sábado, 17 de dezembro de 2011

Educação Especial: A construção da autoimagem

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Quem, olhando-se no espelho, já não se achou feio? Ou achava que o nariz era torto; ou muito grande; ou que as orelhas eram de abano; ou que o cabelo era muito crespo, ou muito liso; ou que era muito gordo, ou muito magro; ou que era muito baixo, ou muito alto?




Lembro-me de uma vez quando minha mãe resolveu dar uma de cabeleireira (para economizar) e cortou meu cabelo de tal maneira que parecia que tinha colocado uma tigela emborcada sobre a minha cabeça e passado a tesoura (só parecia). Quando meu pai chegou em casa, apelidou-me de “Tumukumaki” (havia um programa humorístico na TV que apresentava um índio engraçado e feio com esse nome). Ao me olhar no espelho naquele dia, comecei a chorar. Pensei: “Ninguém gosta de mim! Eu sou muito feia!”



Você já passou por algo parecido? Se já, então saberá como uma criança se sente quando alguém não a valoriza como ela gostaria de ser valorizada, ou quando ela não se considera importante o suficiente para merecer algo melhor.

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