseguiu ingressar em uma equipe de treinos, a despeito de não contar com equipamento específico de esporte. Na época, o futuro rival de Oscar Pistorius precisava se adaptar à corrida com suas próteses de madeira.



Hoje Alan reside em São Caetano, conta com patrocinadores pessoais e foi abraçado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro como um dos principais atletas da entidade. O jovem paraense leva na bagagem a Londres a experiência da precoce participação nos Jogos de Pequim, ainda aos 15 anos de idade, quando faturou a prata no revezamento 4x100 m.



O currículo de Fonteles ainda inclui o bicampeonato mundial juvenil nos EUA (100 m e 200 m) e a terceira colocação no Mundial da Nova Zelândia em 2011, nos 100 m, em prova vencida pelo colega Pistorius.



Em Londres, a meta de Alan Fonteles é conseguir medalha em uma das três provas individuais em que está classificado. O brasileiro diz que os tempos recentes dos 200 m e 400 m estão bem equilibrados, mas entrega um otimismo especial em relação à participação nos 100 m.



Mas, se hoje é um desafiante, em um cenário dominado pelo ídolo paraolímpico sul-africano, Fonteles se apoia na sua juventude e olha para os Jogos do Rio de Janeiro em 2016 com a meta de, quem sabe, ser o "próximo Pistorius".



"Dá para pensar [em dominar as provas de velocidade do atletismo paraolímpico]. Estou em busca de conseguir esse feito em 2012. Mas devo ser realista para 2016, dar uma ênfase de estar bem, bem melhor do que agora”, diz Fonteles. “Em 2016 quero colher bons frutos, e chegar também em 2020, 2024. Sou muito novo", conclui.



COMPARAÇÃO DAS MELHORES MARCAS DE FONTELES E PISTORIUS





Fonteles (de camiseta amarela) disputa prova com Pistorius (de verde) no Mundial 2011

OSCAR PISTORIUS ALAN FONTELES

100 m – 10s91 (recorde mundial)

200 m – 21s58 (recorde mundial)

400 m* – 47s49 (recorde mundial)

(fez 45s07 em evento de "atletismo olímpico") 100 m – 11s23

200 m – 22s45

400 m – 54s67

Cientistas criam chip para que pessoas com deficiência possam voltar a andar

Segundo grupo de pesquisadores da USP de São Carlos, aparelho seria implantado em parte externa do córtex cerebral e comandaria os movimentos por meio de um exoesqueleto



Em Avatar, filme dirigido por James Cameron, o ex-fuzileiro Jake Sully (interpretado por Sam Worthington) é paraplégico. Mas, quando decide participar do Programa Avatar, suas conexões neurais o conectam a um avatar e então o ex-fuzileiro consegue andar. No filme, isso só ocorre quando o cérebro de Sully consegue controlar, de forma virtual, o seu avatar no belo mundo de Pandora.



No mundo real, apesar de muitos estudos científicos sobre o tema, ainda não é possível fazer uma pessoa com as limitações de Jake Sully voltar a andar. Mas cientistas brasileiros estimam que isso pode começar a ocorrer em 2030. A ideia de pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, é que um chip seja implantado na parte mais externa do córtex cerebral. Quando for ativado, esse dispositivo poderá comandar os movimentos de uma pessoa com deficiência física por meio de um exoesqueleto (espécie de esqueleto artificial feito de metais resistentes).



“À medida que um campo magnético mantido fora da cabeça se aproximasse desse chip, ele iria se energizar e passaria a ler e enviar os comandos do cérebro para fora, utilizando essa mesma energia”, explicou em entrevista à Agência Brasil Mario Alexandre Gazziro, professor do Departamento de Ciência da Computação da USP.



O mecanismo está em estudo por um grupo de pesquisadores de São Carlos, do qual participa Gazziro. A pesquisa está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, com a participação do professor Stephen Saddow. “Certamente essa é a solução mais promissora para fazer com que, por meio de esqueletos mecânicos ou robotizados, paraplégicos e pessoas com outras deficiências voltem a andar de novo”, disse o professor da USP.



Atualmente, segundo ele, o que existe em termos de experimento nesse sentido é a instalação de eletrodos no cérebro. “O que se faz é colocar o eletrodo dentro do cérebro, diretamente, nos experimentos. Não está disponível comercialmente nem aprovado pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]“, lembrou Gazziro.



O novo chip, no entanto, funcionaria de forma semelhante ao sistema implantado no personagem Neo, do filme Matrix, mas sem o uso de um fio. “Imagine que aquela conexão na cabeça que é feita neles [personagens do filme] seria feita só de se chegar próximo [à cabeça]. Esta é a nossa proposta: uma interface em que colocamos um chip dentro do cérebro e ‘conversamos’ com o chip só de chegarmos próximo [a ele]“, disse.



Além do chip sem fio, uma condição para que um paraplégico volte a andar, nessa situação, será o desenvolvimento de exoesqueletos. “Precisará ter um exoesqueleto, um esqueleto para movimentar perna e braço. Esse exoesqueleto teria uma antena, escondida embaixo do cabelo. O chip seria colocado em uma região específica do córtex. E a pessoa aprenderia a usar aquele membro eletrônico. Seria como aprender a andar de novo”, explicou o professor. Segundo Gazziro, a tecnologia de criação do exoesqueleto está bem encaminhada.



A pesquisa, que será desenvolvida no instituto durante três anos, pretende focar no desenvolvimento de chips sem fio e de baixo consumo. Eles serão feitos com material biocompatível, como o carbeto de silício, que, segundo a equipe de pesquisa coordenada por Saddow, tem a propriedade necessária para desenvolver uma interface cerebral.



“É um chip especificamente desenhado para ser interligado ao córtex motor. O que fazemos aqui é uma complementação do estudo do professor Miguel Nicolelis [que pretende construir um exoesqueleto robótico, comandado diretamente pelo cérebro, para que pessoas com paralisia voltem a andar], que tem conhecimento das pesquisas feitas em São Carlos. O que fazemos é propor uma solução para tirar o fio que atualmente seria usado em uma interface cerebral”, disse o professor.



O estudo está dividido em duas partes. A primeira aborda a questão da biocompatibilidade, que já foi resolvida pela universidade norte-americana. A outra, considerada um gargalo no mundo científico, trata da redução do consumo de energia pelo chip, o que ficará a cargo dos pesquisadores da USP. “Em parceria com o pessoal do sul da Flórida, estamos desenvolvendo novas técnicas para baixar o consumo do chip de forma que, nos próximos quatro ou cinco anos, consigamos ter um com pouca energia conseguindo funcionar dentro do cérebro”, disse o professor.



Depois de desenvolvido, o chip de baixo consumo será testado em ratos. “Nossa estimativa é que isso [implantar o chip em ser humano com sucesso] possa vir a se tornar corriqueiro no dia a dia em torno de 2030. O processo de validação para humanos leva mais de dez anos. Estamos com o plano de terminar nossos chips entre 2018 e 2020. A partir daí, serão mais dez anos de estudos clínicos para poder validar para uso comercial”, explicou.



O estudo, denominado ‘Interface Neural Implantável’, foi aprovado pelo programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “Atualmente temos R$ 250 mil, que acabaram de ser aprovados. E estamos pleiteando mais R$ 2 milhões nos próximos anos. Mas, como vamos usar a fábrica de chip experimental da Flórida, esses R$ 250 mil já vão ser suficientes para fazer os primeiros. Não estamos com carência de recursos. Para cumprir essa meta para os primeiros chips, esse orçamento já cobre. Mas estamos pedindo mais orçamento para aprimorar e construir processos de fabricação industrial aqui”, disse Gazziro.



Além de possibilitar que, no futuro, pessoas com deficiência possam voltar a andar, o projeto pretende impulsionar a pesquisa e a indústria nacional. “Se esse projeto for bem administrado, mantendo a propriedade intelectual e fazendo a transferência para a indústria, ajudará não só as pessoas, mas a indústria médica no país. O interessante seria dar incentivo para que empresas nacionais, via incubadoras, fabricassem esses sistemas, podendo gerar renda [para o país]“, destacou o professor.



Fonte:Estadão.com.br

terça-feira, 17 de julho de 2012

Pré-inscrições para as Paraolimpíadas Escolares 20...

AEE - Atendimento Educacional Especializado Sala Multifuncional: Pré-inscrições para as Paraolimpíadas Escolares 20...: Abertas pré-inscrições para as Paraolimpíadas Escolares 2012 Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência São Paulo - SP, 05...

O nadador Daniel Dias (integrante do Time São Paulo Paralímpico*), campeão paralímpico e recordista mundial em piscina curta e longa, será o porta-bandeira do Brasil na abertura dos Jogos Paralímpicos de Londres.

Comitê Paralímpico Brasileiro



A cerimônia do maior evento paradesportivo do planeta ocorrerá no dia 29 de agosto, no Estádio Olímpico.
Nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011, Daniel conquistou 11 ouros, tornando-se o maior medalhista em uma única edição do evento. No Parapan do Rio, em 2007, Daniel havia conquistado oito ouros. Em Paralimpíadas, o brasileiro também brilhou. Em sua estreia, nos Jogos de Pequim, Daniel ganhou quatro ouros, quatro pratas e um bronze. Eleito melhor do mundo em 2009, quando recebeu o Prêmio Laureus, o “Oscar do Esporte”, Daniel bateu cinco recordes mundiais no último mundial da modalidade, na Holanda.
“Recebi o convite do presidente do CPB, Andrew Parsons, neste fim de semana, e realmente fiquei muito feliz. Foi uma surpresa maravilhosa. Confesso que a ficha ainda não caiu, mas estou extremamente honrado em poder representar todo o povo brasileiro, meus 181 amigos e companheiros de Paralimpíada, e, em especial, toda a comunidade de pessoas com deficiência do Brasil. Só posso dizer que é com grande prazer que vou carregar essa bandeira”, falou, emocionado, Daniel.
“Seus recordes mundiais e suas inúmeras vitórias, como a honra de ser um dos quatro brasileiros que já conquistaram o Laureus, credenciam o Daniel Dias como o atleta que irá carregar a bandeira brasileira durante a abertura dos Jogos Paralímpicos de Londres. Ele sintetiza bem os quatro valores do Movimento Paralímpico Internacional: coragem, determinação, inspiração e igualdade. Tenho certeza de que todos os atletas se sentirão honrados em tê-lo como representante”, comentou o presidente do CPB, Andrew Parsons.
Daniel buscará seis ouros em suas provas individuais, além do pódio nas outras duas provas que nadará, nos Jogos de Londres. “Vou nadar ainda mais motivado em poder retribuir tanto carinho e torcida. Quero ajudar o Brasil a trazer para casa muitas medalhas”, finalizou Daniel.
Nascido em Campinas, Daniel Dias tem 24 anos. Atualmente, mora em Bragança Paulista, São Paulo.
Time São Paulo Paralímpico*
O Time São Paulo Paralímpico foi criado a partir da assinatura de um convênio entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A missão do Time São Paulo é controlar e avaliar ações de suporte ao desenvolvimento esportivo de atletas paralímpicos de alto nível, vinculados ao Estado de São Paulo, e que apresentem potencial de bom desempenho nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e Jogos Paralímpicos Rio 2016.
O CPB e o Governo do Estado de São Paulo somam esforços no sentido de reunir conhecimento técnico, experiência, organização e recursos financeiros, com o objetivo de elaborar e gerenciar ações planejadas que irão compor diretamente a estruturação do treinamento esportivo de alto rendimento para estes atletas, assim como realizar indiretamente ações que proporcionem o desenvolvimento de modalidades paralímpicas em todo o estado.
Esta viabilização de apoio do Poder Público ao Esporte Paralímpico de alto rendimento, além de proporcionar uma representatividade esportiva internacional de qualidade para o esporte estadual, incentivará ainda a prática esportiva social e a promoção da saúde em considerável parcela da população com deficiência do Estado de São Paulo.
Comunicação CPB (imprensa@cpb.org.br)
Janaína Lazzaretti
Ananda Rope
Estagiário: Jorge Macedo

Comitê Paralímpico Brasileiro - O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) inicia nesta segunda-feira, 16, o registro de candidatos para a eleição do novo Conselho de Atletas

Comitê Paralímpico Brasileiro


O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) inicia nesta segunda-feira, 16, o registro de candidatos para a eleição do novo Conselho de Atletas, que acontecerá entre os dias 27 e 29 de agosto, durante as Paralimpíadas de Londres, na Vila Paralímpica. Os interessados têm até o dia 2 de agosto para enviarem a ficha de candidatura (anexada abaixo) para o email eleicaoca@cpb.org.br.
De acordo com o Regimento Interno do Conselho, podem candidatar-se atletas de todas as modalidades que disputaram a edição dos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004 ou Pequim 2008. Apenas os atletas participantes da Delegação Brasileira nos Jogos de Londres 2012 terão direito a voto.
“O Conselho de Atletas é uma instância importante dentro do Comitê Paralímpico Brasileiro e pela primeira vez os atletas poderão eleger seus representantes. Espero muitos e bons candidatos e que nossos atletas participem ativamente do processo de votação em Londres”, afirmou o presidente do CPB, Andrew Parsons.
Ao final serão eleitos sete atletas, que deverão ser de diferentes modalidades. Caso mais de um atleta da mesma modalidade seja eleito, tomará posse apenas o que receber o maior número de votos.

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Posted: 17 Jul 2012 03:33 AM PDT
As amigas do time e a técnica estão orgulhosas em relação ao desempenho de Annabelle Turner (Foto/ Reprodução: Daily Mail)As amigas do time e a técnica estão orgulhosas em relação ao desempenho de Annabelle Turner (Foto/ Reprodução: Daily Mail)
Annabelle Turner perdeu a perna, mas não a habilidade de empolgar o público. Segundo o site “Mail Online”, a jovem foi atropelada por um caminhão enquanto pedalava em direção à aula de dança, e precisou amputar o membro do joelho para baixo. Isso não impediu que ela continuasse a atuar como líder de torcida.
Sete meses após o acidente, Annabelle já está de volta às apresentações.
- Eu não queria ficar em casa trancada, pensando no acidente. E eu queria continuar a fazer dança e ser parte da torcida. Se você ama alguma coisa, nada pode te impedir de fazer isso. Eu posso dizer honestamente que sem minha dança e sem as líderes de torcida eu não estaria aqui hoje, e não conseguiria passar por isso sem o apoio das minhas colegas – contou Annabele.
Determinação: Annabelle desafiou todas as probabilidades, após perder a perna e voltou para o time para brilhar ainda mais (Foto/ Reprodução: Daily Mail).Determinação: Annabelle desafiou todas as probabilidades após perder a perna, e voltou para o time para brilhar ainda mais (Foto/ Reprodução: Daily Mail).
A britânica da cidade de Bristol, na Inglaterra, voltou aos ensaios um mês após o acidente. Apesar de ainda estar se adaptando às muletas, Annabelle participava das coreografias e dava opiniões sobre as rotinas de dança. Ela também não abandonou os estudos. A formatura na universidade acontece na semana que vem.
- Eu me senti incrível por ainda poder dançar. Eu sou uma dançarina, sempre fui e sempre serei. E nada pode impedir isso – garante ela.
Estudiosa: Annabelle continua seus estudos e vai se formar  na universidade (Foto/ Reprodução: Daily Mail).Estudiosa: Annabelle continua seus estudos e vai se formar na universidade (Foto/ Reprodução: Daily Mail).
 Paixão: Annabelle sempre amou dançar  e ser líder de torcida (Foto/ Reprodução: Daily Mail). Paixão: Annabelle sempre amou dançar e ser líder de torcida (Foto/ Reprodução: Daily Mail).
Fonte: Extra Globo

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