Paraolimpíadas devem provocar mudança de atitude em relação aos deficientes
Após discussões com o (COI), dirigentes da Rio 2016 se reúnem para debater os Jogos Paraolímpicos e seus legados para a cidade
Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro
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Mudar a atitude das pessoas em relação ao deficiente físico. Este é um dos mais importantes legados que os Jogos Paraolímpicos devem deixar para o Rio de Janeiro em 2016. Para que isso seja possível, segundo informou Carlos Artur Nuzman, presidente do Rio, 2016, muita coisa deve ser feita. O anúncio do projeto Paraolímpico foi feito neste sábado (22), após o término do seminário de orientação do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC, da sigla em inglês).
Divulgação |
Andrew Parsons, presidente da CPB; Xavier Gonzalez, presidente do IPC e o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Nuzman
Xavier Gonzalez, presidente do IPC, também presente à coletiva de imprensa, na Barra da Tijuca, destacou dois pontos importantes que a preparação para a realização dos Jogos Paraolímpicos devem levar em consideração. “A acessibilidade e a inclusão social precisam ser levadas a sério a cada novo passo. É importante que as especificidades de um evento como este sejam compreendidas em sua plenitude”, afirmou ele.
Nuzman adiantou que, como parte desta preparação, deverá ser realizado, em breve, um seminário de acessibilidade, voltado para órgãos do governo, comitês organizadores da Copa de 2014 e Rio 2016 e para a imprensa. “Precisamos mudar o DNA do povo, para que se entenda de que forma os deficientes podem estar inseridos no futuro próximo”, disse o presidente do Comitê Olímpico. “É uma continuação mais profunda do que deve ser feito, para promovermos saúde e convívio social. Este é o poder de transformação do esporte inseridos no espírito dos Jogos Paraolímpicos”, definiu Andrew Parsons, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB).
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